Não posso
Não posso ser filha de mais ninguém, ninguém vai me amar como meu pai e minha mãe me amam
Houve um revés no planeta e nem todos os pais e mães são maravilhosos quanto os meus, nem todos os pais são dignos de terem tido filhos, muitos não tem noção do mal que fazem para sua cria e para a sociedade.
O olhar de quem não estava prestando atenção era do Paulinho, um menino de cinco anos que convivia com gritos e surras desde que estava na barriga de sua mãe, mãe omissa e doente.
O pai se casou com uma mulher gostando de outra e não cansa de repetir isso aos quatro cantos do planeta, a mãe uma pessoa estudada que acredita em cada choro de arrependimento, mesmo que apanhe novamente dez minutos depois.
Paulinho nunca sorrir, nunca soube o que é autoestima elevada e na cabeça dessa criança todas as família são assim, ter família é chato, talvez uma prova de tolerância ele pensava, lógico que com a cabeça de uma criança não com essas frase de uma escritora que não consegue traduzir a confusão contida na cabeça dele.
Os vizinhos começaram a violar a privacidade daquela família por causa de gritos constantes pedindo socorro pelos maus-tratos, os vínculos sociais livremente aceitos pelo machismo não imperava naquela rua e ninguém tinha o pensamento mesquinho de que aquela mulher e aquele filho mereciam apanhar.
Em meio aos próprios preconceitos e cheia de condicionamentos que aquela era a única família que a mãe de Paulinho poderia ter, com uma agravante que ela era proibida de trabalhar, dificultava que ela saísse de casa.
Apesar do clima fora de controle, havia paz e serenidade naquela mulher que acreditava no ser interior daquele homem nojento, asqueroso, imbecil, ok, sem ofensas, mas a mulher achava que tinha chance de salvar aquele homem, achava que o mundo deles (família) poderia ser feliz e harmônico.
Foi difícil estancar o sentimento de culpa daquela mulher que se achava digna de cada bofetada, de cada empurrão, de cada soco, chutes, murro, nunca foi saudável essas agressividades e eu não acredito que ela mereça passar por isso e que é mulher de malandro, essa senhora está completamente doente psiquicamente e precisa de ajuda e não de julgamentos e o Paulinho precisa entender que esse mundo não é para ele.
Eu preciso descansar um pouco, eu não posso continuar assim, eu tentei contar carneiros mas há sempre um que me escapa, as pessoas dizem que estou triste demais, todo mundo diz que eu só tenho que deixá-lo ir, você só tem que deixá-lo ir, você só tem que deixar pra lá, eu preciso dormir um pouco hora do pobre cavalo ter um descanso, já estou no fim e o mundo continua girando, mas as pessoas dizem, você só tem deixá-lo ir.
Não posso te dizer quem eu sou.Mas se quiser, muito mesmo, tu pode entrar, mergulhar no meu universo particular.
Meus manos me motivam e eu não posso quebrar a rotina, tenho que transmitir espírito de energia. Porque nem toda varinha mágica tem magia tem vezes que é só uma aparência não se iluda.
Não posso culpar os humanos de hoje por suas atitudes.
Heróis de uma época difícil, lutaram pra que deixasse o futuro fácil.
Não posso dizer que o comunismo fracassou totalmente, ele conseguiu que houvesse igualdade econômica para grande parte do povo, infelizmente para isso tornou-o igualmente miserável.
Eu já não posso resistir
A este amor que deu a vida por mim
E quer viver à me servir
Com seu poder e amor sem fim!
Tenho um segredo,
Meu segredo é te amar.
No meu coração,
Não posso mandar.
Mesmo tentando me afastar,
Não dá para disfarçar
A loucura de te encontrar.
A vida voa, o tempo passa em olhares
Não posso me esquecer o que é viver em liberdade
Se olhar para trás, posso nem voltar mais
Sei os riscos que isso me traz
Sua ausência é sentida como a morte de um ente querido. Que não posso me despedir nem mandar flores...
É primeiro de setembro e estou partindo com vontade de ficar,
Sigo pela estrada,pois não posso parar,
Carrego muita bagagem adquirida dessa plural viagem.
De uma pilha de sensações,sinto meu amor esvair e carrego a saudade que não vai passar...
Mas não vou chorar,com meu peito em constante outono e as brisas do inverno,
Sigo á primeiro de setembro com um sentimento:
Florescerá!
Eu não posso dizer a mim mesma.
Que não te amo.
Que te esqueci.
Você aparece nos meus sonhos.
Toda noite.
E me assombra.
Com os olhos abertos eu te procuro.
E com eles fechados.
Eu te invento.
Sinto-me presa à um sentimento ruim
que me faz mal, quero vivê-lo mas não posso.
Prezo pela minha felicidade e minha sanidade mental,por isso sigo em busca de um amor de verdade que me traga paz e muita felicidade.
Se não posso brincar com a vida, brinco com as palavras.
Se não posso viver, descrevo sonhos.
Posso não estar mais vivo, mas vivo.
E vivendo, tenho mais vida, Naquele que me deu a vida.