Não Sinto
Não sinto vontade de sorrir, mas também não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de andar por ai, mas também não sinto vontade de me isolar. Não sinto amor, mas também não sinto ódio. Não sinto alegria, mas também não sinto tristeza. Eu não sinto nada. Existe somente um enorme vazio dentro de mim. Um vazio que para uns é muito apertado e para outros é espaçoso demais. Ninguém se encaixa nesse vazio.
É, eu acho que sou uma perfeita psicopata.
“De todos os medos que não sinto.
O único que guardo é o de te ver me colecionar,..
Isso significa que você tem medo de me perder?
Se me tem,para que guardar meus fragmentos?”
O que pensei já não penso
O que senti já não sinto
O que aprendi foi imenso
Até mesmo quando minto
Do que fui e já não sou
Existe em mim saudade;
Dava tudo o que não sou
Para ser uma verdade.
Sou outra, não me conheço
Nem sei a outra que sou,
Só sei que quando amanheço
Não sei a alma a quem dou
Se à outra que mal conheço
Se a esta que em mim ficou
Sinto e não sinto
Porém do sentir veio o sentar
Mas do sentar ao teu lado veio o conflito
O conflito de meu coração veio do abraço
E você me abraçou, tão graciosamente!
E dessa forma tão graciosamente e de todos os modos de SENTIR e SINTO que me fez escrever esse pensamento que me consome,
Por que justo você fez-me sentir o que não havia sentindo antes mas sinto? Não podes explicar-me! Porque nessa fase do sinto que saiu o mais puro amor vindo de suas palavras de sentir sobre o teu amor “constrangedor“
Há dias em que eu não sinto o que pulsa dentro do meu próprio peito. Há dias em que eu não consigo distinguir o que é respirar e o que é suspirar. A luz que, um dia, revestiu todo o meu ser, hoje, não passa de trevas cobrindo o que um dia fora Alvorada.
Eramais fácil na época em que eu corria para o sofá da sala ver desenhos. Às 5:30 da manhã. Na época em que eu via meus pais como anjos que me abençoaram com o sopro da vida. E hoje, minha caminhada consiste, apenas, na presença de demônios. Criados e cultivados, aparentemente, por mim, dentro de mim.
A noite chegou
Me pegou pensando
Em nós dois? Talvez
Depois de tantas
Idas e vindas
Já não sinto mais falta
Me acostumei com sua ausência
Nada me abala
Juras
Cartas
Bilhetes
Ligações
Mensagens
Telegramas
Nada disso fará eu voltar
Se me quisesse
Não teria ido
Não teria partido daquela forma
Sem explicação
Apenas fez
E sumiu
Volta depois de um tempo
Como se nada tivesse acontecido
Como se eu ainda me importasse
Me chamando de amor
Vida
Coração
Paixão
Princesa
Que louco, não é mesmo
Quem não sente mais nada sou eu
Então, faça sua mala
Tem café e pão em cima da mesa
Ah, fecha a porta quando sair
Pode bater forte
E não venha mais
Acabou sua sorte
quando estou assim,
em liberdade,
já não sinto culpa
não vejo o tempo,
nem se quer sou eu
só sinto que vou
não cato migalhas
nem sorvo restos
e se minha alma
sobeja, voa, voa e
nem mais me vejo
Eu já sei o que penso. Não expresso porque sinto. Não sinto porque me ausento. Não me ausento porque a mim me pertenço. E nesse passo, o desperdício do tempo.
Eu tentei fingir
Que não me importo
Que não sinto saudades
Eu tenti fingir
Que esqueci
Que não gosto mais
Eu Tentei fingir
Tentei, tentei e tentei
Mas não sei fingir
Tá, eu tenho amigos, mas não sinto como se tivesse. O que é isso? não se sentir realmente amado, não sentir que existem pessoas que se importam com você mesmo sabendo que existem. Por que eu sinto isso? Por que eu sou incapaz de fazer alguém se apaixonar por mim? Eu sou suficiente não sou? Eu sou auto-suficiente? Acho que minha insegurança é tão grande que não permito admitir que alguém me ama, o fato de ninguém nunca se apaixonar por mim é verdade, suficiente eu não sou e muito menos auto-suficiente e isso não é bom, mas o que eu posso fazer? Nada né, tenho que fingir tranquilidade e agir como isso não estivesse me matando a cada dia que passa. Não é como se eu tivesse depressão, eu só me sinto sozinha estando rodeada de pessoas.
Não sinto nada, a não ser ódio
Já amei e já fui amado
Nunca trai ,mas já fui traído
Nunca usei, mas já fui usado
Algumas coisas
Não procuramos para nós
Independente disto elas nos acham.
Muitas acabam
Com nossos sentimentos,
Já outras nós fazem odiar.
Já passei por ambos e
Não sei mais quem sou
Não existe mais amor
apenas ódio.
Se é que ainda existe algo
me sinto um robô em meio ao colapso
Sem algo para acreditar
sem propósito
Agora sem amor e sem ódio.
Eu já não sinto as minhas mãos, os meus pés ou qualquer outra coisa
É como se a morte viesse buscar o meu exterior
Me perturba não sentir mais a dor da existência,
Me angustia ter somente o frio da morte como meu cobertor.
Eu anseio pela partida,
Olho sempre pra trás pensando no meu possível futuro de vitórias
E acabo esquecendo de toda turbulência do meu presente
Já não tenho forças,
Na verdade
Eu já não tenho nada
Meus objetivos são tão vazios quanto os meus sentimentos
E as minhas companhias são apenas as vozes que gritam inquietantemente
Estou perdida e já não quero me encontrar,
Estou cansada
E anseio apenas pelo sono eterno
Vago friamente pelos cantos, desejando apenas o meu final
Meus pensamentos já se sucumbiram ao vazio
E os meus olhos,
Cada vez mais cerrados,
Doem a cada alvorada
Rogo pelo dia em que estarei
Quieta,
Pálida,
Morta
Rogo pelo dia em que o silêncio se tonar-se-á real
Como tanto almejei
Rogo para que o meu desejo mais egoísta se concretize,
Pondo fim ao meu desalento
Me dói não conseguir sentir nada além de ânsia,
Enquanto aqui escrevo o meu escárnio
E assim encerro o meu mantra infinito,
Em que anseia pelo seu fim eterno.
Feliz eu sorrio,
pois não sinto
meu coração vazio.
Ainda que eu não saiba,
há quem me ame,
ainda que seja
num silêncio sadio.
Eu não compreendo meus sentimentos
Ou sinto ao extremo ou não sinto nada
Me sinto um ser descartável, que não ocupa uma presença real
Tento falar mas minha voz é traiçoeira e nada sai
Meu coração aperta e me sinto pedido
Perco as forças para continuar em pé e caio no vazio
Hoje não sinto mais (cala)frio
Cobri meu corpo de ternura
E minh'alma de amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
BOM SERIA
Não sinto de ti mais
saudades.
Nem sequer de ti
lembro.
Vives agora em meu
peito,
lá te instalastes,
e dizes
que não sais mais.
Bom para mim é ter
o amor que eu quero,
vindo em meu peito
morar.
Bom para mim seria,
que este sonho
um dia, viesse a se
concretizar, e que
essa figura poética
se transformasse em
uma linda realidade.
Bom seria, que um dia
isso fosse verdade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro sw U.B.E
Sinto um vazio
Tão grande
Estou desprovida
De sentimentos
Estou vazia
Não sinto
Amor
Felicidade
Raiva
Ódio
Estou vazia
Esses sentimentos
Não habitam
E nem fazem morada no meu ser
Somente um grande
E enorme vazio
E isso não é ruim
Chega a ser muito bom
Sou livre
Livrei me da angústia
Livrei me da dor
Tudo passou
Tudo acabou
Agora
Ela chegou
Com lápis, caneta e papel na mão
Já não sinto o vazio
Preencho com palavras