Nao Gosta de Mi Olha minha Cara

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Se há uma coisa que me faria terminar um caso seria se minha garota me pegasse com outra mulher. Eu não poderia tolerar isso.

QUEM ME DERA

Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.

Eu não tinha que ter esperanças — tinha só que ter rodas ...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.

Pode fazer-se tudo, salvo fazer sofrer os outros: eis a minha moral.

A minha vida fechou-se duas vezes antes de se fechar –
Mas fica por saber
Se a imortalidade me revela
Um evento maior

Tão largo, tão incrível de pensar
Como estes que sobre ela duas vezes tombaram.
Partir é tudo o que sabemos do céu,
Tudo o que do inferno se pode precisar.

Estou para realizar a minha última viagem, um grande salto no escuro.

Odiarei, se puder, caso contrário amarei, contra a minha vontade.

Ovídio
OVÍDIO, Amores

Amigo grilo
Sua vida foi curta.
Minha noite vai ser longa.

Os meus pensamentos são a minha perdição.

A minha mãe gerou-me infeliz.
Invejo os mortos, amo-os ardentemente,
aspiro a morar em suas casas.

Escolho o meu inimigo pelo alcance da minha flecha.

A minha mente é a minha igreja.

Fiz desaparecer a minha individualidade para nada ter que defender; afundei-me no incógnito para não ter qualquer responsabilidade; foi no zero que procurei a minha liberdade.

Minha Boêmia
(Fantasia)

Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos;
Meu paletó também tornava-se ideal;
Sob o céu, Musa! Eu fui teu súdito leal;
Puxa vida! A sonhar amores destemidos!

O meu único par de calças tinha furos.
- Pequeno Polegar do sonho ao meu redor
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior.
- Os meus astros nos céus rangem frêmitos puros.

Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho,
Nas noites de setembro, onde senti tal vinho
O orvalho a rorejar-me as fronte em comoção;

Onde, rimando em meio à imensidões fantásticas,
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas
E tangia um dos pés junto ao meu coração!

Aqui jaz a minha esposa: que ela tenha repouso! / Agora ela está em paz, e eu também.

O pouco que sei devo-o à minha ignorância.

Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos. São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim.

A minha música é o reflexo da sinceridade.

Heitor Villa-Lobos

Nota: Trecho de discurso em João Pessoa, 1951

tuas mãos na minha pele
entre os raios de luar
fazem cinema

O meu melhor amigo fugiu com a minha mulher. E, quer saber? Sinto falta dele.

A minha única esperança está no meu desespero.