Não espere
"Pense.
Faça o que acha melhor para si, mas não espere que seja o mesmo para os outros.
O que te beneficia pode não ser o melhor para seu próximo.
Se você se “dedica” a alguém, faça de livre e espontânea vontade e não espere pelo “retorno”, apenas dedique-se por amar e por desejar ver a pessoa feliz! Tudo aquilo que é feito por amor, não deve existir o anseio do “retorno”, porque ninguém ama “igualzinho” ou com a mesma intensidade!
“Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.”
Não mendigue favor
Não espere muito das pessoas
Favores são quando alguém
Resolve reconhecer o quão é importante
Saber que o quanto alguém é importante
Para ele!
Cada um sabe aquilo que suporta e,
o que considera inaceitável numa relação.
Não espere de mim aquilo que você
não seria capaz de suportar também.
Eu posso até entender, mas não subestime
minha capacidade de compreensão.
Não me faça perguntas,
antes de fazê-las a si mesmo.
Não pense que eu seria capaz de aceitar,
aquilo que você no meu lugar,
não aceitaria e, que para nós dois
é insuportavelmente, inaceitável.
Não espere um momento perfeito para dizer eu te amo, pois alguém pode estar esperando o seu eu te amo para fazer desse momento o mais perfeito.
Quando for tentado, não espere que a tentação se apodere de seu coração, rapidamente se livre dela pela oração ou com alguma ocupação lícita.
Não espere estar motivado todos os dias para sair e fazer as coisas acontecerem. Você não estará. Não conte com a motivação. Conte com a disciplina.
Encontre paz em si mesmo, não espere que as pessoas te proporcione algo que só você pode conquistar.
Espere pouco de você, não espere nada dos outros e espere tudo de Deus.
Você irá aprender a não se decepcionar.
Não espere que eu seja contida. Minhas emoções extravasam minhas bordas, borbulham na superfície, transbordam de mim.
Expresso o que me toca. Não me peça pra ser impassível. Sou feita de sentir. E meu sentir faz bagunça, sobe no palco, salta do peito.
Gosto de viver assim: des-me-di-da-men-te-a-pai-xo-na-da.
Quisera eu, ser feita de silêncios. Daqueles que restauram e espelham. Daqueles que traduzem. Tem muito barulho por aqui. Tem o riso solto, a alegria escancarada, a música alta. Tem a vontade de realizar e uma implicância danada com essa coisa de se bastar. Uma fé infantil no futuro.
Sou feliz e grata com a vida que tenho mas vivo seguindo o conselho de Fernando Pessoa: não acostumo com o que não me faz feliz e revolto-me quando julgo necessário.
Não sei fingir sentimentos. Não sei ensaiar simpatia. Ainda não aprendi a ignorar o que me ofende, me acomodar com o que incomoda, usar o silêncio como suposta superioridade e pseudo-atestado de controle.
Jamais conseguiria, vivo à flor da pele, obedeço o coração. Meu riso será indecente quando surgido, meu questionamento será inevitável quando provocado, meu choro, um convite: me conheça.
Me faça surpresas, me leve para ver o pôr do sol. Sou cativada por detalhes, uma encantada por pequenices. Me escreva qualquer frase que combine com o seu querer, apareça do nada e me presenteie com cheiros, com cores, com vinho, com móbiles e palavras.
Não é difícil me fazer sorrir.
Não me queira cética. Acredito em milagres, em intuições, em abraços e em declarações de amor. Desacreditar seria desistir, seria entristecer. E eu recuso todo e qualquer convite da tristeza. Alegria é o que me inspira. Emoção o que me traduz.
Acreditar é o que explica a minha vida.
Me faça convites, me conte uma história. Vamos deitar numa pedra e admirar o céu sem procurar saber da hora. Meu relógio pára numa prosa em boa companhia.
Espere de mim ideias, perguntas e também respostas. Respostas gentis, atenciosas, debochadas ou tortas. Tem opção para todos os gostos e reciprocidade para todos os gestos. Mas não espere de mim amarguras. Não confunda a minha receita. Tenho doses de doçura e pimenta para muitas porções, mas nunca cultivei o rancor.
Espere de mim o perdão, o pedido e o concedido. Sei reconhecer minhas falhas e acredito em qualquer um até mesmo depois que me prove o contrário. Sei dar segunda chance a quem merece, a quem faz valer a caminhada. E assumo todos os riscos. Prefiro assim do que me confortar com serás. Sou adepta do tentar e também do refazer.
Conte comigo, te dou meu ombro e minha sinceridade. Chegue mais perto, pegue na minha mão. Divido meus sonhos contigo, te empresto meus discos e meus livros. Me dê conselhos, me dê espaço. Repouso no teu colo e te conto a minha história. Tenho essa mania errante de me espalhar por aí.
Não tenho muita paciência, releve esse meu pesar. Não tenho vocação pra viver a conta-gotas. Me instigue mas não me provoque tanto. Me queira serena, quieta, satisfeita. Tenho febres elevadas, desejos insaciáveis, tenho coragens infinitas quando desafiada.
Tenho a mania de deixar o desaforo da porta pra fora. Sabe aquele texto da Martha Medeiros que diz: "Não grite comigo. Tenho o péssimo hábito de revidar"? Pois é. Se eu pudesse, estenderia a mão e diria a autora: bate aqui. Meu maior defeito talvez seja este. Minha defesa primeira.
Conte com a minha bondade, abrace o meu afeto mas não subestime a minha mansidão. Não apronte comigo contando com a minha suavidade. Ainda não aprendi com a sabedoria daqueles que deixam pra lá, não compactuo com aqueles que se contém corroendo por dentro. Nessas horas extravio a educação bonita que mamãe me deu e sigo concordando que respeito é pra quem tem.
Pareço vento e de repente eu seja mesmo. Mas veja, sou simples de se capturar. Meu parecer talvez seja este: eu simpatizo com os urgentes e me recolho na intensidade. Suplico a paciência e enlouqueço na espera. O talvez não me responde, o quase não me convence, o "não sei" me sufoca o peito e me arde toda.
Eu vivo é de quereres, insaciáveis e emergentes. Reciclo minhas coragens e não confiro a temperatura da água. Eu mergulho. Inteira. E descubro que sei nadar.
Você acredita ser convertido? Então não espere impossibilidades desse mundo. Não suponha que virá o dia em que você não encontrará fraqueza no seu coração, não terá incoerência em suas orações, não haverá distrações durante a leitura bíblica, nem desejos indiferentes na adoração pública a Deus, nenhuma carne para atormentar, nem diabo para tentar, nem ciladas para nos fazer cair. Não espere nada disso. Conversão não é perfeição! Conversão não é céu! O velho homem dentro de você, ainda está vivo, o mundo ao seu redor ainda está cheio de perigos, o diabo não morreu. Lembre-se que um pecador convertido continua sendo um pobre e fraco pecador, necessitado de Cristo a cada dia. Lembre-se disso, e você não ficará desapontado.
Não espere de braços cruzados por mudanças. Lute, tenha fé e corra atrás do que deseja. Nada nem ninguém pode ser tão forte como seu pensamento. Ele sim pode ser forte o bastante, para mudar a sua vida.
Não espere que sua vida mude para melhor se todos os dias você faz tudo igual. Sonhar é preciso, acreditar também, mas tomar atitudes é essencial. Quer mudança? Seja a mudança. Pois a única coisa que cai do céu é chuva.
Nunca é tão cedo... sempre é muito tarde
Amanhã pode ser tarde
não espere para dizer
Que se arrepende
Que chora toda vez que lembra...
Que ainda ama
Que já perdoou
Que sofre com a saudade
Deixa o orgulho de lado
dê um sorriso para a vida
E corra de braços abertos para o que a vida tem para lhe ensinar!