Não Adianta
Não adianta esse olho malcriado
não vão atingir os que são meus
tudo que tenho é abençoado
por ser concedido por Deus.
(...) Não adianta querer viver um conto de fadas com principe encantado, se você vai pro baile com o cara do carro roubado (...)
Só dá a cara a tapas quem suporta dor !
Não adianta camuflar rotas de caminhos
percorrido e defendidos !
Uma única palavra denuncia-te e, o teu passado
Na vida virtual é igual a real !
" Ou dá ou desce. "
Não adianta dizer que amas ou perdoas se no fundo odeias e guarda rancor, pois nada fica obscuro e impune aos olhos do Pai.
Quando a luz chega....não adianta fechar os olhos.....A luz quando chega vem de dentro.....de dentro para fora.....
Os olhos são as janelas por onde a luz escorre......
Quero ser uma colecionadora de janelas...
Não exija coisas de seu semelhante, se não consegue nem exigir de si mesmo, e não adianta seguir o ensinamento cristão se o atacas com injúrias e ingratidão.
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
SIMONE SANTIAGO BERNARDO
NUVEM QUE PASSA...CÉU QUE FICA
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
Saudade,
Quando o coração aperta, não adianta respirar fundo, fechar os olhos, cochilar, ou mesmo cantarolar na esperança da agonia passar, haja o que houver nada acalma um coração sufocado pela saudade.
As palavras aliviam mas trazem lembranças, a música distrai mas faz chorar, os amigos acalentam mas a saudade não vai passar.
Quando o coração fica triste, o melhor a se fazer é render-se as lágrimas, é deixar fluir a dor que invade a alma e por pouco não transborda a vida.
Quanto ao tempo, pior inimigo não há! Pois se nega em passar, atrasa cada vez que olhamos o horizonte vê lá!
Quando o coração sente medo, não existe segredo que o faça andar, teima em se negar, e sequer pensa em voltar. Fecha as portas dos fundos, passa ferrolho nas janelas e diz adeus ao mar.
Triste sina é essa do coração com saudade, em meio a multidão fica cego, surdo, mudo e sem ar. Se ajeita num canto, chora mais um tanto e falece em prantos.
Quando da vida sentir saudade, não feche os olhos, respire fundo, não meça palavras, comece a cantar, se negue a sofrer, se permita amar.
A vida ensina que às vezes não adianta reclamar daquilo que você mesmo foi responsável, possuímos uma arma apontada, mas, somos nós que apertamos o gatilho e tentamos erroneamente acertar o alvo.
Tem amor que é pra vida inteira. Não adianta! Você vai ficar velhinho e vai continuar pensando naquela pessoa . É que a gente envelhece, já o amor, nunca!
Mudança é uma questão de vontade. Chega uma hora em que não adianta tentar ajudar. Se a pessoa escolhe seguir o caminho contrário e mais doloroso, nada podemos fazer. Se ela desiste de lutar, o jeito é desistir de ajudar.
Não adianta blindar o coração, nem se esconder dentro de uma solidão-escudo, ou geladeira. Não há nada que resista a força do amor. Cedo, ou tarde, ele te acerta e quebra esse gelo.
"Não adianta explicar ou tentar entender.
As pessoas só compreenderão o que você sente por elas.
Quando sentirem o mesmo por outrem..."