Não Perco Tempo
Faz Muito Tempo que Venho Te Procurando,mas não Te Vejo;
E quando Eu Te Vejo Me Perco...
Lord JOHN Gothic Anarquista 666
Perco tempo com tantas coisas, que as vezes penso que sejam desnecessárias. Mas não consigo fechar os olhos quando se trata de mim, eu procuro sempre tentar entender tudo, mesmo quando não há como. Faço tantas perguntas, a maioria não tem respostas, fica apenas registrada em mim mesma e eu continuo atrás até saber ao menos do que se trata, como aconteçe e qual é seu fim.
Não perco meu tempo justificando erros que não me arrependo, arrependimento não absorve ninguém, apenas procuro não repeti-los.
Me perco
me perdendo na fumaça
do tempo
e caminho só
só o que não sonhei
Deixei tudo ali
alimentado por amor
amortecido de ti
e morri
dentro de ti
entretanto, de nós
nós perdidos nos pés
eu perdido nos pós
tu perdida na voz
tu sofrida em ré
eu choroso em dó
lava-te o rosto
que resta
que sobra e presta
lava-me o ombro
do escombro
da festa
que te conheci
Culpo o tempo
tentando argumento
nenhum
culpo o centro
sentado no vento
comum
mas a culpa é nossa
talvez mais minha
que vossa
mas
nossa
Não ouça
nem toque mais
nessa bossa
de anos atrás
não mais
por favor
por-ter-sido amor
não mais.
Aqui jaz
eu.
Jazz
nós.
Paro no tempo e me perco
Deixo passar o que não devo
Fica o que deveria escapar
Passa na mente vozes dizendo alto
Arrisca
Não desista
Tempo que foi já era
O agora é num instante
O hoje é sem demora
O amanhã virá
Num piscar de olhos
Seu futuro desenhar
Eu só perco meu tempo com quem eu gosto, e com coisas que me da prazer.. Não bajulo ninguém e odeio tapinhas nas costas.
Trate-me bem, eu retribuo na mesma intensidade; trate-me mal, eu o ignoro, não perco tempo com pessoas idiotas.
Todo ser é como um fruto para min,
não perco tempo amaldiçoando o amargor
e as rudezas da casca,
antes me disponho a saborear a polpa
e tudo aquilo que considero agradável,
acho que por isso sempre trago boas
lembranças comigo.
Tudo que vai torna o tempo sem memória e sem lembranças do que não nos leva os olhos;
Perco-me em qual quer canto sem que ninguém se importe com os meus sentimentos;
Sim estou tão pensativo que nada poderá me desorientar, minhas virtudes pondera as atitudes alheia;
Um brinde ao tempo, que traz versões melhoradas de mim. Não me perco na essência, naquilo que já é consolidado em meu ser, apenas revejo conceitos, planos, me renovo das "certezas", me retoco, mas sou sempre de verdade, raiz.
Essência é raiz que grita espontaneamente dentro de nós e nos revela descaradamente. Não há como se esconder do que somos por mais que tentemos recorrer à disfarces ou máscaras.
Viver mascarado é coisa muito sofrida, não há quem suporte ou consiga manter, porque precisamos nos libertar, nos deixarmos ser. Dói demais ter que se conter, ter que "pisar em ovos" o tempo todo, ser prisioneiro de si mesmo.
Um brinde ao direito de se exercer, de se mostrar e ser.
Viver é ir na essência, é extrair-se, se permitir, porque fica difícil ser feliz aprisionado dentro de si.
Se você se esconde, não vive, atua.
Se você não é na sua verdade, não cresce, vegeta.
Anda perdido de si? Resgate-se!
A maior referência que se pode ter como ponto de partida é a melhor versão de si mesmo, sem medo de se fazer valer.
Eu me perco no tempo, não sei onde piso nem se sigo em frente, nem se tenho forças pra suportar estar tão perto de você e por segundos te perco de vista. Te desejo na mais infinita perfeição do amor.
Todos os dias as misericórdias de Deus se manifestam na minha vida; por isso não perco tempo pensando nas orações não respondidas.
Já tem um tempo que não escrevo.
É porque, às vezes, eu me perco
nos meus próprios pensamentos.
A única certeza é o tempo.
Ele não para, mas acaba — e a pergunta é:
em qual nível você quer estar quando ele acabar?
Sempre digo que todos são incríveis, não perco tempo com raiva, não é difícil levantar da cama e tentar ao menos uma vez, conquistar o teu sonho.
O SAMBA NÃO PODE MORRER,
Eu faço samba noite a dentro
Não perco tempo
Espero raiar o samba
Já fui um bamba
Na ladeira da Rocinha
A letra é minha,
Só me falta a melodia.
O samba se harmoniza
Mas não morre
Quem me socorre
É a poesia
Se alguém perguntar por mim
Diz que subi o morro
Pra cantar com o meu povo
Um samba novo, pra lançar no carnaval.
Do fundo do quintal
Escuto a voz de um coral
A me dizer, que o samba não pode morrer.
Que ele precisa renascer.
Que é preciso ver de novo
A alegria deste povo
Na Estácio, na mangueira.
Na ladeira da Rocinha
Já fui um bamba, hoje o samba
É quem dita a minha vida.
Na ladeira da Rocinha
Subi o morro para cantar
Junto com povo
Para aprender um samba novo
Para lançar no carnaval.
Não negocio os meus valores, não perco tempo tentando convencer ninguém da minha verdadeira essência, não anulo minha felicidade pra fazer alguém feliz, não sofro pelas coisas que não posso controlar, não vou aonde não me sinto bem vinda, não cultivo pessoas que não me devolvem a energia que eu as dou, não volto ao que me feriu, trato com indiferença quem agiu com desinteresse.
Sou assim hoje, porque fui o oposto disso um dia. A vida é cheia de adversidades, altos e baixos, experiências boas e não tão boas, mas a certeza que devemos cultivar, é que de todo novo confronto, brota um novo aprendizado, permanece no erro quem não aprendeu a lição ou quem não está disposto a passar de fase e mudar de ciclo.
Todos chegamos a um ponto intelectual do erro onde passamos ter o discernimento do quanto permanecer ali pode nos custar, as vezes temos as razões para seguir mas por escolha optamos por ficar, como em outras ocasiões chegamos ao ponto onde seguir é doloroso e ao mesmo tempo necessário.
A vida nos dar aula todos os dias, nós só precisamos estar atentos às lições.
