Naquela noite
EFÊMERO
Naquela noite fria,
chuva fina batendo na janela
ela olhava saudosa aquele guardanapo que dizia:
"Atropelaram meus sonhos, me ajude a juntar os cacos"
ela sorriu e pensou...
como o tempo voa
um ano já se passou desde que te vi
relacionamento se fez presente
você foi intenso e fugaz
seguiu seu caminho
e parte restante
é só esse guardanapo amarrotado
que eu escrevi pra você
naquela fria noite de solidão e vazio.
Naquela mesma noite
numa cidade distante
debruçado no parapeito 9º andar
ele observava a cidade orvalhada
silenciosa e adormecida na madrugada.
Pensou consigo,
hoje completaria um ano ao teu lado,
juntamos os cacos,
sonhamos juntos,
por tolices te abandonei,
utopias vãs,
e cá estou
solitário a imaginar
a falta que você me faz.
Naquela noite esqueci do tempo,
A razão perdeu para o desejo
Cada minuto,cada segundo,
Parecia ser o ultimo,
A disritmia confundia minha respiração,
Faltava ar,
A vontade de ficar discordava da lógica,
Nunca coencidiria com a hora de ir embora,
Não existia mensuração ,razão,
Era um ser, quase monocular vidrado,
Não consegui me conter,
Não foi isso que vim pra dizer,,
Ficou explícito na maneira que me entregava,
Correspondida com harmonia como tudo acontecia,
revelamos a essência,
E a dúvida do amanhã, so renovava o meu agora.
Nem sempre sou o que represento,
Não aceito fórmulas certas,
Por que eu não espero acertar sempre,
Não me cobre o que espera de mim,
Por que vou seguir meu coração,
Não me faça ser quem não sou,
Não me convide a ser igual,
Por que sinceramente ,sou diferente.
.
Sou sempre eu mesma,
Mas com certeza não fui e nem serei a mesma pra sempre,
Sei que fomos longe demais
Porem, não sei voar com os pés no chão,
Não sou a dona da verdade ,
Não sei sentir de mentira,
Não sei gostar pela metade.
Quando fechamos os olhos estamos imersos no nosso mundo
Porem quando abrimos ,nos vemos num penhasco
Não sabemos mais como prosseguir
Daqui eu só saio,se você me empurrar
E se for essa a sua vontade
Por favor,Prossiga,não vou me machucar
Eu adoro voar....
Ultimo Beijo
Naquela noite só eu e você na escuridão
Sem ninguém por perto foi ali que você
me deu o último beijo, mas não foi o beijo
do Adeus mas sim o do esquecimento
aquele beijo sincero que simplesmente
falava que não dava pra seguirmos mas juntos
foi então que percebi que daquele dia em diante
eu deveria seguir sozinha me doía tanto eu acredita
no pra sempre que você tanto me dizia,foi que tudo
acabou em um único beijo que jamais esquecerei.
Suavemente sinto tuas mãos nas minhas. Naquela noite com estrelas nos olhando, trouxemos nossa atenção a nós, nossos corações ficaram sorrindo. Teu abraço em um segundo me acalmou, a chuva parou, ficamos assistindo os pingos caírem. Desejamos até à morte que nossas vidas não acabassem ali, a respiração por um instante preferiu não sair, esperávamos ser invisíveis, não queríamos palavras, ouvir nada, não precisavámos de nossos corpos. Sonhávamos parados, lemos nossos rostos, tão amarelos, verdes, azuis, vermelhos. Era muito mais que pudéssemos suportar, aprendemos em momentos a felicidade, nossos inimigos continuavam se movimentando, mas para nós estavam intactos. Éramos apenas seres frágeis, findados, tão fáceis. Nosso respirar se misturava com a luz, a invasão de nosso mundo era o que nos amendontrava. Ele estava morto. Enfrentamos o frio, mas não deixavámos que ele nos gelasse por dentro. Vimos arco-íris, o sol nos queimou, o céu era mais azul que de costume, os bancos vazios, as vidas se esvaziavam bem na nossa frente. Éramos pequenos ao mundo, tinhámos nossa folga, indagávamos, pensando tanto, se aquilo acabaria, se era um sonho claro, olhos nos olhos estávamos unidos, o relógio parara, o tempo já nos isolava. Cheios de remorso, hesitamos andar um pouco, mudar e desistir de parar. Você fumou dois a três cigarros, me ofereceu, mas meu vício já me tinha parado, mas eu aproveitava aquelas pausas como chances de eu te observar se mover, em frente à fumaça, olhando o nada, com aquele gosto, o seu braço em mim. Foram dias que ficamos sentados, enquanto aquele meu sonho se realizava (eu nem ao menos acreditava), não nos deslocávamos, não estávamos prontos, preparados pra cada murmúrio, ao mundo que nos feriria e nos mostraria o caminho árduo e somente de continuar. Preferimos sentar, nos abrir pra cada um. Uma vez ou outra, alguém nos encontrou, nos chamou, mas não era nenhuma obrigação os seguir. Éramos constantes, contavámos nossas histórias de redenção, parecidas, e nossas aventuras até então eram como melodias. Até que por tempos ficamos calados, olhando, pupila a pupila, experimentando tudo aquilo, entrelaçando nossas mãos, passando os dedos em nossas bochechas, olhares fixados ao nosso relento, tão simples, fundo e secreto. Éramos criaturas em um filme, coadjuvantes, pedintes. Nosso riso era alimento pra alma, nossos corações como cordas. Houve um dia em que não havia ninguém na rua, numa noite calorenta, e nos abraçamos como duas crianças carentes, solitárias, e eu já não podia mais me soltar de você, aquilo significou mais do que um banal afeto. Eu senti seu palpitar mais rápido, esqueci todo e possível ser humano, eu te olhava com deslumbre, me aquietava, e, por fim, nos desprendemos num impulso tão leve. Não sabiámos se já tinhámos sentido tal abraço, você me aquecia, era o que necessitavámos. Eu passava a mão no seu cabelo, e, sem perceber, a sua boca já era minha, o cheiro da sua pele já tinha entrado na minha, eu te apertava cada vez mais forte, tudo a nossa volta era tão vago, custavámos a nos mover um passo, marchávamos lentamente, nos abraçavámos com um ritmo mais quente, nossos corpos se entendiam como um grupo perfeito, como a música mais bela, a primaveira mais limpa. Nosso beijo nos cegou por várias vezes, eu não tinha pressa, as sombras não mais nos refletia, seus traços eram apenas tocados pelas minhas mãos, olhavámos resignados, como na primeira vez, um ao outro, como num passo à liberdade. Às vezes paravámos, na pausa do estranhamento, dos sonhos que ainda não tínhamos criado pra nós mesmos, e conversávamos qualquer asneira, mas sempre não aguentavámos a pressão daquelas conversas. Nossos gestos já eram interpretados como vindos daquele mesmo momento, o tempo não era nada, as ligações já não mais eram atendidas. Estávamos tão sóbrios e saudáveis ao mesmo tempo! Começamos tarde, vimos na nossa apreciação a saudade. Estavámos altos, drogados com nossos próprios rostos e atos. Nos enxergamos ao máximo. Tínhamos toda aquela cor nova, viva, a beleza não cedia seu encantamento a nós, eu começava a te sentir como nunca. Como nunca senti alguém, como nunca acreditei.
E sempre lembro-me de um sábado distante; sentamos em um banco, conversamos. Aquela conversa me disse tanto, me encantou, despertou. Nada pareceu real, ainda não parece real. Embaixo de um céu escuro, fitavámos a nós, você sussurrava, pareciam palavras ensaiadas, disse que estava viciado em mim, não tinha mais jeito, e eu, no coração dizia o mesmo. Em um outro dia, sentimos um ar fresco, novo, diferente, doce e marginal ao mesmo tempo. A velocidade aumentou, nossos corpos se uniram como nunca, olhamos todas aquelas estrelas, você discordou da sua melancolia, falamos de livros, comunismo e outros ismos, história, amigos; rimos como nunca nos vimos rir. Eu já não mais acreditava no seu rosto nem na sua presença. Vivíamos com as palavras tarjadas, lúcidas porém tão linfáticas. Impugnavámos em nossa própria impureza, nossas incertezas eram nossa histeria momentânea, grandiosa e envolvente. Às vezes atreviámos a colocar nossos corações à prova, perplexos e com medo de nosso marejar, com um temor de amar, doídos, éramos um ultraje a esses medos. Lúgubres vimos tudo, sempre submissos àqueles instantes.
Mas no último dia, encontramos as minhas fraquezas. Você foi embora. Não partiu; demorou um pouco a se despedir, soltou um "até mais". Acreditei que não tinhámos nos acabado. Você disse que ligaria, e por tantos dias, senti o seu desapego, o seu corpo já não era mais meu, seus olhos tinham ido embora de mim, a sua saudade a mim era tranqüila, e aquilo tornou-se minha fadiga. Sinto que parte foi culpa minha, não corri ao lado do que devia, fingia que tinha-me esquecido, eu não falava mais contigo, e você idem; e então você surgiu novamente e repentino na coragem com a novidade que fincou em mim. Ante à ligação, ao "...tá bom." que pareceu tão fácil, na superficialidade daqueles segundos, minha resposta, com desprezo, não sei se ficou contigo, ou apenas em mim, ou em nada significou. Sua falta de importância foi o resultado de eu soltar minhas lágrimas por no máximo dois ou 5 minutos. Me levantei, admiti entristecida que me feri e me doí mais uma vez, com mais uma chance, não tive a coragem de olhar no espelho, meus olhos estavam arrependidos e cansados. Meu fardo me deixou, ele se foi, por meu simples e sofrêgo pedido. Me recômpus, me venci, saí de casa, andei e a vida não parou. Penso ainda hoje, de cada dia, minuto, com esses meus sofismos agudos a este ode que lhe faço. Nas entrelinhas ainda nos entendemos, reconhececemos o que devemos um ao outro, desde o primeiro dia que vi seu rosto, infinito, me encarando. Ainda tento descobrir se te aproveitei por completo.
Nunca mais teriámos dias como aqueles. Pelas nossas escolhas, nunca nos tivemos mais. Apenas nossas esperanças nos devorara, nossa escuridão tinha sido criada, evidente no nosso necrológio. Depois daquela última ligação nos falamos raramente, apenas simpáticos, envergonhados ou não. Já nos éramos inúteis. Parei de te procurar, não te parabenizei por nada, entretanto sempre te achara (e eu te acharei). Em mim as lembranças continuaram correndo, só a mim elas restam, nessas nossas noites escurecendo. E achei que meus inimigos nunca mais nos encontraria. Me encontraram. Eu nunca pensei que eu seria tua. Meu engano do pensamento foi meu pagamento.
Estamos perto, longe, distantes, amantes. E que minha calma, desespero e alegria, seu tédio e nossa melancolia estejam presentes no nós irreconciliável. Até mais, até o dia que nos virmos outra vez; entre o mistério desses dias que nos passaram, atropelaram, nas ruas do tempo e do sentimento, da escassez da ternura que vivemos, as lembranças me têm, perdidas, sem censura, nosso momento único e feliz; você.
Naquela noite eu vi você deixar alguns motivos pra continuar a história que acabou e não ser... a história que acabou...
Estou cansado dos meus planos darem errado... Naquela noite dei de tudo para ter uma boa imaginação de como seria aquele momento, e ele nem existe!
Algo o chamou naquela noite, uma vez que sussurros pareciam invadir seus ouvidos de maneira fantasmagórica. Mesmo com receio ele não se perdoaria se ignorasse aquele chamado, daquele fantasma não gentil. [...]
“Algo o chamou naquela noite, uma vez que sussurros pareciam invadir seus ouvidos de maneira fantasmagórica. Mesmo com receio ele não se perdoaria se ignorasse aquele chamado, daquele fantasma não gentil...”
Quando ele tocou em minhas mãos naquela noite cinzenta, não eram laços que se formavam, eram histórias que se rompiam. Focalizei meu olhar ao dele, à procura de um resto de amor, e conclui que não acharia o que eu não havia plantado.Doeu muito em mim, pois não era recíproco, eu ainda ostentava à ele um amor divino. Eu ainda desejava sentir o sagaz beijo que me fizera um dia apaixonar-me. Era tarde demais, o laço que enfeitava nosso amor já havia se tornado um nó. As flores que alegravam nossos dias haviam muchado. O sol que nos iluminava havia desaparecido, dando lugar a terríveis tempestades.
O despertador toca todas as manhãs, acordo do meu sonho e entro em um pesadelo, pois ainda que dormindo eu tinha ele em meus sonhos…
Naquela noite, deitado na cama, assistindo minha série e comendo pizza, percebí que tinha, por aquele momento, tudo o que eu queria alí, comigo; eu e meu espaço, minha individualidade. Me veio a vontade de agradecer á Deus, por estar bem, feliz, e principalmente, por não sofrer da maior aflição que existe: o amor não correspondido. O coração tá em paz e harmonia com a mente
Eu me lembro de nós dois naquela praia, naquela noite. O mar parecia nos admirar e a lua estava onde deveria estar. A brisa estava fresca e o teu perfume com o meu se misturavam sem querer. Sua mão quente segurava a minha, e davamos passo a passo como se nada mais importasse. Era o nosso tempo. Era eu e você. Nós dois e nada mais. De repente você me abraça com teu corpo quente e nossos pés pegam o ritmo das ondas, o mundo parou para nos assistir. A lua nos admirou e deu foco ao nosso amor.
Foi naquela noite cheio de trovoadas que conheci você.
Beijei as tuas mãos, e daí não consegui te esquecer.
Foi por causa de ti que não dormia todas as noites.
Pensando quando é que eu ia ver-te novamente.
E ai, eu vi-te a passar ao meu lado.
Com os seus cabelos encaracolados.
Com os seus lábios brilhantes.
E com o seu cheiro encantador.
Eu vi-te gira como sempre.
Com o seu lindo corpo frouxo.
Eu vi também o bambalear da sua cintura.
Como tu me deixas sem jeito.
És a única mulher que faz o meu coração gritar de amor.
Com toda essa beleza fizeste-me conhecer a lua.
Já não quero mais te conhecer, agora eu quero-te ter.
E todos os dias da minha vida poder te ver.
Olha o quanto você me deixas derretido.
Eu quero-te amar2X.
Me chama que eu vou.
Ama-me como eu te amo.
Diz que sim?
Diz que serás minha para sempre.
Eu não quero voltar a te perder.
O meu desejo é ter você para mim.
Amar-te sem fim…
Naquela noite; Zé-mané tomando banho, Zica na cozinha e Tadinho pulando a janela com a televisão nos braços:
-Hoje tem coca, vou ficar legal!
"Uma família no Brasil"
De repente a correspondência faleceu. As constelações pararam de brilhar naquela noite. O sol nasceu, mas não tão radiante quando se existia o amor. O mais doce açúcar azedou... A fonte secou... A força cessou... E assim surgiu a ferida incurável de algo que parecia infinito num dia; e que, noutro dia, finito se tornou. Acostumar o coração e adaptá-lo pra determinadas situações é desconfortante. Sorrir estando triste, pode ser até forte, sendo que a alma se desaba a cada instante.
Naquela noite, dormi embalada pelos soluços do meu choro. Era difícil acreditar que tudo que se passara naquele último mês acabara ali. No geral, havia sido para mim um bom mês. Fora tratada como toda mulher merece ser, me senti especial e até feliz. Se pudesse ter apenas um desejo concedido seria este: que todos os meses fossem como aquele. Não foi tempo suficiente para amá-lo, mas pude experimentar um sentimento puro e intenso.
Era difícil pensar em esquecê-lo. Sua voz macia ao telefone me pedindo para não chorar me fazia querer chorar ainda mais. Eu queria esperar a tempestade passar. Esperaria pacientemente por ele, afinal, já tinha esperado uma vida inteira. Que mal faria esperar mais um pouco?
Mas a conversa acabara ali. Um adeus pela metade, já que terminaríamos de nos falar num momento em que eu estivesse mais calma. Quando? Quisera eu saber!
As lembranças de todas as suas palavras naquele mês me puxavam o tempo todo como que para o fundo de águas turvas enquanto eu tentava a plenos pulmões voltar à superfície e… respirar! Os beijos e afeto que nunca trocamos, os passeios e viagens que nunca fizemos e “eu te amo” que nunca falamos ficariam ali, perdidos num universo paralelo, como lágrimas no meio de uma tempestade.
E lá estava ele naquela noite, na mesma festa, na espera de alguém, de alguma coisa. Não havíamos combinado aquele encontro,portanto, eu seria o inusitado , assim como ele seria pra mim. E lá esta ele, sem saber o que fazer com as mãos sem o copo. Parecia nem notar que eu o olhava.Os olhos baixos sem observar. Não pude identificar se sua expressão era de indiferença, talvez nostalgia de qualquer época em que se sentia mais feliz. Era ele ali, conversando, sorrindo mas lhe faltava alguma coisa, do mesmo modo faltava pra mim. De qualquer forma, estava ali, no canto, disponível e mortal.E ele surgiu na minha historia sem qualquer apega ou intenção, como uma alegria , dessas que passam a noite em claro com alguém pra dar e receber fôlego novo pra retomada da realidade.( Sei que observei tanto, que alguma coisa trouxe o olhar dele pra mim )
E lá estávamos nós, na mesma casa, na mesma cama: Tantas palavras derramadas nos ouvidos, na língua. Os dedos dele cruzando e mapeando todo o meu corpo, como se estivesse gravando na memoria através do tato. E ele sabendo o que fazer com as mãos mesmo sem o copo. Os olhos firmes, dentro dos meus. Era ele sendo o que estava, alguém disponível e mortal. A expressão de desejo. E a sensação de conhece-lo não me deixava, de reconhecer o seu toque quente e macio , seu beijo doce e sua respiração suavi, mas como se nunca tínhamos nos encontrado? E lá estávamos nós: dedos e línguas, sonhos e poros, sussurros e suspiros, suor e saudade, pulsação em todas as partes. E lá estamos nós, no ápce, nos tornando a lembrança mais gostosa, o amor mais inesperado , da noite acontecida pra preencher de alegria o dia seguinte, e o dia seguinte, e sempre , sempre ...
Um abraço que aqueceu o frio que fazia naquela noite de segunda-feira.Uma camisa no chão.Beijos negados e alguns roubados.Dois celulares desligados...Quero mais algumas doses.Quero doses ainda mais fortes!!
E naquela noite escura um labirinto de ruas escuras espalhava-se a minha frente, e a morte esperava-me em cada esquina...