Nascer e Longevidade
Mesmo que a verdade tenha sido cultivada pelos fatos, a interpretação, por sua vez, germinará de um solo fértil.
NASCER É HONRA
O que esta faltando no coração do ser humano,
amor ou compreensão?.
Ou a capacidade de entender que tudo
é ilusão?.
Sempre fantasiamos uma vida perfeita desde que,
eramos crianças.
Só que antes disso os nossos tutores,
os pais.
Já sonhava com uma vida perfeita
para nós.
Agora vejamos bem: O nosso Criador,
enviou o seu único Filho á terra,
Com um só proposito, que é nos ensina-se,
o que é o amor.
Mais antes foram escolhidos a dedo os pais e parentes
que Ele haveria de ter aqui na terra.
E o mais surpreendente, foi que ele nasceu de pais
pobres materialmente,
Só que muito ricos no temor e na fé
ao Criador.
Resumindo, eles eram de bom agrado aos olhos
do Pai.
E assim o nosso Salvador chegou á este
mundo.
Sem um teto decente aos olhos do homem
para nascer,
Mais aos olhos do Criador era perfeito
aquele local,
Ali!. O estábulo e uma manjedoura cercado
de animais.
Só que não estamos falando de um
ser qualquer,
Estamos descrevendo o nascimento do único
Filho do Criador.
Pois, por Ele ser o Dono de todas as coisas, do ouro
e da prata, e das pedras preciosas.
Tanto aqui na terra como no universo inteiro e
no céu.
Poderia sim, ter feito o nosso Salvador nascer em uma
família rica materialmente.
Mais o nosso Criador não quis que fosse assim,
seria fácil demais.
Muitos de nós vagamos pelo mundo como o Salvador
um dia vagou.
Só não anunciamos o amor intensamente como o
Salvador anunciou.
Até queremos viver como Ele viveu e andar
como Ele andou,
Mais só damos voltas em torno do
nosso próprio ego.
Não resistimos as coisas deste mundo, pois quanto mais temos,
mais queremos ter.
Não dá, e nem posso abrir exceções para uns, e
para outros não.
Desculpa, mais somos todos farinha do mesmo
saco.
Queremos viver, mais não queremos dar
a vida.
Queremos ser salvos, mais não queremos
salvar.
Nos destruirmos pouco á pouco até não
resta mais nada.
Cantamos canções de adoração ao Criador e
ao Salvador.
Levantamos as nossas mãos para o alto em sinal de respeito
mais não nos respeitamos.
Nos ajoelhamos e fechamos os olhos para as orações, mais
não temos fé no que Cremos.
E quando oramos, só sabemos pedir, até mesmo o que não
necessitamos.
Mais não sabemos agradecer pelas dores e as aflições, pois nos
acostumamos á não aceitar as coisas ruins.
Pois nascer com o Salvador nasceu
é honra.
E morrer como Ele morreu
é dadiva.
São palavras que poucos irão
intender.
Pois para ser como Ele foi, não se aprece,
nunca chegaremos lá.
Mais para ser seus imitadores há um pequena
chance e também á um preço.
Deixar de ser quem somos não é fácil,
mais é necessário.
E só assim iremos conseguir seguir os
passos do nosso Salvador.
Começar a existir como vivo é nascer, deixar de existir como vivo é morrer – mas o nascer e o morrer nada têm que ver com a Vida.
Precisamos um do outro: na vida para nascer e viver... na morte para o preparo fúnebre e o adeus final.
Jingle bells, jingles bells... época! O Natal é realmente lindo, temos músicas, danças, e comidas. O Natal é ótimo, isto não há com negar, mas mesmo nesse esplendido dia, pobre ainda é pobre e fome sempre será fome.
Eu era só mais um dos garotos de rua, porem tinha a vantagem de não ter um dos olhos, o que atraia certos olhares de pena. Pode ser irônico, mas o Natal era o período onde eu menos ganhava, talvez porque as pessoas gastam tudo que têm com presentes caros, e acaba não sobrando nada para dividir, é, provavelmente é isso.
Era realmente triste ter que olhar todas aquelas famílias passando por mim como se eu não existisse, enquanto elas iam para restaurantes chiques e luxuosos. A pior parte de todas eram as decorações natalinas, sabe, ter que presenciar pessoas dando mais atenção a uma arvore do que a um ser humano.
Já eram quase doze da noite e o frio gélido já estava enfraquecendo o meu corpo, até que um cobertor me cobriu e recuperou minhas forças.
- Está realmente frio, né? - Ele era um garoto que aparentava ter a minha idade, por suas roupas supus que era filho de algum burguês. - Como ganhou este machucado?
- Acidente. - O garoto sorriu enquanto colocava comida em um prato.
- Seu olho não aparenta sinais de infecção, como se tivesse sido tratado imediatamente. Eu tenho um vida perfeita, tenho amigos, uma família bem rica. Tenho certeza que nunca vou conseguir imaginar toda a dor que você já sentiu, mas... - Ele não terminou a frase, simplesmente deu um beijo em minha testa, um beijo caloroso e gentil. Eu nunca tive um lar, uma mãe, no entanto, tenho certeza que era isso que sentiria se o tivesse.
Havia sido tudo um sonho, provavelmente eu alucinei por conta do frio, porem aquele beijo fez o frio passar um pouco.
“O QUE ME DIZ DO RECOMEÇO”
O que me diz do Recomeço.
O que me diz de seu nascimento
O que me diz de meu nascimento
O que me diz de nosso nascimento
Que ninguém vai poder nascer por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de suas primeiras palavras
O que me diz de minhas primeiras palavras
O que me diz de nossas primeiras palavras
Que ninguém vai poder falar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seus primeiros passos
O que me diz de meus primeiros passos
O que me diz de nossos primeiros passos
Que ninguém vai poder caminhar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de suas brincadeiras
O que me diz de minhas brincadeiras
O que me diz de nossas brincadeiras
Que ninguém vai poder brincar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seus sonhos
O que me diz de meus sonhos
O que me diz de nossos sonhos
Que ninguém vai poder sonhar por nós
O que me diz do Recomeço
O que me diz de sua vida
O que me diz de minha vida
O que me diz de nossas vidas
Que ninguém vai poder viver por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de suas viagens
O que me diz de minhas viagens
O que me diz de nossas viagens
Que ninguém vai poder viajar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de suas alegrias
O que me diz de minhas alegrias
O que me diz de nossas alegrias
Que ninguém vai poder alegrar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seu trabalho
O que me diz de meu trabalho
O que me diz de nosso trabalho
Que ninguém vai poder trabalhar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de sua saúde
O que me diz de minha saúde
O que me diz da nossa saúde
Que ninguém vai poder cuidar por nós
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seu futuro
O que me diz de meu futuro
O que me diz de nosso futuro
Que ninguém vai poder compartilhar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seu amor
O que me diz de meu amor
O que me diz de nosso amor
Que ninguém vai poder amar por nós.
O que me diz do Recomeço
O que me diz de seu recomeço
O que me diz de meu recomeço
O que me diz de nosso recomeço
Que ninguém vai poder recomeçar por nós.
O que me diz do Recomeço
Que tal nós recomeçarmos por nós?
Cassia Guimarães
Nascer, viver e morrer são três atos constantes da encenação vital, sendo inteligente nenhuma saber da outra antes da hora e exatamente no momento predestinado.
Da janela do meu quarto eu vejo o mar, . . hoje vou dormir ouvindo o som das ondas . . . Mas estou só pelo amanhecer para ver o sol nascer. . . .
Sinto a luz me ofuscando, algo me contraindo, não queria sair do teu ventre quente, onde nada me perturba, ouço os batimentos de teu coração soam - me como uma linda melodia do amor que já sinto vindo de ti, se pudesse ficaria aqui para sempre sendo eu e ti ao mesmo tempo, onde nem um mal pode me acontecer, mas inevitavelmente tenho que nascer, pra poder viver essa vida difícil de compreender.
O IMPERIADOR
Nasceu no ninho dos deuses
E dentre os imperadores cresceu,
Cumpriu como um rei, regras e deveres
Mas humilde e modesto viveu.
Por outros reinos andou
Percorreu o mundo sozinho,
Deixando na lembraça um vida
Ampla, lavrada por um história,
Que sozinho nunca viveu.
Eis! a água fria corrente,
Que de longe percorre,
Os rijos, e os longos anos
Nas veias destes sere.
A beira da estrada
Passo, a passo a vida,
Neste estreito talho do dia
O imperador erguera a coroa,
Onde um novo reino selar
A era do Cruznel o gladiador.
Actor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
