Naquela noite
Naquela noite, dormi embalada pelos soluços do meu choro. Era difícil acreditar que tudo que se passara naquele último mês acabara ali. No geral, havia sido para mim um bom mês. Fora tratada como toda mulher merece ser, me senti especial e até feliz. Se pudesse ter apenas um desejo concedido seria este: que todos os meses fossem como aquele. Não foi tempo suficiente para amá-lo, mas pude experimentar um sentimento puro e intenso.
Era difícil pensar em esquecê-lo. Sua voz macia ao telefone me pedindo para não chorar me fazia querer chorar ainda mais. Eu queria esperar a tempestade passar. Esperaria pacientemente por ele, afinal, já tinha esperado uma vida inteira. Que mal faria esperar mais um pouco?
Mas a conversa acabara ali. Um adeus pela metade, já que terminaríamos de nos falar num momento em que eu estivesse mais calma. Quando? Quisera eu saber!
As lembranças de todas as suas palavras naquele mês me puxavam o tempo todo como que para o fundo de águas turvas enquanto eu tentava a plenos pulmões voltar à superfície e… respirar! Os beijos e afeto que nunca trocamos, os passeios e viagens que nunca fizemos e “eu te amo” que nunca falamos ficariam ali, perdidos num universo paralelo, como lágrimas no meio de uma tempestade.
E lá estava ele naquela noite, na mesma festa, na espera de alguém, de alguma coisa. Não havíamos combinado aquele encontro,portanto, eu seria o inusitado , assim como ele seria pra mim. E lá esta ele, sem saber o que fazer com as mãos sem o copo. Parecia nem notar que eu o olhava.Os olhos baixos sem observar. Não pude identificar se sua expressão era de indiferença, talvez nostalgia de qualquer época em que se sentia mais feliz. Era ele ali, conversando, sorrindo mas lhe faltava alguma coisa, do mesmo modo faltava pra mim. De qualquer forma, estava ali, no canto, disponível e mortal.E ele surgiu na minha historia sem qualquer apega ou intenção, como uma alegria , dessas que passam a noite em claro com alguém pra dar e receber fôlego novo pra retomada da realidade.( Sei que observei tanto, que alguma coisa trouxe o olhar dele pra mim )
E lá estávamos nós, na mesma casa, na mesma cama: Tantas palavras derramadas nos ouvidos, na língua. Os dedos dele cruzando e mapeando todo o meu corpo, como se estivesse gravando na memoria através do tato. E ele sabendo o que fazer com as mãos mesmo sem o copo. Os olhos firmes, dentro dos meus. Era ele sendo o que estava, alguém disponível e mortal. A expressão de desejo. E a sensação de conhece-lo não me deixava, de reconhecer o seu toque quente e macio , seu beijo doce e sua respiração suavi, mas como se nunca tínhamos nos encontrado? E lá estávamos nós: dedos e línguas, sonhos e poros, sussurros e suspiros, suor e saudade, pulsação em todas as partes. E lá estamos nós, no ápce, nos tornando a lembrança mais gostosa, o amor mais inesperado , da noite acontecida pra preencher de alegria o dia seguinte, e o dia seguinte, e sempre , sempre ...
Um abraço que aqueceu o frio que fazia naquela noite de segunda-feira.Uma camisa no chão.Beijos negados e alguns roubados.Dois celulares desligados...Quero mais algumas doses.Quero doses ainda mais fortes!!
Quando ele tocou em minhas mãos naquela noite cinzenta, não eram laços que se formavam, eram histórias que se rompiam. Focalizei meu olhar ao dele, à procura de um resto de amor, e conclui que não acharia o que eu não havia plantado.Doeu muito em mim, pois não era recíproco, eu ainda ostentava à ele um amor divino. Eu ainda desejava sentir o sagaz beijo que me fizera um dia apaixonar-me. Era tarde demais, o laço que enfeitava nosso amor já havia se tornado um nó. As flores que alegravam nossos dias haviam muchado. O sol que nos iluminava havia desaparecido, dando lugar a terríveis tempestades.
O despertador toca todas as manhãs, acordo do meu sonho e entro em um pesadelo, pois ainda que dormindo eu tinha ele em meus sonhos…
Algo o chamou naquela noite, uma vez que sussurros pareciam invadir seus ouvidos de maneira fantasmagórica. Mesmo com receio ele não se perdoaria se ignorasse aquele chamado, daquele fantasma não gentil. [...]
“Algo o chamou naquela noite, uma vez que sussurros pareciam invadir seus ouvidos de maneira fantasmagórica. Mesmo com receio ele não se perdoaria se ignorasse aquele chamado, daquele fantasma não gentil...”
E naquela noite escura um labirinto de ruas escuras espalhava-se a minha frente, e a morte esperava-me em cada esquina...
Naquela noite, ao acaso te conheci
Naquela noite, ao acaso você me conheceu
Com palavras desordenadas, que pareciam não dizer nada
O nosso amor se resolveu.
Naquela noite; Zé-mané tomando banho, Zica na cozinha e Tadinho pulando a janela com a televisão nos braços:
-Hoje tem coca, vou ficar legal!
"Uma família no Brasil"
De repente a correspondência faleceu. As constelações pararam de brilhar naquela noite. O sol nasceu, mas não tão radiante quando se existia o amor. O mais doce açúcar azedou... A fonte secou... A força cessou... E assim surgiu a ferida incurável de algo que parecia infinito num dia; e que, noutro dia, finito se tornou. Acostumar o coração e adaptá-lo pra determinadas situações é desconfortante. Sorrir estando triste, pode ser até forte, sendo que a alma se desaba a cada instante.
Naquela noite eu vi você deixar alguns motivos pra continuar a história que acabou e não ser... a história que acabou...
Estou cansado dos meus planos darem errado... Naquela noite dei de tudo para ter uma boa imaginação de como seria aquele momento, e ele nem existe!
Naquela noite, deitado na cama, assistindo minha série e comendo pizza, percebí que tinha, por aquele momento, tudo o que eu queria alí, comigo; eu e meu espaço, minha individualidade. Me veio a vontade de agradecer á Deus, por estar bem, feliz, e principalmente, por não sofrer da maior aflição que existe: o amor não correspondido. O coração tá em paz e harmonia com a mente
Eu me lembro de nós dois naquela praia, naquela noite. O mar parecia nos admirar e a lua estava onde deveria estar. A brisa estava fresca e o teu perfume com o meu se misturavam sem querer. Sua mão quente segurava a minha, e davamos passo a passo como se nada mais importasse. Era o nosso tempo. Era eu e você. Nós dois e nada mais. De repente você me abraça com teu corpo quente e nossos pés pegam o ritmo das ondas, o mundo parou para nos assistir. A lua nos admirou e deu foco ao nosso amor.
Foi naquela noite cheio de trovoadas que conheci você.
Beijei as tuas mãos, e daí não consegui te esquecer.
Foi por causa de ti que não dormia todas as noites.
Pensando quando é que eu ia ver-te novamente.
E ai, eu vi-te a passar ao meu lado.
Com os seus cabelos encaracolados.
Com os seus lábios brilhantes.
E com o seu cheiro encantador.
Eu vi-te gira como sempre.
Com o seu lindo corpo frouxo.
Eu vi também o bambalear da sua cintura.
Como tu me deixas sem jeito.
És a única mulher que faz o meu coração gritar de amor.
Com toda essa beleza fizeste-me conhecer a lua.
Já não quero mais te conhecer, agora eu quero-te ter.
E todos os dias da minha vida poder te ver.
Olha o quanto você me deixas derretido.
Eu quero-te amar2X.
Me chama que eu vou.
Ama-me como eu te amo.
Diz que sim?
Diz que serás minha para sempre.
Eu não quero voltar a te perder.
O meu desejo é ter você para mim.
Amar-te sem fim…
Foi naquela noite, ao ouvir o uivo de Hati, foi naquela noite que minha cabeça floresceu. Naquela noite eu comprovei que o ódio pode ser domado...
" Foi naquela noite, esperando o seu sorriso, mergulhando nos teus olhos que conheci a dor da paixão."
<O menino quase invisível>
De tão leve naquela noite, parecia voar por entre os carros...
Bailava pelo asfalto feliz, como se estivesse no teatro municipal.
Seu corpo parecia flutuar pelas calçadas manchadas de dores e silêncios enormes.
Marchando solene pela madrugada seguia calado, silenciado, parecendo cansado de estar sempre em modo repetição... Exausto! Era como se sentia quando se deitou na porta da padaria naquela noite.
Assim como fez praticamente todos os dias de sua vida até ali, (treze insólitos dias),
com as mãos trêmulas e sujas do pó do asfalto,
arrastou-se lentamente, e rastejando puxou para o seu lado uma latinha de metal encardida (dessas de refrigerante)
que qualquer criança compra na vendinha da porta da escola.
Acendeu com dificuldade o isqueiro,
que por diversas vezes naquela noite o aqueceu.
Rodou a carretilha do isqueiro como quem brinca de roleta russa.
Riscou a pedra do isqueiro como quem puxa o gatilho de uma arma na direção da própria cabeça.
Aquele projétil foi o último. Aquela pedra foi a última.
Quando voltou do transe o trânsito já estava complicado...
Buzinas, carros por todos os lados, pessoas caminhando apressadas e o olhando atravessado como se ele fosse um bicho e prestes a atacá-las.
Ainda meio sem saber aonde estava, espreguiçou-se lentamente, por duas vezes seguidas. Logo após isso, deitou-se novamente sob a marquise. E apesar de ser ainda uma segunda-feira nem se importou! Não teria mesmo de ir para a escola.
E antes que pudesse voltar a sonhar novamente, foi enxotado às turras e a vassouradas pelo dono da padaria, que além de uma caneca de água fria, atirou-lhe também dois ou três pães dormidos.
A sua sorte era tudo o que lhe restava. Tomara que só lhe atirassem pão e água; paz, cama e teto ele já tinha desde a inauguração daquela padaria, há uns três ou quatro anos atrás.
E só pra constar... as vassouradas diárias do dono da padaria era a sua
Mais uma noite
Naquela noite fui deitar mesmo sem sono, fechei meus olhos e pensava nele.
Tentei desviar meus pensamentos, mas tudo me desviava para ele e eu sorri.
Pensei tanto e em fim adormeci.
Ao acordar me recordei que sonhei com ele, no sonho eram só nós dois.
Ele não era escritor;
Mas me enviou um texto, que dizia me amar e não sabia como expressar esse sentimento, que até então era tão desconhecido para ele.
Ele não era escritor;
Mas era o cara que me amava.
No texto ele dizia que tinha tanta vontade de me abraçar, me beijar e dizer para todos que eu era só dele e ele só meu.
Ele não era escritor;
Mas era o homem pelo qual eu era louca e completamente apaixonada.
Pois eu nem imaginava que esse amor era tão correspondido.
No texto ele dizia, que não me queria por uma noite, mas por toda vida.
Imagina que felicidade foi a minha?!
Aquele cara me amava, me desejava tanto quanto eu...
Eu mesma tomei a iniciativa, ajoelhei-me ao seus pés, com uma flor em uma das mãos, ao meu amor entreguei.
Em meus olhos não pude conter as lágrimas que insitiam em escorrer, com a voz trêmula, pedi para ele para ficar em minha vida, não por um dia, mas por uma eternidade.
Com sorriso radiante feito um sol todo brilhante, ele me puxou para seus braços e ao tocar em meus lábios, eu acordei. Acordei com o barulho do despertador que insistia em tocar.
Meu peito doeu, foi aí que percebi que foi apenas um sonho.
Ah, meu amor, que saudades eu tenho, de tudo aquilo que nunca aconteceu!
Autora: #Andrea_Domingues
Naquela noite agradeci a Deus
Por me guiar por águas turvas e,
Orei para que eu sobrevivesse
Ao dia seguinte!
E se, de algum modo, eu voltasse
Para casa, prometi a Deus e a mim
Mesmo que encontraria um calmo
Pedaço de terra em algum lugar e
Viveria o resto da vida em Paz!
Então, assustado, acordei dentro da
Pequena canoa que singrava aquelas
Águas límpidas e tranquilas que me
Fizeram retratar as fases da minha
Vida e orei em agradecimento a Deus!