Não Consigo
O que ainda não consigo alimentar
Essa bebida amarga não me seduz
Porém confesso que foi minha cruz
Uma viajem louca
Um vácuo escuro, vida sem luz
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
É ofertada a serenidade e oportuna chance de lutar
Mas as sequelas não se pode negar
É forte a compreensão
O olhar diz não
A dúvida impede alcançar
O talvez, pode ser, se, ou será
Oh senhor quanto tempo mais esperar
Minha falha é estampada nesse receio
Junto com derrota o pensamento veio
Porém sei que nada posso cobrar
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
Preciso ler teus sinais
Meu ego ignorante e fugaz
Os olhos diante da cegueira
Perdão senhor essa maneira
É a busca pela paz.
Giovane Silva Santos
"Ultimamente minha mente tem se fechado
Não consigo expressar minha arte
Talvez seja saudade dela
Ou até mesmo a vontade de esquece-la.
Tenho me isolado de todo mundo
Uma tristesa me assomba todos os dias
Talvez seja o desejo de ter ela ao meu lado
Ou medo de não ser amado.
Ela sempre viaja em meus pensamentos
Como um passaro livre sem preocupações
Fugindo do meu amor.
Tentarei esquecer você enquanto me mato aos poucos
E minha mente tentará tirar você da minha cabeça
Mas enquanto não consigo sigo sofrendo."
Não consigo entender por mais que me esforce tanta falta de caráter, ética e respeito na atual POLÍTICA BRASILEIRA.
Gutemberg Landi
10.10.2019
Eu devo ter um problema muito sério, meu estúpido coração não entende que acabou, não consigo mais ficar triste pela perda. Acho que deve ser porque me fizeste Sofrer tanto, e no fim demonstrou que não se importa comigo, você construiu um muro entre nós e está tão Indiferente em relação a mim.
Você nunca me Amou, pois se me amasse, nunca iria me perder. Não conseguiria viver sem mim.
Outubro de 2017
Ainda sinto sua falta, parte de mim se foi, e o que restou não consigo dizer.
Aquela música que jurei um dia que não seria de ninguém tomou sua forma,
Choro com ela todos os dias, pois entretanto me lembro de ter a oportunidade de dizer que queria você com todos os seus defeitos para nunca mais devolvê-la.
Ela se foi e
num piscar de olhos
eu volto a realidade
Ela continua aqui
mas eu não consigo vê-la
Ela está dentro de mim
e eu me sinto vazio
Ela me deixou
eu fui junto com ela
Talvez tenha sido
melhor assim
Chorar = Sorrir
Sentir = Viver
Morrer = Renascer.
Gostaria que você soubesse que não estou buscando nenhuma amizade no momento, porque não consigo pensar em nada para dizer e suspeito que sou ruim com as pessoas. Estou, de forma muito egoísta, demasiado envolvida na minha própria decadência para me concentrar nos problemas e triunfos dos outros.
Não consigo ver justiça nem lógica em um Deus que supostamente predeterminou tudo e que predestinou cada um a um destino escolhido por Ele mesmo! Onde ficaria as responsabilidades individuais? Escolhas conscientes e não manipuladas? Ir ao inferno não por minhas escolhas e sim por que fui programado; isso é pagar uma conta que não seria minha, mas de quem me fez ir para lá, isso sim seria injusto e ilógico.
Você tanto me amou
E me ensinou
Agora partiu
E deixou um vazio
Sem você
Não consigo entender
Como posso viver.
Essa tristeza dentro
De mim nunca terá fim
Eu não consigo ficar sem você me encina. Como se faz viver sem seu sorriso maroto. Sem sua fala sem sua mão a me tocar sem seu coração ,não sei ficar se que existe alguma Forma de fazer isso eu não acho tem mais você ,que intende como se faz isso me encina meu menino...M...B...💓
[...] às vezes tenho saudade de tudo que a gente era, e, por algum motivo, não consigo lembrar direito. É engraçado como muitas vezes me sentei na mesma mesa, no mesmo barzinho, num fim de tarde qualquer, e pedi ao garçom que nos atendia pra se sentar comigo, e me contar como a gente era, como ele nos via. O amor é uma coisa estranha, um sentimento que causa tanta alucinação e embriagues quando se está dentro que, a gente não consegue se ver, esquecemos até de quem fomos. A gente sente falta, sabe o que é e quem é que nos falta, mas a gente esquece de tudo que éramos, quando éramos "nós".
Iury
Meu amor, minha vida
Eu não consigo parar de pensar em você
Eu não consigo dormir
Eu quero tanto ouvir sua voz
Eu queria que ouvisse meu apelo silencioso
E me ligasse pra gente conversar
Nem que fosse só pra dar boa noite
Tô com tanta saudade
-Dezembro de 2017
Será que ela me continua a amar
Tenho saudades de quem me fez rir
Já não consigo aguentar
Mas cedo irei partir
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Mas, nunca se perca
Para: Alguém
-"Não consigo... Não consigo..."
Tua voz ecoava naquele quarto. Não conseguia vê-lo graças aos animais de pelúcia gigantes de olhos vermelhos, rasgados, espalhando seus estofamentos por todos os cantos.
Apesar das cores dos arco-íris estampados nas paredes e dos sons da caixa de música, a tensão do local não me permitia ver algo infantil ali. Mesmo sua voz, parecia grave e assustada. Continuava andando e te procurando, para tentar entender o que acontecia. Foi quando percebi: Os olhos vermelhos das pelúcias acompanhavam-me por onde eu andasse. Corri até passar por um coelho branco gigante, mas, os olhos me acompanharam mesmo quando estava às suas costas. Os bois, os gatos, os cães, pareciam olhar para uma presa encurralada, sedentos, mas, nenhum deles se movia.
"Não consigo..." - Mais uma vez, consegui ouvir tua voz. Dessa vez, compreendia o que lhe assustava e também fui capaz de perceber tua localidade através do som. Lhe encontrei, abraçando teus próprios joelhos, encolhido em um canto escuro, não por falta de luz, mas sim, por algo que parecia foligem, como se um incêndio tivesse ocorrido.
Completamente sujo e coberto de queimaduras, segurava com força um brinquedo com o formato de uma águia dourada. Coloquei minha mão sobre seu ombro e tentei chamar tua atenção:
"Oi, você está me ouvindo?"
Mas, você apenas continuava:
"Não consigo... Não vou conseguir..."
"Sabe onde estamos? Como veio parar aqui?" - Tentei outra vez, sem resultado. Segurei seu rosto e olhei no fundo de seus olhos castanhos vazios, para que não tivesse escapatórias - "Eu quero ajudá-lo, mas, você tem de parar de ignorar minha presença"
Finalmente voltando sua atenção a mim, você pareceu furioso. Teus olhos, outrora escancarados, agora pareciam gritar juntos de sua voz, que disse:
"Sequer sabe como veio parar aqui e crê ser capaz de ajudar-me? Santa é a ignorância que parte de ti!" - Respondeu em um berro, se levantando e finalmente saindo daquele transe.
"Se sabes como viestes até aqui, por que não retorna por onde veio?" - Retruquei, irritado
"Não tenho mais elos com o mundo carnal, assim como qualquer um que desencarne..."
"Como assim?" - Ainda mais confuso que outrora, tornei-me insaciável por respostas que, ainda não sabia, mas, jamais iria encontrar.
"Estou morto, não percebe? Não vê o sangue sob seus pés ou espalhado pelas paredes?" - Após suas palavras, fui capaz de vê-lo. Tais cores sim, eram vívidas, como os olhos das pelúcias que ainda nos encaravam. - "Este é meu purgatório, não conseguirei sair daqui nunca mais e não sei como veio parar aqui. Talvez seja um intervalo de meus devaneios malfeitores, para eu sucumbir mais facilmente quando partir." - De repente, o coelho gigante levantou-se, revelando garras em seus dedos e presas afiadas em sua boca.
"Não deves sucumbir. Sei que consegues lutar com esses seres, vi seus enchimentos espalhados por esse quarto. Você conseguirá derrotá-los" - Argumentei.
"De fato, sou capaz de combatê-los, mas sair daqui, continuará sendo impossível, ao menos, por enquanto. Ao menos, a mim."
"Quer dizer que sabe de um caminho para minha escapatória." - Levantei-me, observando em sua mão direita, uma espada azul, da qual não me lembrava lhe ver carregando.
"E deve trilhá-lo logo! Há apenas uma forma para você de falar com os mortos: sonhando! Não consigo protegê-lo por muito tempo, vá, antes que ele lhe pegue!" - Lembro de ficar pasmo, ao ver que as garras do animal desciam em minha direção, rapidamente.
"Mas, se estou sonhando, como faço para acordar?"
"Não é óbvio? ABRA SEUS OLHOS!"
Foram as últimas palavras que ouvi, antes das garras do coelho chocarem-se contra sua espada, bem na minha frente. O clarão das faíscas que foram produzidas, fizeram-me fechar os olhos...
Abra seus olhos...
De repente, vi na escuridão, a silhueta de Laila, de costas. Corri até ela
Abra seus olhos...
Ao tocá-la, ela simplesmente desfez-se em brilhos, que se esvaíram no escuro. O mesmo aconteceu, quando olhei para trás, e os inconfundíveis tons amarelos e brancos da roupa de Lúcia chamaram minha atenção.
Abra seus olhos...
Corri em direção a ela, mas, não cheguei a tempo. Tuas cores, desfizeram-se em um rio de brilhos, que cursou seu caminho, para longe.
Abra seus olhos...
Perguntei-me quem era aquele monstro de pelúcia que lhe atacava. Teus olhos eram vivos e, por mais que vermelhos e assustadores, transpassavam sentimentos, pareciam lamentar teus próprios ataques, ainda que o fizessem sem cessar. Teus olhos, desfizeram-se em pétalas vermelhas.
Abra seus olhos...
De meu peito, uma esfera de luz gigante se fez reluzente à minha frente. Teu brilho era forte, e fez com que eu presenciasse, dessa vez, na luz profunda, uma outra pessoa, que, sem feições a não ser um sorriso em sua pele feita de nada, esticou-me a mão direita, parecendo chamar-me.
Abra seus olhos...
Comecei a seguir em direção ao ser que me chamava, tentando alcançar sua mão, quando vi que, fazia de mim, tuas próprias feições. Em meu coração, senti um clamor carinhoso e acolhedor, que dizia-me: "um dia, a mim, há de devolvê-las". Na última vez que ouvi tua voz, tuas palavras fizeram-se um grito agressivo mais uma vez:
"ABRA SEUS OLHOS!"
Sentei-me assustado em minha cama. Ao meu lado, meus pais levavam as mãos à cabeça, chocados. Os médicos se perguntavam: "É um milagre?" A garota deitada na maca ao lado, dissera: "Bem-vindo de volta", porém, ela estava inconsciente, ligada a alguns aparelhos que lhe nutriam a vida.
Enquanto perguntavam o que eu estava sentindo, apenas pedia um pedaço de papel. Desenhei teu rosto nele, na esperança de não esquecer-me. Até então, não sei dizer se tu és apenas um devaneio, se de fato conversei com os mortos, sequer sei dizer qual era o nome do meu salvador, mas sei, que deveria ter pensado duas vezes antes de simplesmente deixá-lo para trás com aquela besta. Queria poder ter feito algo para ajudá-lo.
"Não consegues sequer lembrar o nome dele?" - questionaram-me, mas, apenas uma resposta vinha à minha cabeça:
"Não consigo... Não consigo..."