Não Confio em Amigos
Lembro que perdi alguns amigos, amores, familiares, momentos e, por alguns instantes, até a vontade de viver. Eu lembro como é sentir aquela dor, aquele vazio e como fazia sentido desistir de viver, mas eu entendo que foi necessário passar por aquilo. Hoje, eu posso dizer que o que eu tenho é meu, já que eu sou insubstituível, hoje eu tenho amigos que não me traem, um amor que não me machuca, familiares que estão próximos e muita vontade de viver. Então eu acho que esse lugar me deu e tirou coisas na mesma proporção. Eu vivi aqui o tanto que sobrevivi.
A morte é a festa que celebra a vida, momento em que amigos e parentes se tornam sábios filósofos e juízes:
Morreu porque fazia isso ou aquilo !!!
Se aqueles que se dizem meus amigos visse através de minhas perspectiva me respeitariam, ouviria o que tenho a dizer e me amariam pelo mesmo motivo que me odeiam.
Neurônios apaixonados ( PAIXÃO )
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Venha saber direito com Nilo Deyson.
O que você pensaria se eu te indicasse se entregar totalmente a um estado “hipermotivacional” de demência temporária, com duração média de 12 a 18 meses e com grandes características de obsessão e de compulsão?
É provável que você me processasse, não é mesmo?
E se, ao invés disso, eu te aconselhasse: “Você precisa viver uma grande paixão!” Aposto que você acharia a ideia bem atraente.
Pois bem, você acredita que se trata da mesma recomendação? Incrível, não?
Basta pensar com a consciência.
Deixando de lado toda a aura poética do assunto, o que se passa em nosso cérebro, quando estamos apaixonados, é bem menos romântico do que nos mostram as fábulas e mitos. Tudo começa com a ativação das vias mesolímbicas dopaminérgicas (vias relacionadas ao sistema de recompensa e à memória).
Quando vivemos uma paixão, há um aumento da produção de dopamina (neurotransmissor relacionado à concentração, à motivação e ao prazer). Ao mesmo tempo, há a diminuição da produção de serotonina (neurotransmissor que regula o sono, o humor e o apetite).
Essa verdadeira anarquia química acaba inibindo nossas estruturas pré-frontais, já que são elas que nos ajudam a frear nossos impulsos e desejos.
Diante dessa rápida pincelada na neurociência, podemos entender melhor os “sintomas” de um apaixonado.
Com a superativação do sistema de recompensa e da memória, sentimos profunda felicidade quando nos lembramos do objeto de nossa paixão.
E, essa sensação reforça ainda mais o sistema que acaba entrando em looping.
Ficamos como que embriagados, querendo beber ainda mais dessa paixão.
O aumento da dopamina transforma o ser amado em nosso único foco.
Ficamos obstinados, e a nossa vida passa a concentrar-se apenas nele.
Sentimos muita motivação e, ao mesmo tempo, muita ansiedade.
Trata-se de um estado parecido com o Transtorno Obsessivo Compulsivo.
Com a queda da serotonina, não dormimos direito, só pensando no ser amado.
Não comemos direito, só pensando no ser amado.
Ficamos mal-humorados, quando estamos longe do ser amado.
Esse quadro nos leva a compreender um pouco a origem latina da palavra paixão: (passio) que significa sofrimento ou o ato de suportar alguma dor.
Como a química da paixão inibe as estruturas pré-frontais, acabamos tomando decisões desnorteadas, como, por exemplo, torrar o salário para contratar um helicóptero que jogue pétalas de rosas no quintal dele/dela; tatuar o nome dele/dela atravessando nosso abdome; fazer uma declaração de amor num programa de televisão ao vivo.
Somos capazes de incorporar o “sem noção”.
Falando desse jeito, parece que a neurociência joga um balde de água fria nas clássicas fantasias sobre a paixão, não é mesmo? Toda a beleza desse sentimento acaba sendo reduzida a reações bioquímicas que vão além de nosso próprio controle.
Eu vou comparar o estado de paixão com o estado de embriaguez.
Em ambas situações, a área pré-frontal do cérebro fica inibida e perdemos (muito ou pouco) a capacidade do bom juízo.
Talvez seja por isso que é tão comum – seja ao apaixonado ou ao embriagado – dar vexames em festas regadas a comes e bebes (gula, luxúria e paixão…).
Então quer dizer que somos vítimas de nossa própria bioquímica??
Vejam com Nilo Deyson, que em alguns estudos dão essa impressão, sim.
Existe a neurofisiologia do medo também!
Tanto a paixão como o medo são fortes emoções, que costumam desencadear todo um processo bioquímico sobre o qual temos pouco controle.
E, talvez não tenhamos tanto controle assim quando somos rebatados pela paixão.
Penso que, por trás de toda essa sofisticada orquestração química, esteja a ideia fixa que a Natureza tem pela sobrevivência e pela reprodução.
O medo estaria para a sobrevivência assim como a paixão estaria para a perpetuação da espécie.
De qualquer forma, sabemos quanto o ser humano tenta driblar as forças da Natureza, não é mesmo?
A tecnologia farmacêutica, por exemplo, está sempre lançando medicamentos capazes de reprogramar nosso cérebro quimicamente, assim como manipular alguns tipos de comportamentos.
Segundo Helen Fisher – professora de antropologia e pesquisadora do comportamento humano na Rutgers University – os antidepressivos podem levar seus usuários a terem dificuldade em se relacionar intimamente com outras pessoas e até mesmo impedi-los de se apaixonarem.
A explicação estaria no fato de que há uma relação inversamente proporcional entre a produção de serotonina e a produção de dopamina.
Como os antidepressivos atuam sobre o aumento da produção da serotonina em nosso cérebro, isso inibiria a produção da dopamina (considerada a química cerebral da paixão).
Puxa, parece que uma forma de esfriar uma paixão é estudá-la neurofisiologicamente, não é mesmo?
Usar ou não os ouvidos da cientificidade para avaliar algumas músicas como as de Maria Bethânia, ou de Roberto Carlos, ou de Chico Buarque pode ser decisivo quanto a ouvir belíssimas letras poéticas ou aturar lamentos de uma dispensável “dor de cotovelo”.
Para fechar a reflexão que eu propus neste texto, eu recomendaria: se o seu cérebro não produz dopamina, não traduza a música No Ordinary Love, pois é um “chororô” só.
Fique apenas com a voz fantástica de Ana Carolina e deixe-se levar pelo arranjo envolvente da melodia.
Ops! Talvez haja um contrassenso nessa minha recomendação, pois a admiração pela voz da cantora e o envolvimento pela melodia da música têm a mesma natureza da paixão!
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Aprendi a cortar nós e fazer laços de verdade
Aprendi que restam poucos os amigos sinceros, familiares presentes e amores recíprocos. Hoje em dia as coisas estão cada vez mais superficiais, causando dor e sofrimento aos que estão ao redor e que por infortúnio, surgem nas nossas vidas pessoas que não valem nem um copo de água.
Nesta manhã quando acordei reparei que muitos a nossa volta não nos quer bem, querem nos ver triste e sem rumo na vida, mas isso se trata do caráter e da essência humana, ela é perfumada, além de ser construída por meio dos nossos próximos “Família”, podendo este ser de cheiro agradável ao olfato ou não!
A vida é muito engraçada!
O circo está montado a anos e a cada dia que passa estão escolhendo a dedo os próximos palhaços! Mas é você quem escolhe se quer fazer esse papel ou não.
Digo que nesse mundo tão louco, as amizades estão sendo compradas numa mesa de bar e sendo “salvas” com o uso de drogas, fazendo com que a juventude fique cada vez mais decadente, causando destruição nos lares e na vida das pessoas.
Todos os dias quando me deito sempre questiono qual o sentido da minha existência?
Hoje em dia tudo está tão banal, que a grande maioria das pessoas caem no esquecimento quando não tem algo de material para beneficiar outros. Além da tecnologia ter se tornado algo de grande importância para uns, fazendo com que o ser humano mantenha-se mais interligado no conteúdo digital do que no próprio ente querido ao lado, onde o estar presente em declarações nas redes sociais virasse termômetro para esquentar relações afetivas e o estar presente “pessoalmente” cada vez mais desvalorizado aos olhos dos descendentes dos Homo sapiens.
Tudo está sendo banal! Ninguém se respeita mais, ninguém leva a sério uma ligação para saber como você está? Preferem continuar a mexer nas redes sociais do que ouvir a voz dos pais, colegas e filhos. Afinal,quem é você quando não estou olhando? Ultimamente faço essa pergunta com frequência, pois o mau caráter está sendo mascarado com falsos sorrisos e apertos de mãos.
Ei!Você mesmo já ligou para seu amigo ou foi até a casa dele para saber se está bem? Ou disse numa mensagem inesperada “Estou aqui”, ou melhor, já se preocupou com ele por vê-lo sem ânimo e vontade de fazer as coisas que gosta?
Com relação ao egoísmo geral o que dizer, posso simplificar numa simples frase “venha nós e ao vosso reino nada”.
Enfim, não pretendo manter vínculos com alguém que nega tudo!
Pois, caso você estiver no deserto do Saara sedento de sede e pedir-lhe um pouco de água o deixará na mão, podente até lhe servir como alimento aos abutres.
Portanto, é preciso cortar os nós e aprender a fazer laços que duram uma eternidade, porque a vida não é para ser vivida de maneira egoísta, mendigada e sem profundidade, está na hora de libertar os monstros, apagar os momentos ruins e deixar ir quem estiver com as malas prontas, mas avisar o seguinte “ foi porque quis, mas não volte quando quiser, pois, não será bem-vindo no meu futuro”.
Amigos são como tesouros e se muitos não se comportaram como tal, é porque ainda são um bando de boçal, que precisa viver muito para saber o tal significado da palavra carinho e respeito mútuo. E uma das coisas que me fez acordar para a vida foi que Jesus sempre nos olha com carinho e é o único que nos tira do limbo.
As pessoas vão te magoar, destruir seus sentimentos, mas vai de nós mesmos querer absorver ou não. E sobre as misérias da vida deixo para trás, porque com Deus eu tenho muito e sem ele tudo carece.
Tenho ideias claras em minha cabeça! Muito se deve a sorte que tenho em ter amigos aos quais, depois de muito diálogo confirmam que essas ideias, são necessárias e verdadeiras. Ideias em prol de uma comunidade que possa formar um pensamento mais crítico-reflexivo diante de uma sociedade contemporânea cada vez mais ansiada e dividida em relação a suas perspectivas coditianas.
Deus!
Obrigado por mais um dia de vida, pela minha família ,pelos meus amigos, pelos mais necessitados e pelas bençãos recebidas!
Meus amigos me avisavam que você não presta
Mas pra um apaixonado só o que interessa
É viver esse amor, foi falso enquanto durou
Sobre o Dia do amigo,
Comemoramos amigos, de longas datas
De infância, escotismo, e de consideração
De trabalho, almoços, confraternização,
Primos, sobrinhos, vizinhos, cunhados,
Amizades que se prezam, quase irmãos.
São professores da vida, que nos brindam
Tem pescadores de muitas outras histórias
Da Patrulha do Chopp, de nome polêmico
Que retratam amizades de outros tempos
Fóruns de conversas, risadas e causos,
Cervejas, franguinhos, polentas e batatas.
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por todos, e continuaremos
Tentando manter o maior numero deles
Quando puder se juntar, será só alegria
Todos muito bem guardados, aos amigos
Quando for a hora de calar
Quando for a hora de falar
Agir quando for necessário
Não sumir quando precisar
Aparecer mesmo invisível
Como este, quase não tem
Ser exemplo mesmo errado
Seguir no caminho perdido
E juntos acertar um destino
Entender seus desagravos
Duvidar do que é aparente
Saber o que fez ser ausente
Mesmo que não tenha um
Olhe-se no espelho e sorria
Feliz dia do amigo !!!
Mais vale ter poucos amigos do que ser conhecido por muitos indivíduos, na realidade, há quem diga ter muitos conhecidos e poucos amigos.
Eu... sempre gostei de andar por aí... sempre gostei de fazer amigos novos... E nunca me importava com o que estava me incomodando... Eu era sempre o melhor... Mas... o mundo dá voltas... e agora meus "amigos" estão competindo comigo... E o que me incomodava era para o meu bem... Agora sou nada além de...
Gosta de ficar por cima pros seus amigos pensarem
Que têm várias outras na fita
Sorte que eu sou educada e agradece eu ser tranquila demais