Não tenho medo
A melhor parte é saber que agora eu não tenho medo de decepcionar ninguém, afinal, eles nunca se preocuparam com isso.
Não tenho medo da vida
Mas respeito cada momento
Com ar de descontentamento
Desisto de sofrer
Ando tão pensativo
Mas tudo deixa de ser
No momento em que penso em vc.
“Já me afoguei no dilúvio, não tenho medo da chuva, e muito menos temo a tempestade, se preciso atravesso o mundo nadando...”
Minhas forças estão na solidão, por isso não tenho medo das pessoas, da escuridão ou se quer de forças sobrenaturais, pois no meu mundo há apenas eu...
Covarde. Eu não tenho medo de tentar, e quero morrer tentando nessa vida. Desistir? Não é uma estratégica muito inteligente. Eu desisto sim, depois de ter tentado e ver o resultado. Aí partiu, que venha a próxima tentativa.
Não tenho medo do apocalipse ou do fim da vida no planeta com dias reduzidos em um breve momento;
Mas eu tenho pavor que o planeta não acabe com a violência, hipocrisia, racismo, preconceitos, fome e os demais problemas;
Eu não tenho medo, você sabe que eu sei que você espera por mim, sei que a fé no que sinto te faz forte e te torna numa mulher mais cobiçada de todos tempos porque te nutres do doce amor que te tenho.
Lembre-se que as suas e minhas noites solitárias são as raízes amargas que suportam a imponente árvore de frutas doces que deliciaremos...
Medo ? Não. Não tenho medo de viver, tenho medo de não ter vivido o suficiente, mesmo eu viajando toda semana ou todo mês, não conhecerei nem 1% de tudo que tem no mundo.
Medo
Não tenho medo
Das brigas
Das fadigas
Das diferenças
Das desavenças
Tenho medo
De não termos brigas
Para lhe reconquista
A cada uma delas
Tenho medo
De não ter fadiga
Para nos seus braços descansa
Tenho medo
De não termos diferenças
E não poder aprender cada vez mais a Nos respeitar
Tenho medo
De não termos desavenças
De não poder nunca discorda
Não tenho medo
Dos seus gritos
Dos seus gemidos
Dos seus conflitos
Dos seus delírios
Tenho medo
De não ouvir sua voz a me grita
De não lhe provocar nem um gemido
De não lhe apóia em seus conflitos
De não fazer parte de seus delírios
Medo maior mesmo eu teria,
É de nunca te encontra!
Animal defeituoso
Sou bicho do mato
Não tenho medo do perigo
Eu traço o meu caminho
E dilacero o inimigo
A sociedade é predador
Eu sou presa intragável
O sangue ruim que tenho
Decreta destino terminado
Eu sou uma mancha podre
Que difere dos demais
Onde eles são normais
Eu eu sou mais incapaz
Defeitos eu tenho de sobra
Mas tenho também misericórdia
Que sei que vocês não possuem
Com quem solta a corda
Deixarei a região urbana
Irei para um lugar ermo
Longe das pessoas
E do inevitável medo
Odeio o ser que sou
Um humano, que como todos
Oscila entre o prazer
E a dor
Não tenho medo da solidão.
Ser só em meio à multidão, sempre me trouxe um certo alivio. Nunca gostei de fazer parte das massas. Minha singularidade me permite ser o que eu quero.
Deus me livre desses olhares que julgam, condenam e crucificam.