Não Tenha Medo de Mim

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Afasta esse medo pueril da morte. Sou eterna e invariável, como tu és mortal e te transformas. Sou a vida, e os teus tormentos e a tua existência não me dizem respeito.

O que você quer de mim?
Por que não foge de mim?
O que está querendo saber?
O que você sabe?
Por que não está com medo de mim?
Por que se importa comigo?
Quando todos dormimos, para onde vamos?

Eram de bruxas que vocês tinham medo? Bruxas são fadas perto de mim! Deixa as mulheres descobrirem que são donas do próprio nariz e da própria sexualidade para ver o desespero do convencionalismo!

Às vezes, acordo no meio da noite e o medo toma conta de mim. E se minha vida for só isso? E se este for o meu lugar?

Metade de mim quer amar...

E a outra metade tem medo de se decepcionar!

Tenho medo de descobrir que não há nada bom em mim.

⁠Não tenho medo de envelhecer, aprendi a me olhar no espelho e amar cada pedaço de mim, pois perante Deus sou único.

Mas pensando demais chego naquele medo do amor não correspondido. Será que você pensa em mim tanto quando diz? Será que todas aquelas palavras que foram ditas ainda continuam sendo a única verdade? Novamente só o tempo tem essas respostas. Hoje me deixo apaixonar e me sinto tão bem.

Queria te dizer o que sinto por você.
Mas o medo em mim, impede te dizer.
Queria uma chance para poder falar,
Tudo o que sinto sem medo de errar.

Meu medo é minha essência, e, provavelmente, é a melhor parte de mim.

Certo dia, aproximou-se de mim um pombo, com linha de nylon enrolada unindo seus pés. Tentei me aproximar, e ele se arrastando se afastava... Aproximava-me mais e ele voava, voos curtos... Eu podia ajudá-lo fácil, fácil, mas ele não deixava... Eu dizia para ele:
- "Posso, quero te ajudar, mas você tem medo..."
E ele partiu 'enrolado': tinha asas, mas continuava preso...
Podia voar, mas não podia pousar...

Um dia pretendo deixar-me descobrir,
Encobrir meus medos, e
Conhecer o que esta em mim sedento para florir.

Não quero olhar pra trás, pra frente, enxergar um terreno baldio, que eu não soube cultivar.

O jardineiro do meu ser grita que uma semente encontrou., e o adubo é permitir-me envolver neste amor.

Deixo florir ou deixo ir, a beleza que senti nos olhos de quem me encantou?

Eu quero, na verdade, eu quero que ela leia meus textos, tente me descobrir, não mais tentar me encobrir nas paginas em branco do território do agrado alheio.

Quero sentir seu corpo, teu cheiro. Mergulhar no seu olhar, sentir teu suor transpirar.

Ouvir suas risadas, bela morena do corpo estrelado,
Sentir seu corpo e ter na minha mente mais do que o seu sorriso eternizado.

Ah , triste seria encobrir - me de
descobrir ou permitir me apaixonar. Quem sabe pela primeira vez amar?

Ah que triste seria sentir e recuar, abominável decisão de sentir com o cerebro e pensar com o coração.

Você me julga sem saber,
Diz sempre que só penso em mim e tenho algo a esconder...
Às vezes diz que não tenho coração, que sou fria, irônica uma sem noção...
Quer saber? Você tem razão, mas talvez não seja só isso não.
Talvez seja medo o que trago no coração.
Medo que não me deixa encarar;
Medo que me trava, me prende e não me deixa arriscar...
Medo bobo, chato, desnecessário
Eu tenho medo de amar.

Antes, quando lutava sentia tantas emoções dentro de mim... Medo, pânico, raiva... Mas agora eu posso terminar tudo em apenas um golpe.

Quantas vezes o medo tomou conta de mim, medo de recomeçar, medo de dar o primeiro passo, medo de estar errado, achava impossível.
Foi quando comecei acreditar mais em mim, pois somente eu poderia fazer algo em relação a isso. Acredite, vá e faça, pois a vida é somente uma... Então viva!!!

⁠O vazio

Eu me sinto vazio,
Como se não houvesse nada dentro de mim.
Estou tão vazio que não consigo sentir nada.

Não sinto amor,
Não sinto alegria,
Não sinto tristeza,
Não sinto nada.

Estou completamente vazio.

Eu sou um buraco negro,
Uma lacuna no universo.
Eu não existo.

Eu sou o vazio.

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros
Crônica "O Medo do Amor", 2003.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 24 de novembro de 2003.

...Mais

Quando a tristeza vier ao seu encontro,
Deixe sair dos olhos uma lágrima,
Da boca um sorriso e do coração uma prece,
Pois não são covardes os que choram por amor,
Mas sim aqueles que não amam por medo de chorar...

Você tem medo de quê?

Você tem medo de quê?
De dizer não para aquela pessoa querida mesmo sabendo que o sim significa problemas no futuro?
Você tem medo de quê?
De admitir que se enganou com uma pessoa, que errou na dose do sentimentalismo e fechou os olhos para a realidade que todos viam?
Aceitar que o fim de um relacionamento já chegou há muito tempo e você, só você insiste em manter as aparências?
Você tem medo de quê?
De alar para a família e os verdadeiros amigos o quanto os ama e, por isso, fica calado imaginando que todo mundo sabe disso?
De perder o emprego medíocre e, por isso, se submete a tirania de um local que você não se sente bem?
Você tem medo de quê?
De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus atos, das suas atitudes, algumas vezes impensadas e feitas de pura ansiedade...
Você tem medo de quê?
De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos, suas necessidades e descobrir que pode realizá-los?
De questionar velhos conceitos e mudar tudo para viver melhor?
Você tem medo de quê?
De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre, trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre, amor sempre.

Não tenha medo de ser feliz, arrisque-se, aventure-se.
Caiu? Levante-se.
Errou? Comece de novo.
Perdoe sempre.
Esqueça o que passou, construa o hoje, viva o hoje.
Ame-se sempre!

Viver sem medo de errar!

Descobri que por mais que eu busque sempre fazer a coisa certa ,sempre vou errar!
Sei que não teria sentido a vida se não existissem também os erros.
De que valeria viver sem existir o risco de cometer erros? Não teria muito sentido não, porém... buscamos a perfeição, queremos tudo que é certo, fazer o certo, ser a pessoa certa, ter as coisas certas, mas pra isso, sempre erramos, cometemos falhas, falamos coisas na hora imprópria, chegamos muitas vezes atrasados, falamos sobre um assunto que não era conveniente na ocasião, olhamos indiscretamente quando não era pra olhar, rimos numa reunião seríssima, erramos até mesmo quando fazemos juras de amor... nossa! Esses erros são os melhores. Digo isso porque são erros que cometemos com mais frequência, e se depender de mim, vou errar nisso sempre, porque não faço jura de mentira, sempre que as fiz foi pra valer, se errei, e eu sei que errei foi coisa do destino, não foi culpa só minha, circunstâncias me fizeram esquecer tais juras, tais amores, e muitas coisas que eu jurei ser pra sempre...
Nada é pra sempre, durante minha vida inteira vou mudar meus pensamentos, vou falar coisas que eu mesma vou me surpreender depois, vou chorar por coisas pequenas , vou gritar de alegria, vou rir de nervosa, vou dormir vendo filme, vou comer mais por ansiedade e perder o apetite quando estiver apaixonada, fumar um maço de cigarro enquanto espero um telefonema, tomar uma garrafa de vinho quando estiver em boa companhia, vou cochilar no sofá depois de ouvir minha música preferida no rádio, vou mandar flores e demonstrar meu amor, vou sorrir pra não chorar, vou pedir teu abraço, vou roubar um beijo, dizer sempre o que estou sentindo, e sentir sempre da maneira mais pura, vou vigiar, vou ter cuidados, sentir ciúmes, abraçar forte, fingir que não notei quando você fizer alguma coisa errada pra que não fique constrangido, mas com o tempo conseguir te ajudar com isso, que quando erre não fique sem jeito, mas que seja um motivo a mais para outra boa conversa entre nós. Vou fazer loucuras, vou esquecer da última briga, vou ligar após uma discussão, vou fazer surpresas, vou ficar sozinha por um tempo, vou jurar nunca mais dizer “eu te amo”, mas... vou acordar de bom humor, vou abrir as cortinas e receber o sol, colocar uma roupa linda, vou olhar pro espelho, e ver meu sorriso, ver o brilho nos meus olhos, vou sair sem rumo e no meio do caminho ter a grande ideia de tomar café com você.
Vou tentar ser feliz mais uma vez... vou jurar que dessa vez não erro mais, mesmo sabendo que isso é impossível, vou então tentar ser feliz, te fazer feliz...
Vou acreditar no amor, vou confiar no destino... vou viver!