Nascer e Longevidade
Todas as manhãs se inicia um espetáculo único com o nascer do sol, cabe a cada um de nós acordar cedo para contemplar esta joia antes de cada dia de trabalho, ou ficar na cama até mais tarde sonhando com uma vida mais bela.
CONTEMPLE O BELO!
Esta vida
é um circulo vicioso!
Nascer, viver e sobreviver...
No final o tempo atira
com chumbo
e a nobre terra,
acolhe a todos como adubo!
***
Quando um texto esta pra nascer,
as palavras circundam a minha volta, como querendo dizer:
"usa-me aqui estou!"
E elas
iguais parteiras
oferecem suas frases e vErSoS,
para apanhar o poema.
***
✍️🌹💌
<<< Francisca Lucas >>>
O omisso ao nascer se acomoda tão confortavelmente na mudez que chega a lhe ser cansativo e aborreecedor o exercitar da sua voz no decorrer da vida, porém, este, quando lhe convém, levanta-se e berra achando que o mundo é uma ouvido de plantão pronto para considerar seus ruídos um argumento de relevância universal.
Terras encharcadas
bananeiras a crescer
galinhas são muitas
e pintos a nascer
nuvens caem do infinito
lavando tudo e levando
o que não era par ser
e não demorará
para o sol aparece
trazendo esperança
que a flores enfeitarão
os campos
e as frutas que
haveremos de comer
DEUS é maior que tudo
porque tudo aqui é breve
e fé está naquilo
que olhos vê
DEUS revela
a sua face
nas estações
e na sua criação
da criança que vem ao mundo
e naques que partem para nunca mais voltar
são as emoções que move a locomotiva
que puxa as almas
para que a missão de amar
caminhe nas estradas da evolução
entres as lamas e as derrocas
que cruzar o destino
ao enfrentar e resistir
com fé de um menino
e a força do desejo de seguir viagem
e o mundo conhecer
saber que um dia
o fim da viagem
chegara na paragem que tem que ser...
Nereu Alves
"Nós não temos culpa por nascer pobre. Mas temos culpa por morrer pobre. Mesmo que tenhamos que ganhar a vida honestamente. Basta aplicar esforço e inteligência no que fazemos"
Se eu pudesse escolher mil vezes entre ser homem ou mulher antes mesmo de eu nascer, se fosse possível, escolheria ser mulher. Se eu puder nascer de novo, quero nascer e morrer mulher de novo, independentemente do que tivermos de enfrentar.
Se eu pudesse escolher, e tivesse a oportunidade de morrer e nascer cem milhões de vezes seguidas, eu escolheria viver esta mesma vida novamente, com os mesmos pais, a mesma família, os mesmos amigos, e a mesma fisionomia que tenho, por exatas cem milhões de vezes seguidas; por amor-próprio, para ser assim como eu sou hoje, não por eles.
NÃO GOSTO DO “NATAL!”.
Natal?!
Teoricamente nos remete à vida. Nascer.
No “natal” aproveitamos para sonhar uma vida melhor para si ou para aqueles que durante todo o ano nos eram invisíveis. Os excluídos na “roda dos expostos”.
E por que só no “natal” nos tornamos solidários, atenciosos e afáveis?
Por que não há “natal” em todos os lares, etnias e nações?
E, só nesta data param-se as guerras e os “Homens” se abraçam? Quando todo dia é dia de “natal”!
Será que ao celebrarmos damos a ele a roupagem que o momento reivindica?
Podemos então afirmar?
Claro que não! Colocamos o nascimento do Cristo tão somente como pano de fundo para uma data criada pela “burguesia e para a burguesia”.
Pois todo ano a cada "natal" JESUS morre de fome na África e nas periferias da "burguesia" diante das mesas fartas de suas festas privadas e regadas à finas bebidas.
No entanto contextualizamos o momento para explicitarmos nosso Ego, nossas Predileções.
Será que no íntimo a cada “natal” não cuidamos prioritariamente dos nossos desejos frustrados durante os doze meses passados?
É de bom alvitre dizer que passamos pelo tempo sem ver o tempo! Assim como passamos por nossos amigos, irmãos e semelhantes, frustrando-os de um singelo abraço. Salvo em dia de “natal”.
Sobre o simbolismo do novo comemoram-se tudo que passou.
O ano que para alguns fora bom ou Ruim, para outros nem existiu. Então, você já parou para pensar em que contexto se realiza o “natal”?
Talvez seja certo dizer que na pratica existem os que encontram nesta data a espera ansiosa de seus ente queridos para a tradicional reunião familiar a fim de “matar” saudades. Em outros casos, para aparar arestas. Saldo daquele ano “ruim”.
Há também os que pleiteiam ostentar poder, seja financeiro, político, religioso e Etc.
Por essas e outras, devemos repudiar a hipocrisia deste “natal”.
Todavia é de bom senso nos perguntar. Quantas crianças Sírias, palestinas... Não possui Natal todo dia o ano todo?
Quantas ALEPPOS, PALESTINAS... Não veem as luzes natalinas, se não das balas traçantes que cortam os céus e os sonhos de suas “Velhas Crianças” todo dia o ano todo?
Quantos bons “velhinhos” descem às lareiras dos muitos campos de refugiados em todo o mundo todo dia o ano todo?
Quantas “Crianças Velhas” existem asiladas sem “papai Noel” e que todos os seus natais são tristes e findos?
Enquanto adornamos o “natal” com “carinhas de anjos” e luzes natalinas, ALEPPOS, PALESTINAS... Sepultam seus “Anjos sem Cara” sob as luzes das balas que cortam os seus céus!
“Papai Noel” não é um bom velhinho!!!!
Ele mentiu pro meu Pai! Esperei-lhe por todas as noites todos os anos e ele não veio.
Meu Pai em lagrimas me falou que seu trenó não pode subir o morro...
Ah! Só agora posso compreender que meu pai mentiu para cessar meu sofrimento, minha angustia.
O natal é sim revelador da extrema desigualdade social universo a fio
Por isso, eu não gosto do “natal”.
MEDO DE MORRER
Eu tenho medo de morrer.
Porque só em pensar que não vou mais ver o nascer do sol
Acordar com o abraço dos netinhos.
Comungar a natureza em sua leve brisa da manhã.
Se eu pudesse falar com Deus, uma proposta lhe faria.
Uma pequena troca...
Eu abriria mão de um ano de minha vida para ele me deixar voltar uma noite na minha infância.
Na casa de mamãe onde tudo era possível, mesmo que na medida exata.
Todos nós cantávamos à mesa para uma ceia nutrida de carinho e afeto.
O cheiro de café na trempe viaja comigo.
Mas àquela hora só os adultos tinham acesso
Mamãe achava pouco e fervia uma chaleira de flor de laranja
Que era para a gente dormir cedo
Éramos sete, às dezoito horas, Paim no auge de sua devoção religiosa nos obrigava a rezar
Logo todos também religiosamente teriam que ir dormir.
Sem sono, começávamos a brincar no escuro do quarto e mamãe comecava a contar histórias de Trancoso para despertarmos só no outro dia.
Por fim, perguntava-lhe.
Por que as mães precisam nos deixar?
Escrever é conceber um filho.
Encontramos prazer no fazer e no nascer
O limite do gozo é sempre o mesmo
No primeiro, no segundo e doravante
Assim como os filhos biológicos,
Amamos um a um mesmo em momentos distintos
De certo, alguns ganham maior destaque
Apenas para o mundo exterior.
Ao olhar genitor todos possuem
O mesmo cheiro e a mesma beleza.
Assim como a coruja disse ao gavião que seus filhos eram as mais belas criaturas da floresta
É o poeta para seus rebentos
O momento
A hora
O local
A passagem
Viver, morrer
Nascer e existir
E deixar saudade
De hoje e sempre.
Uma madrugada encantadora
que me levou para ver o Sol
nascer debaixo do Ipê-vacariano
e ver você chegar de longe
para o nosso amor que irá florescer.
Tem gente que não sabe
que só três ervas-mates
podem ser bebidas,
não nascer sabendo
não é nenhum problema
ao menos você já fica
sabendo através deste poema.
Das três ervas-mates
eu prefiro as três
para beber cada
uma delas na sua vez.
A minha inspiração
e poesia se encontram
nas ervas-mates Periquita,
na Crioula e na Argentina,
não me peça para eleger a favorita:
porque todas fazem parte da minha vida.
Juro sob o testemunho
do meu generoso
Médio Vale do Itajaí
que se eu tivesse
nascer de novo como
poetisa eu escolheria
o mesmo idioma
como berço esplêndido
para cantar o mesmo
Hino Nacional Brasileiro.
Tenho na minha Língua
o meu passaporte
para onde quero,
a minha balada romântica
o meu descanso e meu protesto.
A minha Língua é Pátria
gigante celebrada
daqui da cidade de Rodeio
onde a celebro com poesia,
honro Santa Catarina
e reverencio o Brasil inteiro.
Quem sabe conseguir
contatos imediatos,
Ver o Sol nascer com você
na Pedra do Segredo,
Sob a proteção do teu
divino amor não tenho medo.
Jupiá
O destino te fez nascer
das mãos do Sr. Edemar,
deste Oeste a tua História
é linda para se contar.
O teu nome de cinco
letras é para lembrar
da tua grandeza guarani
e Pátria para a gente louvar.
O Divisor dos Ventos
traz o acolhimento
sempre que busco
admirar em recolhimento
o quê tu fostes, és e será.
Meu remoinho amoroso
que na simplicidade
dos pioneiros se ergueu cidade,
Na cachoeira hei de escrever
nas águas infinitos poemas.
És a minha amada Jupiá
filha preciosa de Santa Catarina,
de Nossa Senhora de Aparecida
és incontestável devota,
e minha razão de ir, voltar
e de nunca nesta vida te deixar.
Você disse que quer
morrer nos meus braços,
Eu quero nascer
como mulher para você,
O lótus do nosso amor
está em nossas mãos,
Toda a poesia a dois
estamos dispostos a escrever.