Não te Esqueço
Seu amor tá comigo, ele tá bem guardado
Eu não te esqueço nunca, por que é tão complicado?
Que eu sou poema e problema pra tua vida, sua metida
Tu é santa ou minha malvada favorita?
Há tempos que não te esqueço, há tempos tentei fazer manobras pra não mais pensar em você, mas eu penso. Há tempos que sou avesso, e entendi que apenas avesso hoje posso ser. Não sei em qual ponto a gente se tocou, ou em qual casa cósmica existia o que era pra ser. Mas se isso não for amor, ah, duvido muito qualquer outra coisa ser.
Ricardo F.
É assim que me livro
doque não me esqueço,
Escrevo poesia
e escrevo texto,
Testo a paciência
empresto o trevo
e desejo sorte,
Depois me atrevo
na ciência das palavras
que dizem oque não vejo.
Educação.
Escrevo por educação
e por educação leio
tudo que escrevo, mas
não me esqueço da
minha professora que
Por amor a educação
me ensinou a educação
que leio e escrevo.
PIPAS
Soltar pipas não me esqueço
Aprendi com meus irmãos
O jeito certo do arremesso
Segredo de não embicar no chão.
Papel colorido comprado na venda
Com troca de laranjas do pomar
Tiras picotadas foemando renda
Coladas em toda sua lateral.
Tesoura de minha mãe na costura
As varetas com lascas de bambu fininhas
Linha de carretel pra aguentar a altura
Cola era uma massa de água com farinha.
Muita habilidade ao fazer a armação
O estirante medido cautelosamente
Um grande sucesso na empinação
Era o vento sempre a favor da gente.
A rabiola toda colorida
No ar fazia muita diferença
De argolas ou tiras compridas
Livres no ar marcando presença.
Ver as pipas subindo no céu a bailar
Era uma sensação indescritível
Brinquedo simples e salutar
De nossa meninice inesquecível...
mel - ((*_*))
“Poema. Sei que vivo”
Sei que vivo porque não te esqueço...
O carinho que me dás eu sei que mereço.
Mereço porque sempre foste para mim...
O primeiro, o maior, amor sem fim…
No coração guardo a mais bonita das canções...
Não pela harmonia ou a beleza da escrita...
Mas porque, de todas, foi a mais ouvida, a mais sentida.
Sempre o hoje me dás tanta ternura...
Fizeste-me a mais feliz das mulheres.
Conheci a beleza do amor...
A beleza do amor eterno.
Do sempre, do tudo, tão difícil de entender...
O importante é amar você.
Tão simples para nós que nos queremos tanto...
Que sentimos o gosto do primeiro beijo...
O encanto o desejo...
Pensar só em ti o que é para mim...
Sentir teus braços em meus abraços...
No afago eloquente da paixão.
Falar contigo, recordar, viver tudo novamente...
Saboreando o amor que nunca foi ausente.
Oferecendo-te, de mim, o que há de mais belo...
Meu coração cheio de paixão e amor eterno.
Amor, como é doce os beijos seus...
Acordar e sentir teu corpo junto ao meu.
Amor, o sonho perfeito já aconteceu...
Amor nasceu entre você e eu.
Estar contigo é pura alegria...
Não tem tristezas nem fantasia...
Primavera gentil do meu amor sem fim.
Chova no teu peito a florescer um amor assim...
Esplende, Primavera, os teus fulgores...
No azul do céu o seu riso aparece, sorveste é como o fel das minhas dores.
Que me trás o néctar dos teus sonhos...
Virá, porém, o triste outono...
Os dias voltarão a ser tristonhos.
E tu hás de dormir o eterno sono...
Num sepulcro de rosas e de flores...
Sagrada Arca de sonhos...
Seu rosto aparece em meus sonhos...
Como a primavera gentil do amor que tenho por ti...
Meu amor eterno.
Velha casa de meus pais,
Eu não te esqueço jamais
Por esta existência em fora,
Só porque tu me retratas
As fantasias mais gratas
Daqueles tempos de outrora!...
Mamoeiro! Bananeira!
Joazeiro! Goiabeira!
- Que cinema sem igual!
Jogando sobre as alfombras
Um rendilhado de sombras
Na tela do teu quintal!
E aquela batida longa
Da cantiga da araponga
Que entre os rasgos do concriz
E os estalos do canário
Ia formando o cenário
Daquela quadra feliz!
Mas o tempo - este malvado!
Para matar o meu passado,
Numa explosão de arrogância,
Jogou de encontro ao mistério
Toda a beleza do império
Dos sonhos de minha infância!
Árvores, pássaros, tudo
Rolou para o poço mudo
Do abismo do nunca-mais!...
Enquanto a sonoridade
Dos gorjeios da saudade
Se esparrama em teus beirais...
Por isso em tuas janelas,
Em tuas portas singelas
E em cada vidro quebrado,
Onde a tristeza se deita,
Vejo uma réstia perfeita
Das estórias do passado!...
Ai velha casa sombria
Quem, nesta vida, diria
Que aquele céu sucumbisse,
Que aquela fase passasse,
Que aquela ilusão fugisse
E que não mais voltasse!...
Na festa descolorida
Da paisagem destruída,
Aos olhos da Natureza,
Só tu ficaste de pé
Confortando a minha fé!
Matando a minha tristeza!
Velha casa desolada
Guardas na tua fachada
Uma indelével lembrança
Dos meus dias de quimera,
Das rosas da primavera
Que plantei quando era criança!
E agora que o sol se pôs
E a bruma envolve nós dois
Na sua atroz densidade
Enfrentemos a incerteza
Tu - conduzindo tristeza!
Eu - transportando saudade!
A estrela que no céu brilha mais
Se torna minha confidente
Digo a ela que não te esqueço jamais
E que te amarei eternamente.
Eu nao me esqueço daquele olhar
aquele beijo
a lua e testemunha do nosso beijo
o sol e testemunha do meu amor
E as rosas São apenas complacentes ao meu amor a sua beleza
estamos distantes
penso em vc a todo instante
não te esqueço
e por vc pago qualquer preço.
talvez diferentes
mas sempre presentes
amor de cada jeito
amor em cada peito.
estou mudado
talvez machucado
tento esconder
quem deveria mudar era vc.
Às vezes me perguntam, porque não lhe esqueço de vez e paro de escrever meus pensamentos, deixando-os em vão aqui, neste universo vazio.
E eu respondo: Enquanto eu a amar!
E perguntam novamente: mas até quando?
E a resposta é simples...
"Por toda minha vida!"
Amor eu não te esqueço um só segundo,
Em casa, no trabalho...
...O meu mundo
Gira em torno só de você
O primeiro ano
Eu sinto a sua falta
Eu sinto tanto a sua falta
Eu não a esqueço
Isto é muito triste
Eu espero que me possa ouvir
Esse dia nunca mais me vai sair da cabeça
O dia em que você adormeceu para sempre
Foi o dia em que eu descobri, que a vida de todos os que a rodeavam, nunca mais seria a mesma.
Eu nunca andei à sua volta para lhe dar beijos, peço desculpa por isso
Você tinha o adeus nas suas mãos
Quem me dera voltar a vê-la outra vez
Mas sei que não posso
Nesse dia eu levantei-me cedo, como sempre
Você não se levantou mais
Eu continuo a perguntar porquê
Eu não consigo aceitar isso
Não é mentira
Aconteceu e você passou para o outro lado
Agora que você foi
Aí está você
Algures onde eu não posso trazê-la de volta
Todos nós sentimos muito a sua falta
Descanse em paz e para sempre...
Rosmaninho que me deram
ainda hoje não me esqueço
de todo o mal que me fizeram
só por causa do meu endereço.