Naquela noite
"Me perdi num sonho"
Naquela noite eu me perdi.
Naquela noite eu morri.
Minha alma ali ficou
e seu desespero observou.
a lagrima que no seu rosto corria
pelo meu coração que já não batia
o sentimento que eu não sentia
e o relacionamento que ali rompia.
Naquela noite eu me perdi.
Naquela noite eu morri.
Teu coração estremeceu
na hora que você me disse adeus.
Não quero te deixar pois meu
coração só sabe te amar.
sei que você não ira mais voltar
a unica coisa que me resta e só chorar.
dizia minha amada.
Naquela noite eu me perdi.
Naquela noite eu morri.
Nada foi tao verdadeiro
só com você conheci a
essência do amor,naquela noite
eu me perdi...
Naquela noite ele olhou diretamente nos olhos dela e lentamente enxugou a lágrima que caia sobre seu rosto , ambos não sabiam quais palavras usar para expressar o que sentiam , estavam estranhos parecia que algo avia sido quebrado dentro de cada um.
Sentiam que cada momento de felicidade fora destruído por mentiras, traições ,desconfianças , mas apesar de tudo isso continuavam ali parados um olhando para o outro , cada um tentando entender o que o outro estava sentindo .
As lágrimas caiam lentamente e o tempo já parecia não passar, a dor só aumentava em cada um ,seus sentimentos estavam ficando cada vez mais confusos seus pensamentos se perdiam em meio a tantas lágrimas , mas a vontade que um tinha de ter o outro perto era maior que tudo , então ele a abraçou e disse baixinho em seu ouvido : ‘’Eu nunca vou lhe deixar ‘’
Naquela noite deitado na grama olhando para o céu, avistei uma bela estrela cor de mel.
Fiquei perdido e atônito pois seu brilho fizeram dos meus olhos saírem lágrimas de tão linda que era sua beleza.
Acordei desse pensamento que pairava em minha cabeça pois era só um sonho
Mas de uma coisa tive certeza quando você em meus braços despertou de seu sono com um sorriso no rosto com o brilho daquela estrela.
Naquela noite, aquelas palavras soltas no ar, em que você pronunciava lentamente sussurrando em meu ouvido, palavras que me fez descobertas por você, dos meus sonhos mais íntimos, estava tudo perfeito, a musica, as companhias, você desabrochando cada vogal e consoante no meu ouvido, e o meu coração aconchegando-as e guardando-as.
Naquela noite fria
O medo pôde tomar conta dela
Tudo parecia desabar, nada parecia mudar
Seus sonhos nunca mais foram os mesmos
E seus segredos, o mundo já parecia saber
Casa vazia, ela estava tão só
O que poderia mudar em sua vida
Nada mais,chegou a andar
E bem assim, ela acreditou em anjos
Acreditou que haveria misericórdia
Apenas um segundo,
Para sua alma não fazer mais parte de seu corpo
Tudo parou, tudo mudou
Sua vida jamais restou
Sua mágoa ficou,
Ficou para te machucar um pouco mais
Ela acreditou em anjos
Acreditou que haveria misericórdia,
Então Amy Lee gritou;
"Me deixem em paz"
Depois de alguns meses encontrei meu casaco, que você usou naquela noite, e foi impressionante a velocidade que fui transportado para junto de ti no momento em que senti seu perfume.
Naquela noite esqueci do tempo,
A razão perdeu para o desejo
Cada minuto,cada segundo,
Parecia ser o ultimo,
A disritmia confundia minha respiração,
Faltava ar,
A vontade de ficar discordava da lógica,
Nunca coencidiria com a hora de ir embora,
Não existia mensuração ,razão,
Era um ser, quase monocular vidrado,
Não consegui me conter,
Não foi isso que vim pra dizer,,
Ficou explícito na maneira que me entregava,
Correspondida com harmonia como tudo acontecia,
revelamos a essência,
E a dúvida do amanhã, so renovava o meu agora.
Nem sempre sou o que represento,
Não aceito fórmulas certas,
Por que eu não espero acertar sempre,
Não me cobre o que espera de mim,
Por que vou seguir meu coração,
Não me faça ser quem não sou,
Não me convide a ser igual,
Por que sinceramente ,sou diferente.
.
Sou sempre eu mesma,
Mas com certeza não fui e nem serei a mesma pra sempre,
Sei que fomos longe demais
Porem, não sei voar com os pés no chão,
Não sou a dona da verdade ,
Não sei sentir de mentira,
Não sei gostar pela metade.
Quando fechamos os olhos estamos imersos no nosso mundo
Porem quando abrimos ,nos vemos num penhasco
Não sabemos mais como prosseguir
Daqui eu só saio,se você me empurrar
E se for essa a sua vontade
Por favor,Prossiga,não vou me machucar
Eu adoro voar....
Suavemente sinto tuas mãos nas minhas. Naquela noite com estrelas nos olhando, trouxemos nossa atenção a nós, nossos corações ficaram sorrindo. Teu abraço em um segundo me acalmou, a chuva parou, ficamos assistindo os pingos caírem. Desejamos até à morte que nossas vidas não acabassem ali, a respiração por um instante preferiu não sair, esperávamos ser invisíveis, não queríamos palavras, ouvir nada, não precisavámos de nossos corpos. Sonhávamos parados, lemos nossos rostos, tão amarelos, verdes, azuis, vermelhos. Era muito mais que pudéssemos suportar, aprendemos em momentos a felicidade, nossos inimigos continuavam se movimentando, mas para nós estavam intactos. Éramos apenas seres frágeis, findados, tão fáceis. Nosso respirar se misturava com a luz, a invasão de nosso mundo era o que nos amendontrava. Ele estava morto. Enfrentamos o frio, mas não deixavámos que ele nos gelasse por dentro. Vimos arco-íris, o sol nos queimou, o céu era mais azul que de costume, os bancos vazios, as vidas se esvaziavam bem na nossa frente. Éramos pequenos ao mundo, tinhámos nossa folga, indagávamos, pensando tanto, se aquilo acabaria, se era um sonho claro, olhos nos olhos estávamos unidos, o relógio parara, o tempo já nos isolava. Cheios de remorso, hesitamos andar um pouco, mudar e desistir de parar. Você fumou dois a três cigarros, me ofereceu, mas meu vício já me tinha parado, mas eu aproveitava aquelas pausas como chances de eu te observar se mover, em frente à fumaça, olhando o nada, com aquele gosto, o seu braço em mim. Foram dias que ficamos sentados, enquanto aquele meu sonho se realizava (eu nem ao menos acreditava), não nos deslocávamos, não estávamos prontos, preparados pra cada murmúrio, ao mundo que nos feriria e nos mostraria o caminho árduo e somente de continuar. Preferimos sentar, nos abrir pra cada um. Uma vez ou outra, alguém nos encontrou, nos chamou, mas não era nenhuma obrigação os seguir. Éramos constantes, contavámos nossas histórias de redenção, parecidas, e nossas aventuras até então eram como melodias. Até que por tempos ficamos calados, olhando, pupila a pupila, experimentando tudo aquilo, entrelaçando nossas mãos, passando os dedos em nossas bochechas, olhares fixados ao nosso relento, tão simples, fundo e secreto. Éramos criaturas em um filme, coadjuvantes, pedintes. Nosso riso era alimento pra alma, nossos corações como cordas. Houve um dia em que não havia ninguém na rua, numa noite calorenta, e nos abraçamos como duas crianças carentes, solitárias, e eu já não podia mais me soltar de você, aquilo significou mais do que um banal afeto. Eu senti seu palpitar mais rápido, esqueci todo e possível ser humano, eu te olhava com deslumbre, me aquietava, e, por fim, nos desprendemos num impulso tão leve. Não sabiámos se já tinhámos sentido tal abraço, você me aquecia, era o que necessitavámos. Eu passava a mão no seu cabelo, e, sem perceber, a sua boca já era minha, o cheiro da sua pele já tinha entrado na minha, eu te apertava cada vez mais forte, tudo a nossa volta era tão vago, custavámos a nos mover um passo, marchávamos lentamente, nos abraçavámos com um ritmo mais quente, nossos corpos se entendiam como um grupo perfeito, como a música mais bela, a primaveira mais limpa. Nosso beijo nos cegou por várias vezes, eu não tinha pressa, as sombras não mais nos refletia, seus traços eram apenas tocados pelas minhas mãos, olhavámos resignados, como na primeira vez, um ao outro, como num passo à liberdade. Às vezes paravámos, na pausa do estranhamento, dos sonhos que ainda não tínhamos criado pra nós mesmos, e conversávamos qualquer asneira, mas sempre não aguentavámos a pressão daquelas conversas. Nossos gestos já eram interpretados como vindos daquele mesmo momento, o tempo não era nada, as ligações já não mais eram atendidas. Estávamos tão sóbrios e saudáveis ao mesmo tempo! Começamos tarde, vimos na nossa apreciação a saudade. Estavámos altos, drogados com nossos próprios rostos e atos. Nos enxergamos ao máximo. Tínhamos toda aquela cor nova, viva, a beleza não cedia seu encantamento a nós, eu começava a te sentir como nunca. Como nunca senti alguém, como nunca acreditei.
E sempre lembro-me de um sábado distante; sentamos em um banco, conversamos. Aquela conversa me disse tanto, me encantou, despertou. Nada pareceu real, ainda não parece real. Embaixo de um céu escuro, fitavámos a nós, você sussurrava, pareciam palavras ensaiadas, disse que estava viciado em mim, não tinha mais jeito, e eu, no coração dizia o mesmo. Em um outro dia, sentimos um ar fresco, novo, diferente, doce e marginal ao mesmo tempo. A velocidade aumentou, nossos corpos se uniram como nunca, olhamos todas aquelas estrelas, você discordou da sua melancolia, falamos de livros, comunismo e outros ismos, história, amigos; rimos como nunca nos vimos rir. Eu já não mais acreditava no seu rosto nem na sua presença. Vivíamos com as palavras tarjadas, lúcidas porém tão linfáticas. Impugnavámos em nossa própria impureza, nossas incertezas eram nossa histeria momentânea, grandiosa e envolvente. Às vezes atreviámos a colocar nossos corações à prova, perplexos e com medo de nosso marejar, com um temor de amar, doídos, éramos um ultraje a esses medos. Lúgubres vimos tudo, sempre submissos àqueles instantes.
Mas no último dia, encontramos as minhas fraquezas. Você foi embora. Não partiu; demorou um pouco a se despedir, soltou um "até mais". Acreditei que não tinhámos nos acabado. Você disse que ligaria, e por tantos dias, senti o seu desapego, o seu corpo já não era mais meu, seus olhos tinham ido embora de mim, a sua saudade a mim era tranqüila, e aquilo tornou-se minha fadiga. Sinto que parte foi culpa minha, não corri ao lado do que devia, fingia que tinha-me esquecido, eu não falava mais contigo, e você idem; e então você surgiu novamente e repentino na coragem com a novidade que fincou em mim. Ante à ligação, ao "...tá bom." que pareceu tão fácil, na superficialidade daqueles segundos, minha resposta, com desprezo, não sei se ficou contigo, ou apenas em mim, ou em nada significou. Sua falta de importância foi o resultado de eu soltar minhas lágrimas por no máximo dois ou 5 minutos. Me levantei, admiti entristecida que me feri e me doí mais uma vez, com mais uma chance, não tive a coragem de olhar no espelho, meus olhos estavam arrependidos e cansados. Meu fardo me deixou, ele se foi, por meu simples e sofrêgo pedido. Me recômpus, me venci, saí de casa, andei e a vida não parou. Penso ainda hoje, de cada dia, minuto, com esses meus sofismos agudos a este ode que lhe faço. Nas entrelinhas ainda nos entendemos, reconhececemos o que devemos um ao outro, desde o primeiro dia que vi seu rosto, infinito, me encarando. Ainda tento descobrir se te aproveitei por completo.
Nunca mais teriámos dias como aqueles. Pelas nossas escolhas, nunca nos tivemos mais. Apenas nossas esperanças nos devorara, nossa escuridão tinha sido criada, evidente no nosso necrológio. Depois daquela última ligação nos falamos raramente, apenas simpáticos, envergonhados ou não. Já nos éramos inúteis. Parei de te procurar, não te parabenizei por nada, entretanto sempre te achara (e eu te acharei). Em mim as lembranças continuaram correndo, só a mim elas restam, nessas nossas noites escurecendo. E achei que meus inimigos nunca mais nos encontraria. Me encontraram. Eu nunca pensei que eu seria tua. Meu engano do pensamento foi meu pagamento.
Estamos perto, longe, distantes, amantes. E que minha calma, desespero e alegria, seu tédio e nossa melancolia estejam presentes no nós irreconciliável. Até mais, até o dia que nos virmos outra vez; entre o mistério desses dias que nos passaram, atropelaram, nas ruas do tempo e do sentimento, da escassez da ternura que vivemos, as lembranças me têm, perdidas, sem censura, nosso momento único e feliz; você.
Nosso destino
Foi naquela noite
Naquela festa
Naquele momento
Que tudo mudou
Você me abraçou
E de um simples paquera
Virou o meu amor
Agora eu só sei viver
Pensando e dependendo de você
Cada segundo é muito tempo sem você
Só o tempo e o destino
Vão nos mostrar e nos dizer
O que será de nós dois
Uma pequena passagem
Ou uma grande história de amor
Vivida por nós dois
Naquela noite, deitado na cama, assistindo minha série e comendo pizza, percebí que tinha, por aquele momento, tudo o que eu queria alí, comigo; eu e meu espaço, minha individualidade. Me veio a vontade de agradecer á Deus, por estar bem, feliz, e principalmente, por não sofrer da maior aflição que existe: o amor não correspondido. O coração tá em paz e harmonia com a mente
E lá estava ele naquela noite, na mesma festa, na espera de alguém, de alguma coisa. Não havíamos combinado aquele encontro,portanto, eu seria o inusitado , assim como ele seria pra mim. E lá esta ele, sem saber o que fazer com as mãos sem o copo. Parecia nem notar que eu o olhava.Os olhos baixos sem observar. Não pude identificar se sua expressão era de indiferença, talvez nostalgia de qualquer época em que se sentia mais feliz. Era ele ali, conversando, sorrindo mas lhe faltava alguma coisa, do mesmo modo faltava pra mim. De qualquer forma, estava ali, no canto, disponível e mortal.E ele surgiu na minha historia sem qualquer apega ou intenção, como uma alegria , dessas que passam a noite em claro com alguém pra dar e receber fôlego novo pra retomada da realidade.( Sei que observei tanto, que alguma coisa trouxe o olhar dele pra mim )
E lá estávamos nós, na mesma casa, na mesma cama: Tantas palavras derramadas nos ouvidos, na língua. Os dedos dele cruzando e mapeando todo o meu corpo, como se estivesse gravando na memoria através do tato. E ele sabendo o que fazer com as mãos mesmo sem o copo. Os olhos firmes, dentro dos meus. Era ele sendo o que estava, alguém disponível e mortal. A expressão de desejo. E a sensação de conhece-lo não me deixava, de reconhecer o seu toque quente e macio , seu beijo doce e sua respiração suavi, mas como se nunca tínhamos nos encontrado? E lá estávamos nós: dedos e línguas, sonhos e poros, sussurros e suspiros, suor e saudade, pulsação em todas as partes. E lá estamos nós, no ápce, nos tornando a lembrança mais gostosa, o amor mais inesperado , da noite acontecida pra preencher de alegria o dia seguinte, e o dia seguinte, e sempre , sempre ...
Um abraço que aqueceu o frio que fazia naquela noite de segunda-feira.Uma camisa no chão.Beijos negados e alguns roubados.Dois celulares desligados...Quero mais algumas doses.Quero doses ainda mais fortes!!
Naquela noite eu orei quatro coisas para estabelecer um relacionamento com Jesus Cristo que desde então transformou a minha vida. Primeiro eu disse: “Senhor Jesus, obrigado por morrer na cruz por mim.” Segundo: “Eu confesso aquelas coisas na minha vida que não agradam a você e peço que me perdoe e me limpe”. Terceiro: “Neste momento, da melhor maneira que eu sei fazer, eu abro a porta da minha vida e confio em você como meu Salvador e Senhor. Toma o controle da minha vida. Me mude de dentro pra fora. Me faz o tipo de pessoa que você me criou pra ser”. A última coisa que orei foi: “Obrigado por entrar na minha vida pela fé”. Não era uma fé baseada na ignorância mas nas evidências históricas e na Palavra de Deus.
Quando eu te vi passar a minha porta naquela noite, você não estava entrando apenas na minha casa estava entrando no meu mundo, mudando a minha realidade e levantando velhos castelos de sonhos há muito esquecidos. E eu tive naquela hora, naquela noite a esperança de que tudo mudasse e alimentei um sonho bobo de que agora você iria ficar, e seria meu. Pena, hoje eu descobri, eu enxerguei que isso nunca acontecerá. Você nunca vai ser além do que é pra mim. E eu, impotente não posso te obrigar a retribuir todo o meu amor. Não posso mudar e consertar você. Por isso hoje, meu amor, eu desisti. Eu não vou mais machucar a mim mesma querendo te ter, querendo que você estivesse aqui agora e que tudo fosse diferente. Eu desisto! Desisto de querer saber de ti de manhã e olhar desesperada o meu telefone procurando mensagens suas, desisto de deixar aquela bolinha verde ao lado da sua foto no facebook iluminar todo o meu dia, eu desisto de esperar o seu sorriso prateado bater na minha porta e me arrebatar dessa realidade e me fazer esquecer porque eu não deveria ser tão legal com você. Você nunca vai ser meu, você está aqui e eu te vejo e eu amo tudo em ti, mas não te tenho, você nunca vai ficar. Eu estou tão cansada, não quero mais esperar e esperar tudo mudar. É assim que eu me despeço deste último sonho. Adeus.
O Sol da Meia Noite
Desde que você se entregou em meus braços naquela noite fria,nunca mais soube dizer quando é noite ou dia...
Pois me parece que a Noite quando chega,trasendo-te consigo, me traz um dia mais claro e brilhante do que aquele que estava partindo..
e se...
talvez se eu nao tivesse naquela noite cansada e cega pelo meu grande ego, não teria me deixado levar por maus conselhos e acabando me perdendo por tentar me encaixar.
e se eu tivesse apenas negado e sentado conversar, e se eu tivesse reprimido meu sentimento e ficado no meu canto, e se, e se, e se...
Eu quero morar no passado
Exatamente naquela noite
Que me abraçou
Me sentou no seu colo
E me disse que ia cuidar de mim
Para sempre
Foi onde me sentir segura
Muito feliz
E acreditei em cada palavra
...
Então foi naquela noite.
Algumas poucas palavras, talvez com duplo sentido, talvez pura ilusão própria, e uma tiragem de fotos com rostos juntos. Apenas essas únicas coisas foram capazes de apertar completamente meu peito, como uma faca atravessando meu coração, e alonjando-se por tempo indeterminado. O rosto que um dia eu toquei, os lábios que permiti tocarem os meus...
Então, após um longo momento entre sonho e irrealidade, qualquer pensamento que poderia ser caloroso em meu coração e qualquer tipo de sentimento de afeto caíram completamente por terra.
Foi assim que eu percebi que a vida adulta me sorria amargamente, e abria amplamente suas portas para mim.
Eu senti um misto confuso entre completo desprezo e descrença, traição e desalento, inconformidade e ódio. Com tudo isso, cheguei à conclusão que não poderia desejar a felicidade desse alguém sem ao menos desejar que sentisse a mesma dor, e meus pensamentos de moralidade cristã me incriminaram quanto a isso. Percebi ao fim, que imaturidade e maturidade são palavras muito confusas e difíceis. Ao mesmo tempo, não poderia definitivamente dar tudo como superado sem antes desejar um pouco de sofrimento alheio, e muito menos sem permitir que a raiva tomasse o meu coração e muito menos sem antes chorar como uma trouxa, e passar algumas horas inúteis pensando sobre o acontecimento, de certa forma inútil.
Se isso tudo significa um ritual de passagem para a vida adulta...
Então isso tudo é uma verdadeira merda.