Nao Chega aos meus Pes

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Tenho sede mais do que a fome, tenho para com o amor mais do que o apego, sou cego para o que não merece visão, descarto a dor pois desvenero o rancor, prefiro as duvidas que se tiram as certezas e tenho a esperança, de que um dia não haja vingança.

Inserida por AzoLife

Se a perfeição não existe no roteiro e no discurso, porque haveria de estar nos comentários? Para um agrado social? Para um alento emocional? Para uma empatia qualquer no coletivo em dor? Não.

Inserida por apabranches

“Se não for hoje não vai ser nunca mais.”

Inserida por RamosVictoria

A FÉ; resiste às tempestades supera às dificuldades, não lança mão de outros "recursos" como a desonestidade!

Inserida por carlos_pires_silva

Os anos passam e as pessoas não continuam as mesmas. Há sempre uma pequena ou grande mudança.

Inserida por ameninaquedeuscriou

Olha não
E querendo
Forçar nada nem
Nada de mais
Mas sei la
Quem sabe o
Destino não tem
Plano pra gente ?.

Inserida por Ifected

Não importa quanto tempo passou em sua vida nunca deixe aquela criança morrer dentro de ti, pois ela tem a esperança de ver um mundo melhor.

Inserida por guimaraesjunior

Era trise viver, os pássaros se calaram e no céu não havia estrelas, era como se o mundo estivesse perdendo sua magia.

Inserida por joao_ferreira_1

Definitivamente estar comprovado; fique mudo, vesgo , cego faça o que for preciso mais não mostre seu projeto de vida.

Inserida por Wagnerdefreitas

Maggie e Trudie

Devo dizer, antes de tudo, que não tenho uma relação estável com cachorro algum. Não posso me responsabilizar por dar comida a um cão, oferecer-lhe um lugar para dormir, cuidar dele, encontrar um canil para deixá-lo quando for viajar, catar suas pulgas ou providenciar que algum de seus órgãos internos seja extirpado quando a presença dele começar a me incomodar. Não sou, em suma, dono de um cachorro.

Por outro lado, tenho uma espécie de relação furtiva e ilícita com uma cadela, ou melhor, com duas cadelas. E, consequentemente, acho que sei um pouco como é ser amante de alguém.

Elas não são minhas vizinhas de porta. Não vivem sequer na mesma… bem, eu ia dizer rua para provocar um pouco você, mas vamos deixar de enrolação. Elas vivem em Santa Fé, no Novo México, que é um excelente lugar para um cachorro, ou para qualquer pessoa, viver. Se você nunca visitou ou passou algum tempo lá, deixe-me dizer o seguinte: você é um completo idiota. Eu próprio era um completo idiota até cerca de um ano atrás, quando uma combinação de circunstâncias que não quero explicar agora me levou a ficar hospedado na casa de um amigo nos confins do deserto ao norte de Santa Fé para escrever um roteiro. Para você ter uma ideia do tipo de lugar sobre o qual estou falando, eu poderia citar à exaustão o deserto, a altitude, a luminosidade e as joias de prata e turquesa, mas o melhor que posso fazer é simplesmente mencionar uma placa de trânsito na autoestrada de Albuquerque. Ela diz, em letras garrafais, VENTOS FORTES e, em letras menores, PODEM OCORRER.

Nunca conheci meus vizinhos. Eles viviam a cerca de um quilômetro, no topo da duna seguinte, mas assim que comecei a sair para minha corrida/jogging/leve caminhada matinal conheci suas cadelas, que ficaram tão instantânea e delirantemente felizes em me ver que me perguntei se já não teríamos nos conhecido em vidas passadas. (Shirley MacLaine também morava lá perto e elas talvez tivessem assimilado essas ideias esquisitas só por conta da proximidade.)

Elas se chamavam Maggie e Trudie. Trudie tinha uma aparência estúpida, era um poodle francês grande e preto que se movia como se tivesse sido desenhado por Walt Disney: saltitando de uma maneira que era enfatizada por suas orelhas enormes e caídas e seu rabo curto que parecia uma planta ornamental. Sua pelagem consistia em uma manta de cachos pretos compactos, que aumentavam ainda mais o efeito Disney por darem a impressão de que ela era totalmente desprovida de qualquer tipo de perversidade. Sua maneira de mostrar, todas as manhãs, que estava delirantemente feliz em me ver era fazer algo que sempre achei que se chamasse “firula”, quando na verdade se chama “festinha”. (Somente há pouco descobri o meu engano, e terei que repassar em minha mente cenas inteiras da minha vida para ver que confusões posso ter causado ou que gafes posso ter cometido.) “Fazer festinha” significa pular para cima com as quatro patas ao mesmo tempo. Um conselho: não morra antes de ver um grande poodle preto fazendo isso na neve.

Maggie, por sua vez, tinha outra maneira de transmitir, todas as manhãs, que estava delirantemente feliz em me ver: ela mordia o pescoço de Trudie. Essa também era sua maneira de transmitir que estava delirantemente feliz com a perspectiva de sair para passear e de mostrar que estava adorando o passeio. Era sua maneira de transmitir que queria entrar em casa e que queria sair de casa. Morder o pescoço de forma contínua e brincalhona era, em suma, o que Trudie fazia da vida.

Maggie era uma cadela bonita. Não era um poodle, mas sim de uma raça que estava sempre na ponta da minha língua. Não sou muito bom com raças de cães, mas Maggie era uma daquelas mais clássicas e óbvias: de pelo liso, preto e castanho, mais para cão de caça, tipo um beagle grande. Como se chama mesmo? Labrador? Spaniel? Elkhound? Samoieda? Decidi perguntar ao meu amigo Michael, produtor de cinema, assim que achei que já o conhecia bem o suficiente para admitir que não conseguia descobrir qual era a raça de Maggie, por mais óbvia que fosse.

– Maggie – disse ele, com seu sotaque texano arrastado e sério – é uma vira-lata.

Então, todas as manhãs nós três saíamos juntos: eu, o escritor inglês grandalhão; Trudie, a poodle; e Maggie, a vira-lata. Eu saía para minha corrida/jogging/leve caminhada pela ampla trilha de terra batida que atravessava as dunas vermelhas e secas; Trudy saltitava alegremente pelo caminho, pra lá e pra cá, batendo as orelhas; e Maggie a seguia de perto, mordendo o pescoço dela. Era incrível como Trudie levava isso na esportiva e com toda a resignação, mas de vez em quando, sem o menor aviso, ficava monumentalmente farta. Nessas horas, executava uma repentina pirueta no ar e aterrissava com as quatro patas no chão, encarando Maggie com um olhar fulminante. Maggie então se sentava na mesma hora e começava a mordiscar a própria pata traseira direita, como se já estivesse de saco cheio de Trudie.

Então começavam tudo de novo e saíam correndo, rolando e dando cambalhotas, perseguindo e mordendo uma à outra pelas dunas afora, pela grama e pelos arbustos rasteiros. De vez em quando paravam de forma inexplicável, como se as duas tivessem ficado ao mesmo tempo sem saber o que fazer. Em seguida, olhavam para algum ponto indefinido por alguns instantes, constrangidas, antes de recomeçar a brincadeira.

Douglas Adams
O salmão da dúvida. São Paulo: Arqueiro, 2014.
Inserida por naiady_correa

Persistir no erro não é exemplo de perseverança, mas de sua face nefasta representada pela teimosia.

Inserida por TomCoelho

Olhos marejados são formados por lágrimas que se retraem como quem diz: “Ainda não é hora” ou, então: “Ainda não posso me desnudar”. Assim, fazem os olhos brilharem, refletindo a transparência da alma.

Inserida por TomCoelho

Ainda que haja segurança
no que se vai dizer, é sábio
não dizer tudo o que se pensa.

Inserida por JorgeTolim

A vida não é fácil para a maioria das pessoas. Quando se tem saúde, não se tem trabalho. Quando se tem trabalho, não se ganha o suficiente. Quando se ganha o suficiente, não se tem reconhecimento. Quando se tem reconhecimento, não se tem paixão. Quando se tem paixão, não se encontra o amor. Quando se encontra o amor, falta a saúde...

Inserida por TomCoelho

Na vida, fazemos parte de um plano, significando assim que, não são os planos que fazem parte dela.

Inserida por JorgeTolim

O aluno medíocre não tem interesse em aprender, em conhecer, em saber. Limita-se a marcar presença nas aulas e a estudar nas vésperas das provas decorando fórmulas ou conceitos. Recebe a nota suficiente para fazê-lo passar de ano. Vai engordar a massa de operários na vida profissional, seja apertando parafusos ou preenchendo relatórios. E, assim, vai passar pela vida, sem deixar lembrança, legado ou marca.

Inserida por TomCoelho

O que seria do mundo sem as flores? ou árvores? perderia toda suas cores não saberíamos o que é beleza.

Inserida por netomontana

Você faz o que te amedronta e ganha coragem depois, não antes. Mas isso também não se ensina na escola acadêmica, apenas se aprende na escola da vida.

Inserida por TomCoelho

A lei é falha porque é complexa, porque são muitas, porque não são aplicadas – embora aplicáveis. Os impostos não são pagos em sua integralidade porque são muitos, porque são elevados, porque não conferem contrapartida social. Somos todos pequenos ou grandes foras-da-lei, porque nos justificamos pela rebeldia, pela indulgência, pela sobrevivência, pela impunidade, exceto pela genética.

Inserida por TomCoelho

Chorar não é ser fraco ,é ser humano.

Inserida por juliano_pacheco