Não tenho medo
Sempre lutarei pela verdade, não tenho medo dê sacrificar minha vida por quem amo, pois, não sou covarde.
Não tenho medo da solidão
Tenho receio da falta de compaixão
Da inveja disfarçada e dos venenos escondidos no coração;
Não tenho medo de envelhecer. Teria medo de envelhecer sem sabedoria para aceitar as limitações da idade, as marcas do tempo, o corpo curvado que um dia terei...Teria medo se meu espírito não evoluísse para compreender a finitude da vida terrena.
Não tenho medo nem de Deus, RESPEITO pra ser respeitado.
Dentadura é bem mais cara que arroz,
RESPEITO é bom e faz bem para os dentes!!!
Se um dia decidires partir
Lembre do que te fez ficar
Não tenho medo de deixá-lo ir
Quem ama há de voltar
Não tenho medo de perder amigos. Não tenho medo da morte, nem de mim mesma. Não tenho medo de ficar sozinha, nem de tropeçar pelo caminho. Tenho medo da descrença. Perdendo a fé, eu perco todo o resto. Eu perco a esperança de encontrar novos amigos; novos caminhos; novas versões de mim mesma, e de novos recomeços. Eu me perco. Eu morro.
Lanço-me agora nesse salto
Eu já não tenho medo do escuro
Escolho um caminho confortável
E mostro o meu lado mais seguro
Às vezes sou um pouco atravessado
A minha voz urgente te dizendo
Que eu já não tenho tanto tempo assim
E o que sobrou do tempo pra mim
Não me enrraizo
Não sei quem eu sou
Não sei o destino
Não tenho medo, somente vou.
Me arrisco em plantar
Me forço em crescer
Me dedico a amar
Me desafio a florescer.
Sim, fui plantada em terra hostil
Sim, aprendi a me regar
Sim, sou uma rosa com espinhos
Sim, pude aprender a me defender
Mas mesmo que um dia me replantem
Mais forte serei neste outro jardim
Mais raízes profundas posso criar
Mais perfumes há no meu jardim.
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Não tenho medo de amar, muito menos de morrer, não tenho medo da solidão ou de me sentir tão só, o amor não é uma dúvida, é uma verdade, talvez eu rabisquei muitas palavras erradas, porém verdadeiras, palavras rabiscadas no papel não demostra sentimentos, mais demostra o amor nelas escritas, escrito por Armando Nascimento