Namoro
Aprendi
Que ouvir uma palavra de carinho
faz bem a saúde!
Que um gesto de amor
sempre aquece o coração!
Que o julgamento alheio
não é importante!
Que se deve ser criança
a vida toda!
Que é preciso
cultivar a paz interior!
Que sonhar
é preciso!
E que o mais importante de tudo
é que somos livres para as nossas escolhas!
Não podemos viver apenas para nós mesmos!
Mil fibras nos conectam com outras pessoas
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam para nós como efeito!
Aproveite ao máximo cada instante da sua vida,
pois ele é único!
É preciso que a leitura seja um ato de amor.
Encontrar de novo o amor
Quando você gosta de alguém de verdade, por mais que você seja forte ou decida não sofrer, não importa o quão bem você esteja, o final de um relacionamento é sempre muito difícil.
Às vezes não é só a falta do carinho ou a saudade dos momentos felizes. É também um sentir falta de com quem se preocupar, a quem se dedicar... Como se faltasse uma própria razão para seguir... E não adianta querer entregar-se às primeiras pessoas que surgirem à tua frente. Isso só piorará as coisas. Fará parecer que todos os outros relacionamentos serão vazios e superficiais, e isto não é verdade.
Ora, vivamos este momento, que isso também é saudável ao ser humano, mas também saiamos dele e olhemos o mundo.
Ah... Lancemos o olhar sobre as coisas belas que existem, por que o mundo está repleto de beleza! Deixemos de lado este ar, essa tristeza, por que não se vive com tristeza.
E todo ser humano precisa ter o dom ou aprender a se reerguer. Precisa aprender a amar, a ganhar, a viver, a perder, entristecer, reviver e encontrar de novo o amor.
Gitã
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado...
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar...
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o mêdo de amar...
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou..
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição...
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada...
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar...
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim...
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra "A" tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor...
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo...
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão...
Euuuuuu!
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Euuuuu sou o início
O fim e o meio
Euuuuu sou o início
O fim e o meio...
Mesmo no amor é puramente questão de fisiologia. Os moços querem ser fiéis e não são; os velhos querem ser infiéis e não podem.
Quando, finalmente, estiver segura do amor dele, terá todo o vagar para, por sua vez, se apaixonar como ela bem o entender.
Conta-se que havia na China uma mulher
belíssima que enlouquecia de amor todos
os homens. Mas certa vez caiu nas
profundezas de um lago e assustou os peixes.
O amor é sempre paciente e generoso. Nunca é invejoso, não é rude nem egoísta. Não se ofende nem se ressente, mas se regozija com a verdade.
Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:4-7.
O amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes, chega um momento em que ninguém consegue mais controlar a força da correnteza.
Quando pareço ausente, não creias:
hora a hora meu amor agarra-se aos teus braços,
hora a hora meu desejo revolve teus escombros,
e escorrem dos meus olhos mais promessas.
Não acredites nesse breve sono;
não dês valor maior ao meu silêncio;
e se leres recados numa folha branca,
não creias também: é preciso encostar
teus lábios nos meus lábios para ouvir.
Nem acredites se pensas que te falo:
palavras
são meu jeito mais secreto de calar.