Naquela noite
EM TEUS BRAÇOS
Naquela noite senti teu cheiro,
Como buquê de jasmineiro.
Teu peito meu travesseiro;
Mergulhada em teus braços,
senti teu amor me incendiar,
Dormi e renasci em poesia,
Até no eterno te amar !
De amor quero-te louco,
numa paixão ardente,
Um sentimento profundo,
Que nunca existiu no mundo .
dormir em seus braços,
desse amor, um forte laço,
Amar-te intensamente;
Costurando fortemente,
Os trapos dos pedaços,
Que deixaste meu coração.
Afinal o amor constrói ,
Nunca o amor destrói ,
O melhor dentro da gente !
Naquela noite, em teus,
braços, enquanto dormia,
Sentia teu calor me aquecer,
ao esplendor do sol a raiar o dia;
Somente pra escrever você,
Transformei-me em poesia !
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei -9.610/98
Naquela noite fria e chuvosa, solitária ela sentou a direita do banco aguardando que alguém sentasse a seu lado.
Naquela noite ela chorou até as memórias renderem-se, mas no seu peito ainda podia se ouvir, o cântico das lágrimas aos poucos se desvanecerem.
Naquela noite turva, sem o seu carinho, numa curva do caminho, caminhando sozinho, com o meu orgulho ferido, me sentindo como um passarinho perdido, procurando o seu ninho.
Naquela Noite, Outro Ritmo
Não foi o começo de um novo capítulo
Nem o fim de uma história mal contada
Talvez só uma página que o tempo guardava
Sem pressa, sem rascunho, só esperando o momento certo
De olhos fechados, revivo aquela cena
Você, entre as luzes, parecia parte do lugar
O ar tinha outro ritmo naquela noite
Por um momento, tudo pareceu leve de verdade
Pude tocar sua pele sem nenhuma dificuldade
Algo em você me fez querer desacelerar
Como se o mundo, enfim, pedisse silêncio
E eu começasse, aos poucos, a me autorreparar
Cada gesto teu me fez pensar mais devagar
Como se o tempo sussurrasse lições
Sem pressa, mas com vontade de decifrar
Talvez eu não precise entender o agora
Apenas sentir o ar leve de quem veio sem alarde
Mesmo sem promessas, sem mapa ou direção
Havia cuidado no gesto que não pediu nada
Então sigo… sem garantias, sem direção marcada
Mas com a vontade tranquila de te encontrar novamente
Quem sabe em outra cidade, outro tempo ou ambiente
Ou, com sorte, na mesma sintonia que nos encontrou daquela vez... como NAQUELA NOITE
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara - todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. (...)
Importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. (...)
Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!