Nao Chega aos meus Pes
Acho eu que não nasci para ser normal
Não me adapto a multidão, sou louco e anormal;
A minha ignorância é uma dádiva que me livra de qualquer frustração;
Não abdique dos seus sentimentos mais verdadeiros
Para agradar a olhos curiosos, tenha personalidade e se mantenha forte;
Se todo relacionamento ao iniciar-se
Fosse pensado de fato que é de coração
Não teríamos tanta frustração;
Não permita que a sua alma se mostre aleijada
Peça ao médico dos médicos para lhe receitar milagres;
Filhos não crescem.
Eles amadurecem.
Às vezes nos aborrecem.
Às vezes nos enlouquecem.
Mas filhos são frutos
que nunca apodrecem.
Não se engane pelas responsabilidades apresentadas de mim
São apenas artifícios que a criança de mim utiliza para se divertir;
Se todo direito desse direito
Para que pudéssemos reivindicar
Os nossos direitos não teriam
Tantos injustiçados;
Não sou um romântico promíscuo
Encanto com as minhas mutações
Que faíscam o rascunho de qualquer coração;
Talvez pra mim desenhar o coração do artista seja complexo demais, desenhar algo que sinto e não vejo.
Eu não seria como o pingo da chuva?
que se esborracha no chão, a procura
de um novo ciclo, talvez.
Evaporação de sentimentos condensação
de emoções e de novo a queda contante
em transformação cada vez mais perto do
chão, assim se segue o ciclo...
Sou como a chuva, que vem de
madrugada, para refrescar o dia que está
por vir, e no amanhecer do dia ninguém terá
notado sua existência.
Por muito tempo o silêncio me irritou, não
conseguia entendê-lo, mas agora ele me entende e agora eu sou o silêncio
O silêncio era o fim para mim mais agora
o meu silêncio me diz muito mais do que
minhas palavras...