Narrador Personagem
Você até pode se esconder por de trás de um falso personagem, representar algo ou alguém inabalável e superior, cativar as pessoas e fazer com que vos admirem, porém tudo aquilo que é criado em falsas bases, um dia chega a ruir e seu castelo cairá, e todos verão quem é você, mas se isso não se exteriorizar, pode ter certeza que a si mesmo, nunca enganará...
Hoje ela está de acordo com quem a abraça. Mas sua personagem pode mudar amanhã. Isso será de acordo com o seu interesse.
A quem será que ela quer impressionar.
Só quem não lhe conhece é que lhe encara.
Aparência fugaz, felicidade à flor da pele, porque por dentro ela é só o que vai mudar amanha.
Não acredite em tudo o que vê.
Pode ser apenas maquiagem para uma festa.
Amanhã estará tudo borrado até a alma.
“Será que está sendo você mesmo ou se tornou um efêmero personagem em uma vida de ilusões? Interpretando a grande mentira da sua vida, onde sequer, é o próprio protagonista, não passando de um mero figurante no seu palco onde outros te dirige, arrastando-te e conduzindo-te segundo seus próprios interesses e caprichos.”
Quando alguém não é voluntariamente protagonista e/ou personagem central da própria vida, obrigatoriamente estará, quase sempre, como coadjuvante ou figurante de outra história.
“Muitas pessoas passam a vida tentando ser outro personagem, querem ser igual a alguém. Esqueça! Você só vai brilhar e obter o tão sonhado sucesso no dia em que você for VOCÊ MESMO!”
A adolescente rebelde, que reclama da mãe. — Personagem freqüente em minhas viagens, ela vai contando toda sua intimidade, não só para seus amigos, mas para todo o ônibus (exceto para os que estão de fone). Diz, e aqui cito suas próprias palavras, que a mãe é “caluniosa”. Acusa a progenitora de ter feito uma festa lindíssima de quinze anos para ela, a filha, somente para se gabar perante a família. Chega ao hediondo de, com a voz esganiçada, levantar a única suspeita que não se levanta a mulher alguma: a da infidelidade. E 'contra' o próprio pai! [...]
São todas iguais: brancas, magras, de nariz afilado e cabelos lisos. Casará aos vinte e três, após um namoro de cinco anos, e não derramará uma lágrima sequer sobre o corpo daquela que lhe deu a vida.
Tenho orgulho em fazer este personagem que me rendeu prêmios como:
Melhor personagem
Melhor figurino
Melhor atuação
“Mas não se engane, (bobo) é só um papel que interpreto.”
Um dia seremos personagem principal da peça teatral e no ponto alto espero encontrar-te na plateia aplaudindo nosso sucesso.
"Leio 1,2,3,4 livros. Todos me lembram você. Então decidi ver um filme qualquer, e o personagem principal tem a barba linda como a sua. E então decidi deitar e olhar para o nada, mas o nada me lembra você. Porque eu gostaria de fazer nada com você. De assistir inúmeros filmes juntos de ti e depois acabarmos onde todos os casais apaixonados acabam: embolados em uma cama que parece pequena demais para o amor que transborda, reluz e recomeça a cada novo dia"
E pra cada trilha de sangue
Há uma nova história a se contar
E em cada paço, um personagem diferente,
Aparece para você esbarrar,
A cada passo você conquista um espaço
E perde um sem tanto valor agora.
E era naquele último momento, quando passara o dia e terminava a noite, que o seu personagem estava inserido dentro daquela curta e doce trilha sonora, quando sonhos vibravam e a alma se fazia falar.
No teatro da vida tem gente que não interpreta o personagem de tal forma que acaba tendo duas caras.
À minha personagem
Minha vontade
Converte-se em palavras
Para criar a minha personagem
E começar sua história.
Logo nas primeiras linhas,
Quando construo sua existência,
A criação nega o criador,
E não consigo continuar.
Eu não consigo ser o deus
Dessa alma que criei
Através de letras soltas
Que agrupei.
Por que me rejeitas?
Você é minha imagem,
Minha semelhança,
Mas desconheço seu fim.
Permita-me contar sua história,
Eu a tornarei imortal,
Minha personagem, não se esconda
Nas profundezas do subconsciente
Onde é tão doloroso procurar...
Minha personagem...
(Nilo Ribeiro)
Não posso versar o amor,
não posso poetizar o prazer,
não posso rimar a dor,
mas não posso deixar de escrever
este é o meu dilema,
a poesia me sufoca,
mesmo não tendo um tema,
ela pouco se importa
porque não o amor,
porque não o prazer,
o vento não está a favor,
não tenho mais você,
mesmo assim preciso escrever
vou criar um personagem,
mostrar minha outra faceta,
uma mulher que parece miragem,
pois é a mais bonita do planeta
pronto, agora a poesia tem dona,
ela tem uma direção,
vai para a mulher que aprisiona,
que arrebata meu coração
para ela vai a minha palavra,
para ela vai a minha lira,
em troca não quero nada,
quero apenas entregar minha vida
para personagem que criei,
dou tudo que ela quiser,
para ela até palavra inventei,
para que seja a minha mulher
uma estória que começou vazia,
absolutamente sem teor,
se transformou em poesia,
um lindo conto de amor
para você o poeta dedicou...
Somos protagonistas das histórias que criamos e decidimos viver. Viva o seu personagem e seja feliz com ele.
Filme bom é o filme em que o ator coadjuvante e seu personagem ofusca os atores principais e seus personagens.