Não posso
Não sinta muito por mim, deixe eu sentir,
Não posso me conter, oque eu sou transborda de mim.
Serei eternamente essa turbulência de sentimentos por isso não me contento
Sinto demasiado e isso me faz ser oque sou, eu mesmo, inteiro,
Um um cosmos em constante expansão, disperso, imerso,
Que a entropia ganhe vida, cores, e versos
Que minha Expressão transcenda para outros universos.
Não posso te culpar por ter me deixado, sou bem pesado. Carrego problemas que apagam o brilho de qualquer estrela.
Essa barreira me incomoda
Sei que não posso abrir meu amor ao mundo
Mas não tem um só dia que não penso isso
Contar, que estou completamente apaixonada
Que estou vivendo os melhores dias da vida
De falar o quanto você me completa
O quanto seu cheiro me embriaga
De falar sua pele e o toque aveludado dela
De contar rindo pra todos que eu amo seu abraço
Principalmente quando me abraça de costas
De dizer sobre a maciez e gosto dos seus beijos deliciosos
De não poder expor o encaixe do seu corpo no meu quando fazemos amor
Você não sabe o que é não poder contar sobre sua voz no meu ouvido
Não poder dizer sobre seu olhar tímido e sua voz baixinha
Não poder expressar meu amor, sem vergonha
De dizer que já fizemos amor por várias vezes
E que cada uma é melhor que a outra
Que eu queria poder com você
Andar de mãos dadas na rua, sobre a luz da lua
Queria poder de roubar selinhos
Sem medo dos olhares vizinhos
Queria poder adormecer em seus braços
E acordar com seu hálito me dando bom dia
Queria poder postar foto, declarar em texto e revelar minhas poesias
Não sentir tanta saudade, no meio do dia
Não sentir tanto ciúme longe da sua companhia
Não imaginar o dia do fim e nem quando será o ultimo poema...
Só você não vê que eu
Não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você
Sentado à beira do caminho
Não posso mudar o meu passado, mas aprendi o que não fazer no presente para dar outro desfecho ao meu futuro.
Não posso ver teu sofrimento sabendo que poderia fazer algo para lhe ajudar, mesmo que tenha que tentar mil vezes pra isso acontecer.
Meu coração pede socorro e ele quer gritar, porque eu te amo, mas eu não posso te esperar.
Hoje amanheci numa mijadeira imensa, não posso passar na porta do banheiro que dá vontade, as mãos e os pés gelados de suor, uma ansiedade misturada com angústia, um aperto no peito. Enfim os Flamenguistas irão entender. 😂😂😂😂
Só te peço bem-te-vi não te afastes de mim onde não posso te achar.
Não concedas querer para depois me entristecer, sem teu amor me deixar.
Os versos transcrevem muito bem o que não posso ou não consigo falar, uma forma que minha alma encontrou para deslizar no ritmo manso das rimas e ser embalada por sua sonoridade.
O dia que eu chegar na decadência de achar que nao posso enaltecer meu concorrente, nesse dia decretei minha falência gradativa.
Tempo.
Eu não quero te perder, não, eu não posso te perder.
Não posso te perder de novo, o tempo está me esmagando.
É como se as horas não passassem, cada minuto dura um século sem ti.
As flores nascem e morrem, a lua some e volta, até mesmo o grande mar se expande e evapora.
Eu vejo o tempo indo embora.
Será que ainda temos tempo? Será que pode me dar alguns minutos? Só mais uns minutos...
Não, não pode ser.
Não faça isso! Ainda temos tempo!
O monitor cardíaco se equilibra e vejo aquela maldita linha verde vagando calma pela tela.
Aonde está a lua? As flores?
O oceano...
Talvez eu o tenha transbordado pelos olhos...
Você perdeu seu tempo.
Adeus, minha flor.
"Se o Senhor Jesus abriu mão do Céu e da sua própria vida para me salvar, por que eu não posso abrir mão das minhas vontades pra fazer a vontade Dele?"
Anderson Silva
SOFRIDO
Não posso nomear as pedras
Que no meu caminho achei
Pois se encerra o alfabeto
E o caminho que trilhe
Chorei um mar, tanto
Mas não aprendi
Que quanto mais se cala
Mais você é feliz
E se falo ou grito assim
Fazendo tanto barulho
E porque já vi sobre mim
O silêncio de todo mundo
Já me calei demais
Já concordei demais
E ainda não fui capaz
De ouvir somente a mim
Ainda sofro com suas palavras
Ainda sofro com a solidão
Ainda vivo entrelaçada
Em quem nunca me deu a mão
Por vezes tentava me manter aquém,
Mas é impossível para quem sente permanecer alheio,
Não posso fugir, sei bem de onde veio.
Aquele lugar perto do mar não merece meu desdém.
Da distância onde falar à presença me bastava,
O simples estar, era o suficiente, minha saudade a abraçava.
E nem esse poema rápido poderia ser organizado,
Quem dirá dos meus sentimentos, todos exagerados.