Não Pedimos para ser Eternos
Medos eternos, atrofiam o coração
Traumas e decepções, segue, segue
Me faz pensar que tudo é ilusão.
Criem coragem para se encorajar
Sua felicidade tem que estar em dia
Confronte o medo do mundo
E mostre o lado bom de viver em paz
Eu sei que mudei, e vocês vão ver
O que eu mais quero é sentir o dia
Logo logo eu voltarei com as poesias
Desculpe meu tempo ausente
Dei passos para trás, pra correr na frente
Eu tô bem melhor que antigamente
Letra, e mente
Entrelaços duplamente eternos
Sob a lua prateada, tão serena e tão casta,
No princípio se eleva a imagem que contrasta.
Por entre estrelas de um azul profundo e frio,
Deus traçava o infinito, seu divino desafio.
O mármore do tempo, tão polido e sem falha,
Ressoava na cidade, na vida que trabalha.
Em ouro e prata, brilham as máquinas de ferro,
Álvaro vê Bilac, no reflexo do espelho.
"Amarás!", dizem versos em rimas bem medidas,
Mas o grito da alma, nas ruas e avenidas,
Se perde na turba, na frenética canção
Da máquina e estrofe, pulsação e coração.
Porque Deus, em seu esplendor e perfeição,
Ofertou ao mundo um Filho, a salvação.
Mas na esquina de Lisboa, em um olhar de contraste,
Campos busca o seu ritmo, antes que sua alma se desgaste.
"Eis que estou!", exclama o poeta, em pulsação,
Na busca pelo eterno, pela exata expressão.
A beleza parnasiana, na técnica e na arte,
Se funde com o grito, rasga a alma, parte a parte.
Na metrópole do ser, onde o sonho e o real colidem,
Bilac e Campos dançam, e suas vozes decidem:
O eterno e o efêmero, juntos, se entrelaçam,
Em versos e máquinas, que o tempo não deslaçam.
O tempo é coisa sem medida.
Tenho minutos eternos.
E dias que terminam sem existirem.
As horas são donas de si mesmas.
As vezes velozes como queda dágua.
Outras suaves como folha flutuando na mansidão de um lago.
Instantes Eternos
No vasto cosmos, onde estrelas brilham sem véu,
Somos seres fugazes, numa dança de céu.
Num instante efêmero, único e transcendental,
Somos parte do enigma, do mistério sideral.
Entre galáxias e névoas, nossa essência se esvai,
Como brisa suave que ao vento se desfaz.
Façamos deste momento nossa eternidade a criar,
Cada pulso, uma sinfonia, cada respirar, um altar.
Neste universo vasto, és a luz, sou a sombra a vagar,
Como estrelas cadentes, a se encontrar.
Que cada instante seja um poema, uma prosa em nós,
Onde a alma do efêmero perpetue, em eterno solstício após nós.
A vida não tem preço
Mas vale mais que tudo.
"A vida é algo passageiro
E eternos são os momentos.
Uma lágrima é apenas uma gota
Mas formada de sentimentos.
O coração bombeia sangue
O cérebro age na razão.
Cada erro é um rabisco
E cada batimento é uma emoção
O corpo não age conforme desejamos
Mas conforme o momento proporciona
Nem tudo escutado é real
E nem tudo que é visto engana.
A vida é uma escada
Cada escolha é um degrau
Não se esqueça do começo
E não deixe de pensar no final
Algumas vivências são boas
Outras nem tanto
Nem toda família é de sangue
E nem todo rei usa manto.
Quanto mais longe do objetivo
Maior será a trajetória
E quanto mais página
Maior será a história
Viva o que vier
Nas escolhas não fique de fora
Não se esqueça do seu passado
E não deixe de viver o agora."
Que na finitude de nossa existência, possamos nos fazer eternos na história. Deixando um marco positivo de glória e conquista, construir um legado e mudar muitas vidas.
Oh, excelso das damas!
Que nossos espíritos eternos, Vejam o que fulguras do firmamento,
E o linguajar do teu olhar,
Que de tanto se manifestar,
É bem capaz de me ludibriar.
Ela é fã de sorrisos largos, abraços sinceros e amores eternos... E nenhum dos três têm que ser perfeito, nem pra sempre. Basta que se mensure, e que seja eterno pelo tempo que dure...
Dialogando comigo mesmo ante meus doces eternos arrependimentos, mas também ânsia, esta mesmamente continuamente imperecível, de seguir em frente sem que depressivamente caia olhando para o que ja não mais é.
O passado é feito de dores que se convertem em viver na forma de aprendizado.
A lição da vida se perpetua no fundo dos fundos poços e a água da salvação contida no enferrujado caldeiro está sob minunciosatutela de decepções farpadas.
D O C E V E N E N O
Infiéis amores eternos invadem a tela, pintura usando aquarela.
Passeio dominical de barco à vela, modelo linda na passarela.
O sorriso na foto esconde a dor, ninguém se importa com o “eu interior”.
Produto exposto na prateleira perto do vencimento, pouco se importa com sentimento.
A quantidade de curtidas, o ego satisfaz; Narciso de tempos atuais.
Permuta-se quinze minutos de fama por sessenta de cama.
Inteligência não dá audiência, jogo de cartas, exercício de paciência.
Segue o jogo, segue o fluxo, acende o fogo, ostenta-se o luxo.
Aparências enlatadas, excesso de sódio as mantêm conservadas.
Belo rótulo, não se lê o que está escrito, a caveira adverte, sinal de perigo.
A respiração falta, a matéria veneno da alma, cuidado com a mente e o coração, aprecie com moderação.