Nao Expresso meus Sentimentos

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Um poema é a expressão de idÉias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

A quem tem bons sentimentos a beleza,
o perfume e até a vida.
Em tudo uma rosa é pura e benevolente
Apenas para defender-se é que ela usa os seus espinhos.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas.

O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho da crônica "Todo o resto"

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Gosto (...) das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.

Bruna Lombardi

Nota: A parte inicial é uma adaptação do poema "Alta Tensão" de Bruna Lombardi.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram. São imprevisíveis e sua única regra é a inconstância total. É irônico que justamente por isso, eles sejam tão perfeitos.

Nem todo mundo passa pela mesma coisa que você, mas os sentimentos podem ser iguais, nem todo mundo sabe o que você passou, mas cada um sabe o quanto passou.

Aprendi que na vida tudo passa...
Menos a tristeza de chamar de amigo(a)
alguém que gostaríamos de chamar de amor

Ame sua vida da maneira que vc é ...
Porque se algun dia alguém lhe perguntar
Oque fizeste da vida??
Apenas diga eu amei...

Eu fecho meus olhos para ver.

Primeiro Amor

Quero voltar ao início de tudo
Encontrar me contigo senhor
Quero rever meus conceitos, valores
Eu Quero reconstruir
Vou regressar ao caminho
Vou ver as primeiras obras senhor

Eu me arrependo senhor,
Me arrependo senhor
Me arrependo senhor

Eu quero voltar
Ao primeiro amor
Ao primeiro amor
Eu quero voltar a Deus

Se perdi os meus dias na volúpia, ah! devolvei-los a mim, grandes deuses para que eu volte a perdê-los.

Mais um ano que acaba.
Como esconderei dos meus pais
o cabelo grisalho?

Meus filhos nunca gozaram de um privilégio que eu tive: nascer pobre.

É-me difícil deixar Paris porque vou-me separar dos meus amigos; e também me é difícil deixar o campo porque assim vou-me separar de mim mesmo.

Ergue-te, vingador, dos meus ossos.

Eu limpo meus óculos
mas vejo que me enganei.
É lua nublada.

Carícias

Carícias sábias minhas mãos buscaram
Por teu corpo em botão, alvorescente;
E meus lábios sonâmbulos pisaram
Branduras de veludo alvo e dormente.

Triunfos nos meus olhos despontaram,
E gritos de clarim e de trombeta
Em meus ouvidos sôfregos soaram,
Como cantos de amor dalgum poeta.

Ritmos de doçuras e quebrantos,
Corpos vergados, como dois acantos, .
Gritaram alto que era doce a vida.

Apertei-te na ânsia de perder-te.
E quando regressei, voltei a ver-te:
Vi-te ainda mais longe e mais perdida.

(Em C. Vide, 4 Janº 929)

no tempo do amor
meus sonhos de espaço vazio
mobiliado de fantasmas

Limpo e lavo o túmulo,
mas no fundo de minha alma,
meus íntimos vivem...