Não Tenha Medo de Mim
Mudo Tudo
Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado
há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço
Há dias em que nego
e outros onde nasço
há dias só de fogo
e outros tão rasgados
Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.
E pra explicar mulher bem resolvida pra mim:
É aquela que deseja ser valorizada, seja num trabalho fora ou em casa;
É aquela que se valoriza;
que corre atrás dos seus objetivos;
É aquela que faz o que gosta, sem medo do que vier.
É isso...
Se puder entender a lágrima pintada na face de um palhaço poderá saber muito sobre mim!!!
o melhor exemplo do que não seguir!!!
Agradeço a Deus por determinar a mim esse destino. Aos meus pais, pelo incentivo e amor incondicional. Aos meus irmãos pelo apoio. Aos amigos, frutos da faculdade, por tornarem esses anos da minha vida únicos!
Menino, te amo.
Te amo, menino, você pra mim é tudo.
Você despertou em mim o sentimento mais lindo do mundo.
Amor como o meu por ti é tão bonito de se ver.
Eu te amo e você é a razão do meu viver.
Com você me sinto em paz, completa e protegida.
Menino, eu te amo mais que tudo nessa vida.
Teu abraço carinhoso faz-me sentir no céu.
E o teu beijo é tão gostoso, doce como o mel.
Menino, você soube o jeito certo de me conquistar.
Usou seus truques, abusou de seu charme.
O jeito tímido, a fala mansa, o sorriso encantador e o olhar envolvente...
Eu não resisti, me apaixonei perdidamente.
E a cada dia que passa te amo mais intensamente.
Menino, tu és o dono do meu coração.
E o amor que sinto por você é fonte de toda a minha inspiração.
Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!
O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!
05 de Julho de 2009
Quero ler livros de todas as cores!!!!!
Depois de cada página...
Respingar um pouco mais em mim...
As cores do mundo
Quero um arco-íris de idéias...
Quero ver a vida colorida,
Passear em suas multicores...
Perceber sua gama infinita de possibilidades,
vontades e sentimentos...
Quero viajar sem tempo,
Tenho a vida toda pra isso...
Amo uma pessoa culta
Amo uma pessoa simples
Amo uma pessoa que mim intendi
Amo uma pessoa que é tudo na minha vida
Amo você por que você ja faz parte da minha vida
Amo você porque você ta como tatuagem não sai mais
De mim te amo mais que tudo
o que você pensa de mim é probleminha seeeeu :*Não me decepcione , nem sempre consigo perdoar ...
Que não venha sempre o que eu quero, mas o que for melhor para mim.
Posso repetir para mim mesma devagar e tranquilamente, uma lista de belas frases de mentes profundas - se eu conseguisse lembrar de uma dessas malditas coisas.
Se um dia fizerem uma música pra mim, eu caso. Não consigo ser discreta. Falo alto, dou risada das desgraças dos outros, adoro falar. Confiante. Contraditória. Cicatrizes.
"...você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente"
Depois de várias tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.
"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'"
"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos".
Estou fazendo uma colcha de retalhos
E cada pedacinho de pano
Conta um pouquinho de mim, da minha história
Mostro fotos de meus queridos,
Coisas engraçadas que vivi
Pensamentos que cultivo ao longo de minha jornada
Frases que tirei dos muitos livros que li
As fases boas, as não tão boas assim,
Mas que de certa forma ajudaram na minha construção
Mudanças de ciclo, pessoas que se foram
Enfim...minha vida em uma colcha de retalhos
Minha vida não é assim nenhum best-seller
Mas é minha... é única e intransferível
E assim um dia meus netos, bisnetos, tataranetos
conhecerão um pouquinho de mim
Quem sabe eles consigam decifrar coisas nesses pedacinhos de pano
Que não consegui entender dentro de mim
Quem sabe não fazem uma boa leitura
E eu possa ser reconstruída, reinventada...
Quem sabe refazendo partes dos retalhos que não ficaram tão bonitos
Ou até trocando algumas partes
Mas ainda que isso aconteça meus retalhos jamais serão distorcidos
Remendados
Porque são meus
E nem o tempo pode destruir porque não foram rascunhos
Está ficando colorida, bem diversificada
Tem um pedaço que tem cor de infância, pureza
Tem também uma cor de juventude, grandes amores
Mas tem uma parte com uma cor um pouco escura
Mas que é totalmente esquecida por várias outras cores que se
misturam
Se combinam e se completam
Vou deixar uma barrinha
Para que filhos netos e seus descendentes possam dar continuidade
No final quero que cada um coloque sua cor
E a quero cada vez mais colorida
Colorida de vida, de aprendizado, de alegrias e tristezas
Pois assim é nossa vida
Uma grande colcha de retalhos
O mundo pra mim já estava desvestido, bastava tão só puxar o fôlego do fundo dos pulmões, o vinho do fundo das garrafas, e banhar as palavras nesse doce entorpecimento, sentindo com a língua profunda cada gota, cada bago esmagado pelos pés deste vinho, deste espírito divino.
Eu gosto de você assim
Sem fronteiras, sem limites.
Eu te quero assim todo pra mim,
eu gosto de você assim
Com problemas e alegrias,
Trazendo no coração a alegria
Sabe, eu gosto de você assim,
Homem com espírito de criança
Que traz no coração a esperança
Soneto de Tristeza
Eu gosto de você
Como nunca gostei de niguém
Não sei se você gosta de mim também
Mais eu penso você desde o amanhecer
Ela diz que atração
Mais não entende meu coração
Ele está doente, dá e não recebe
E ela não percebe que ele só quer compaixão
Meu coração espedaça por não saber
Se um dia poderá acontecer
Algo entre eu e você
Amanhã ou outro dia
Eu nunca te esqueceria
Pois sem você não sei viver.
Puxei um pequeno pedaço de papel
e o brilho, dispo-se a mim, ouvi um forte
tilintar que atravessou minha alma e minhas caras
começaram a tecer um breve poema.
Um suspiro, os sons, milhares de restingues me devolviam
as origens e eu insistia em buscar os meus restos, os rastros
do que não fui ou pelo menos não pude ser.
Quando já me encontrava voltado ao velho mundo de meus deuses
bastou apenas um vulto de consciência para as reais virtudes humanas
me trouxessem bruscamente ao meu eu, quando me vi...
pobre diabo, réu, vestindo a mesma mortalha, fruto de mim mesmo
que tive tudo, mas nunca encontrei um breve instante para me devolver
ao mundo de onde vim.