Não Importa
Não importa quem errou na relação o que fica é magoa de ter tentado em vão... Ninguém ama sozinho!
Shirlei Miriam de Souza
Ela
Para ela não importa
velho, criança, humano ou marmota.
Para ela é tudo igual
politico, juiz, criminoso ou marginal.
Para ela nada adianta
dinheiro, poder, oração ou mantras.
Para ela dá tudo no mesmo
saudável, doente, galã ou vesgo.
Ela é sempre pontual
nem cedo, nem tarde, seja aqui ou em Portugal.
Ela chega pra todo mundo
Vegetal, animal, trabalhador e vagabundo.
Ela está sempre presente
seja no nascimento ou quando dá de cara com a gente.
Inevitável, indomável e feminina
Não é a penas o artigo, mas Morte tem jeito de menina:
Cruel e benevolente,
Motivo de dúvidas em várias mentes,
Nos faz esperar,
mas quando chega... Ah ela é de matar.
Nunca, jamais, se intrometa na vida de alguém,não importa quem seja,se é alguém conhecido ou não, se está fazendo mal ou não,se está se machucando ou não.
Não é da sua conta o que acontece na vida alheia!!!!!
Não importa quantos artigos você publicou se você cumpriu sua carreira sem tocar o coração das pessoas!
Na vida não importa muito a estrada, importa mesmo e a companhia... no final, mais importante que onde chegar é com quem estar... saber disso valoriza o caminho, justifica as pedras e abençoa as flores!
A mais distante meta é alcançada por quem tem uma sábia esperança. Não importa onde e com quem estivemos, mas a certeza de onde queremos chegar.
"Não importa a quantidades de vezes que iremos cair, mas sim, a quantidade de vezes que iremos se levantar".
“Não importa se você não tem uma competência agora, mas importará se você se mantiver sem ela. Da mesma forma que as competências nos engrandecem, sua falta pode nos fadar ao fracasso.”
Não importa se somos ou não ricos materialmente, o que importa é sermos ricos na fé.
E ter ao Senhor em nossas vidas, já é uma benção.
As aparência enganam, isso não importa nos dias, nosso entendimento vem da impressão que nos conforta, sem estar lidos nas horas.
POR TRÁS DA FACE
Não importa o que tenha ou quem seja. Diante da loucura, não há inimigo mais perigoso do que você mesmo.
Em Nottingham, na Inglaterra, morava um dos homens mais ricos e influentes de todo o país. Não se sabia ao certo por que dentre tantos lugares, David escolhera se isolar numa das cidades mais modestas da Inglaterra.
- Com licença, senhor o jantar está pronto! - Disse um dos seus empregados.
- Obrigado, pode me servir aqui mesmo! - Sussurrou David.
Cansado de administrar seus bens e conhecer países, decidiu isolar-se em sua mansão, a fortuna já não lhe trazia felicidade, muito menos as pessoas consolo. Mantinha contato com sua família através das redes sociais, apenas para sua tranquilidade. Mergulhar em sua piscina e observar o balanço das árvores era o melhor momento do seu dia.
- Mãe estou muito bem onde moro, não pretendo me mudar!
- David o que aconteceu, me responda?
Transparentes como as águas de um rio, seus olhos verdes silenciaram suas palavras. Christa assim chamava a mulher, cujos cabelos representavam o fogo e a beleza, a paz que tanto buscava. Como uma salvação, estava na sua frente numa das páginas sociais que seguia.
- Olá Christa, obrigado por me aceitar na sua página!
- Imagina, não precisa agradecer David.
- Posso perguntar onde mora?
- Moro na cidade de Tréveris, na Alemanha. – Respondeu ela.
- Magnífico lugar, eu já tive a oportunidade de conhecer.
Christa carregava uma grande dor e indignação causada pelo seu ex-noivo, que a traíra na véspera do seu casamento, desde então, estava há dois anos presa em sua solidão.
- Boa noite Christa!
- Boa noite David!
- Dê uma olhada no seu e-mail, fiz uma montagem dos lugares mais belos do mundo.
- David eu amei, é incrível. Parece até que já conheceu todos esses lugares!
Dias e meses foram se passando e não havia tempo mais feliz que aqueles. Dormiam e se levantavam sempre ansiosos pelas suas conversas.
- Christa já se passaram oito meses, deixa eu te ver.
- David estou te esperando, durante todo esse tempo eu te amei. Nunca nos vimos, mas tem sido a única razão que me faz sorrir.
- Uma rosa vermelha, é assim que irei te identificar no restaurante que já fiz reserva para daqui dois dias.
- Chegará o momento que já não irei mais me surpreender com você, pois esse é o seu jeito de ser. – David, estarei usando um vestido azul.
Às vezes, a razão é a verdade mais cruel que devemos aceitar.
- David é você? Eu não acredito, esperei tanto por isso.
- Christa sou eu!
David havia aprendido com o seu pai todos os princípios que eram necessários para o caráter de um bom homem, e um deles era jamais menosprezar alguém pela sua aparência. Estava completamente extasiado, decepcionado ou até enfurecido, pois fazia
parte de um jogo, onde o fantoche brilhava por receber os comandos certos. Christa era o oposto do que representava ser, sua beleza não contemplava mais seu rosto.
- Christa irei te deixar em casa, no caminho conversaremos mais.
- Aceito apenas se houver um segundo jantar. – Disse ela.
- Então jantaremos amanhã, passarei na sua casa para buscá-la.
Em meio aquela grande decepção, não existiam palavras para compensar sua perplexidade.
Os oito meses não passaram de um grande sonho, o qual já estava acordado.
- Minha querida, sua sobremesa favorita, lembra?
- Estou tão apaixonada por você David!
- Linda e incrível não me enganei sobre você. Mesmo depois do choque, havia uma verdade no olhar, sua beleza interior reluzia tanto em seu rosto, que nada além daquilo importava.
- Amanhã novamente passarei em sua casa, tenho uma surpresa...
David preparara um jantar à luz das estrelas, com pétalas de rosas vermelhas jogadas no chão e taças transparentes que resplandeciam seu reflexo sobre a luz. Suas palavras, agora era um mistério até para si mesmo, fazia parte de um jogo de xadrez, podendo ficar ou descartar uma peça do seu adversário.
- Razão do meu sorriso!
- Meu Deus, o que significa isso? – Todo esse tempo estava apenas brincando comigo! – Bramou David, enfurecido...
- Houve uma época, em que a mulher que conheceu hoje, não existia. Meu noivo havia me traído, com ele levou todos os meus sonhos e planos. Revivi no instante em que o conheci, então precisava ter a certeza do homem que representava ser, por isso contratei uma pessoa para fingir ser eu. Você um dia foi meu sonho e hoje é a minha única realidade.
– Amor meu, me perdoe pelo o que fiz?
- Só se aceitar se casar comigo! – Disse ele.
Estava segurando sua rosa vermelha com o vestido azul que havia prometido no primeiro encontro, aqueles longos cabelos ruivos cobrindo os ombros resplandeciam o tom rosado em sua pele, expressando o olhar mais satisfeito e feliz sentido por alguém.
- Já havia aceitado em meus sonhos todas as noites! – Respondeu ela com um sorriso em seus lábios.
Não importa o valor de suas palavras, eternamente lhe sou é, grata, belo é o tom de sua voz, são temperaturas de expressões e, datas, enamoradas no agora,ofertando sentimentos, trazendo paz e clareamento aonde o bem vigora.
O amor é e sempre será a cura...
Não importa qual os seus pecados ou a maldade que está em volta do seu coração, todo mundo já amou algo ou alguém um dia...
Começo esse texto com uma frase atribuída a Sartre que diz assim: “ Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” Carrego essa frase no bolso. Uma verdadeira lição de vida.
Me alinho muito com esse pensamento porque todos nós passamos por arranhões e quedas na vida. Nesse filme chamado existência humana, torna-se praticamente impossível sairmos ilesos por mais que sejamos super protegidos na infância, adolescência e vida adulta. Seria o mundo um lugar cruel? Não necessariamente. Depende da formação, da personalidade e da estrutura familiar de cada um de nós. Esses são os pilares básicos para construirmos pouco a pouco a consciência necessária para nos adaptarmos as circunstancias da vida. Ora, não desejamos certos acontecimentos para nós, no entanto eles acontecem. Uma criança órfã certamente não desejaria ser órfã, mas vítima das circunstancias, do destino, da sociedade ou da família ela é. E como lidar com isso? Como lidar com essa série de acontecimentos que nos atinge a todos, cada um de uma forma e não depende de nós escaparmos dela ou não?
Outro caso seria uma pessoa acometida com uma doença grave, cujas causas ela não procurou. Somado a esses pensamentos dir-se-ia que somos todos vitimas? Claro que não. Mas somos obrigados a concordar que há situações chave em nossas vidas que são como acontecimentos fatais; Não depende de nós alterarmos a rota daquele acontecimento. Mais uma vez surge a pergunta: E o que fazer mediante a isso? Cada um digere de uma forma. Uns utilizam-se da desgraça para tornarem-se pessoas ainda melhores e servirem de exemplo ao mundo de como é possível ser feliz mesmo com restrições físicas, financeiras ou emocionais. Outros utilizam-se das mesmas dificuldades para revoltarem-se contra o destino, contra as pessoas, contra Deus.
A ideia dessa reflexão não é expor como cada um deve agir perante as dificuldades da vida, mas sim uma nuance de como as pessoas reagem diferentemente diante de circunstâncias parecidas.
O que fazemos com aquilo que fazem conosco? Já paramos para pensar como nos sobressaímos em situações de mágoa, traição, inveja, ciúme, desrespeito? Claro que esses tipos de situações podemos nos esquivar, peneirando as nossas relações. Mas é impossível fugir de tudo. Já na infância em contato com outros coleguinhas na escola percebemos o quanto as pessoas podem ser cruéis umas com as outras, seja na prática do bullying, da intolerância, do preconceito racial ou social.
Como se sobressair, para além de um divã de um psicólogo, ou consultas psiquiátricas toda a intempérie de contrariedades que sofremos todos os dias? O que fazemos com aquilo que fizeram conosco? Convido a vocês, leitores amigos, a refletirem e se possível contarem suas experiências pessoais. A incrível frase do Lacan, objetivo de nossa reflexão, me leva a correlacionar com outra frase atribuída a Fernando Pessoa:
“ Pedras no caminho? Guardo todas, um dia construirei um castelo...”
Não importa como, se você exerce a bondade para o mundo e tem honra, você pode sorrir sem temer á nada.