Não Sinto
pra que a vida
se nao a vejo brilho, luz e cor
pra que a vida
se nao sinto, paladar gosto e sabor
pra que a vida
se nao tem carinho, paixao e amor
pra que a vida
se a luz que vejo nao brilha
se o paladar que sinto nao gosto
se o carinho que tenho nao me apaixono
quem me dera se minha vida tivesse cor
ou se tivesse sabor
pra qui minha vida me houvesse amor
Como foi fácil amar. Como foi difícil perder. Hoje vejo com mais clareza o porquê não sinto mais as lagrimas correrem em meu rosto.
Queria que a vida me trouxese um pouco de paz...
Faz muito tempo que não sinto isso em meu coração...
Cada dia que passa, sinto que estou perdendo algo... e estou sentindo falta!!!
O amor não é tudo, não é o suficiente... contudo, amo e sou amada.
Queria me libertar dessa corrente que me aperta e me faz sangrar... tão insuportável que nem sei explicar.
Um lamento que nem ouso falar, pois talvez soe como um ultraje... mas só eu sei o que se passa no meu coração.
Conclui que nessa vida, não posso reclamar, muitas vezes tenho que me calar e tentar esquecer de tudo, viver... viver... viver...
Aproveitar o que consigo aproveitar...
Não sinto mais vontade de viver, sempre me esforço para as coisas darem certo e acontecerem. Para mim a regra da vida era ‘’você colhe o que planta’’, planto girassois, colho espinhos. Espinhos que machucam, espinhos que furam, espinhos que te farão sangrar, espinhos que deixam marcas em você para sempre.
Carrego as marcas em mim, as marcas que eu nunca esqueci, as marcas que sinto todos os dias, mas mesmo assim eu resisti
Por mais que eu tentei, por mais que eu lutei, não vi resultados, apenas falhas, apenas desgraças...
Coisas que eram para durar anos, não durou horas.
Coisas que eram pra vir, não vieram.
Coisas que não deviam acontecer, aconteceram... Eu sempre aguentei, sempre suportei. Mas agora... Eu me esgotei.
A vida perdeu o seu gostinho doce, perdeu a sua linda cor. Me sinto cega e desnutrida daquela alegria que eu tanto sonhava ter...
Minhas lágrimas se esgotaram, minha vontade de viver também.
Sinto muito por todos, que eu decepcionei
Existem coisas das quais sinto saudades
e não deveria,
e aquelas das quais não sinto
mas deveria.
Ás vezes queremos
o que não podemos -
ás vezes amamos
quem podemos.
Então de repente você já não percebe o que você se tornou está tão frio não sinto mais calor em seus abraços forçados não sinto entusiasmo suas palavras seu rosto está branco como a neve suas ações desconfortáveis Você parece preocupada olha P as tuas mãos como se estivesse digitando códigos você está obscuras Quando olho nos teus olhos vejo uma imensidão de tristeza apesar que eu não consegui ler o que você queria dizer com essas lágrimas crises desculpe tem miopia volta analisar seu jeito que eu preciso se for essa palavra certa você me olha sorri e quando sorri parece pedir ajuda quando de repente rola uma lágrima no teu rosto automaticamente você não consegue mais controlar e o teu sorriso vira uma pós-depressão de medo tortura e como esperado indecisão você Feche seus olhos parece fazer como das outras vezes iria levantar dizer está chateada cansada e se trancar em seu quarto Quando abaixo minha cabeça ou senão a palavra sair de sua boca como sussurro tão derrepente que eu não consigo controlar e me conter a ti olhar rapidamente quando eu te olho automaticamente consigo perceber sua expressão expressão é de medo e você disse em silêncio eu desisto
"Então, eu não sinto muito também.Eu não sinto muito por ter te conhecido. Eu não sinto muito por saber que você me faz questionar tudo. Que na morte, você é o único que faz eu me sentir mais viva. Você tem sido uma pessoa terrível. Você faz todas as escolhas erradas e de todas as escolhas que eu fiz, essa vai provar ser a pior. Mas eu não sinto muito por ter me apaixonado por você. Eu te amo, Damon. Eu te amo."
--- Sozinho no quarto. Deitado na cama. Quase não sinto o pano fino que me cobre. Pareço flutuar, não sinto mais nada, somente esse sentir... Estranho! Flagro-me em um mundo distante, oscilante, faltante! Não mais me encontro em mim!
--- Sorrio distante. Pareço empolgante. Mas muito, muito faltante! Falta-me um motivo, um porque, um espetáculo, um Stand-Up. Então me flagro a gritar. Me solto e explodo.
--- Desperto, de repente na cama. Algo que outrora me parecia uma seda agora me lembra uma chapa pesada de um metal, a me envolver, prender! Faça força para me livrar e não consigo. Estou só e apreendido. Não gosto... Não quero! É impossível!
--- Grito. Esperneio. Em vão. Estou só em um mundo sombrio. Ao meu lado, apenas um porta-retrato, sem retrato. Sobre um nada. Tento alcançá-lo. Esforço-me em vão.
--- Uma angustia bate, Uma solidão me rodeia. Minha mente me destrói. Não consigo nem pensar. Começo subitamente a gritar. Nada.
Chamo um nome. Acordo. Estou só. No ultimo degrau de uma escada. Apenas, com sua foto na mão.
--- Algo, muito em vão.
Agora já não sinto mais culpa sobre nada, e sim um alívio, em saber que tenho minha vida, amigos e liberdade de volta e principalmente em saber que nunca estive tão certa e feliz; e que diferente de você, eu cresci e amadureci.
O que quiserem... Serei incorrigível, romântica ou velhaca, não digo o que sinto, não sinto o que digo, ou mesmo digo o que não sinto; sou, enfim, má e perigosa, e vocês inocentes e anjinhos. Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei: em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto; verdade seja que nada há mais fácil do que me ouvirem um "eu vos amo", mas também a nenhum pedi ainda que me desse fé; pelo contrário, digo a todos o como sou; e se, apesar de tal, sua vaidade é tanta que se suponham inesquecíveis, a culpa, certo que não é minha. Eis o que faço. E vós, meus caros amigos, que blasonais de firmeza de rochedo, que jurais amor eterno cem vezes por ano a cem diversas belezas... sois tanto ou ainda mais inconstantes que eu!... Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano; eu digo a verdade e vós, meus senhores, mentis...
“Hoje olho para trás e não sinto nada. Nada vezes nada. Apenas uma sensação de náusea muito vaga e a certeza absoluta de que nunca teria suportado a sua presença na minha vida”
Não sinto a necessidade de ter alguém.
Não, não estou cultivando a solidão e menosprezando a companhia das pessoas.
Continuo acreditando no amor, continuo almejando encontrar alguém que me acrescente, que me faça ainda mais feliz do que já sou e que me deixe com aquele frio na barriga que a gente sente quando se apaixona.
Só que isto não é mais um requisito para que eu me sinta bem, feliz e completa.
Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!
O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!
05 de Julho de 2009
Pensei várias vezes se tentava um contato contigo ou não.
Sinto que talvez eu tenha quebrado uma ideia romântica de ter sido apenas uma lembrança.
Todo mundo que passou, deixou um pedaço, levou outro - ás vezes.
E mesmo que essas pessoas se percam no tempo, no momento ou mesmo se percam de nós, sempre resta algo para se lembrar.
A verdade é que você passou, deixou um pouco e levou um pouco.
Não queria que se perdesse no tempo, não queria que se perdesse de mim.
Gostaria muito de conversar contigo, mesmo sem nunca mais nos encontrarmos
Desculpa não te responder antes....
Tenho duas desculpas pra isso.
Uma é que eu realmente estou com uma encrenca no trabalho e a segunda é porque eu não fazia ideia do que te responder....
Não se preocupe com isso.
Por pouca experiência contigo, sei que há algo positivo em teu silêncio.
Como você está?
Penso em você de vez em quando.
Muitas coisas acontecendo, também coisas boas.
O plano ainda está na gaveta, mas não consigo parar pra pensar nisso ultimamente...
Eu não sei se é uma boa idéia, me desculpa...
Continuo em um momento introspectivo.
Tô com uma aversão a qualquer tipo de relacionamento, não é nada com você.
E quem disse que estou pensando em relacionamento?
Longe disso.
Pensei um café!
Na livraria.
Nada mais que isso, nada que não queira.
Mas enfim, não sou de insistir, aquela noite foi bem gostosa e não seria nada mal repetí-la.
Mas tranquilo, se me conhecesse saberia que não irei pedir de novo.
Espero que teus planos saiam da gaveta!
Eu também;
Café?
Amor? Não, eu não sinto falta do amor O amor não é a melhor coisa nem a mais pura, nunca é uma mistura perfeita, apenas um líquido impuro, do tipo que você realmente deveria cheirar antes de provar. Mas há o risco de você ainda assim não perceber que ele é venenoso.
eles dizem que estou vivo, e eu não sinto isso, eu sinto que estou respirando, sinto meu coração batendo aqui dentro e ele doí, sinto meu olhos chorando pelo fim de algo que nem teve um começo, eles dizem que eu estou vivo mas eu não estou, quero dizer, o meu corpo está vivo, é minha alma que está morta.
Eu não diria que não sinto medo. Na verdade, eu gostaria de sentir menos medo, porque ele me distrai muito e frita meu sistema nervoso.