Namoro
Críticas devem ser respondidas com silêncio. Isso inclui as relevantes, mas acima de tudo as improcedentes!
Minhas lágrimas não provam nada para quem ignora seus motivos. Por isso eu prefiro chorar somente na presença de Deus. Pois minha dor precisa de cura e não de platéia!
Julgar pelas aparências é temerário. Avaliar com base no que se ouve não é seguro. Lembre-se: Satanás era um anjo e Judas era um amigo!
Não há nenhuma forma de beleza que supere o encanto de uma pessoa que não mascara suas imperfeições!
A vida me ensinou, após tantos anos de surpreendentes experiências,que o fim é o momento mais fértil para se começar!
Quem é nobre a ponto de não envaidecer-se com aplausos, seguramente será também maduro para tirar o devido proveito das críticas!
Em meio a tantos panfletos que se julgam best seller, eu me satisfaço apenas em não ser uma página em branco!
Só somos efetivamente capazes de ouvir a voz de Deus, quando aprendemos a diferencia-la daquilo que gostaríamos de ouvir!
Nunca desista. Quando o vento é contrário, você ainda terá o remo. Quando tudo vier para te esmagar, você ainda terá Deus!
Desde sempre você confiou suas frustrações, seus medos e desejos aos meus olhos e ouvidos. E com seu jeito de dizer-se tão verdadeira, me ajudou a reforçar minha vocação de me encontrar nos outros.
Reconheço a insuficiência destas minhas vacilantes palavras que são apenas uma tentativa de compartilhar o mistério silencioso e vivo de um amor.
Desejo para mim tempo para viver sem barulho no silêncio dos meus dias, naquele silêncio onde as coisas mais importantes acontecem.
Eu é que era novo demais e geralmente os novos demais não estão prontos para a poesia sem grito, simples, leve, com aquela leveza que vem depois das batalhas vencidas e perdidas, cotidianas.
Acho que somos feitos apenas de brevidade, somos aquilo que nos arremessa, entregas condicionadas ao suspiro do tempo para depois converterem-se em lembranças e promessas de um vazio que restou e tem sede.
“Ainda há fragmentos de mim, espalhados como se o espelho de minhas querências se quebrasse em cacos poéticos, cabendo-me colhê-los a cada passo que me lanço, mesmo que eu corte meus dedos frágeis nos pedaços mais afiados”.