Nadar
Escritor
Escrevendo o meu livro no Canadá
Nas páginas do seu olhar almejo nadar
O tema é sobre uma linda super-heroína
Prometo, você não verá a minha partida
Se preocupe com a sua boa comida caseira
Nós vamos ficar de bobeira e ir juntos a feira
Sei que meu clichê parece bobagem
Acredite, tu és linda sem maquiagem!
Está contigo é como uma bela viagem;
Sou o pernacurta de um curta-metragem
Em ti não há nada desfigurado
Sentido figurado ou não, não é duas-caras
Sua sutil foto de perfil, a minha face encara
Encontro-me nos seus cabelos encaracolados
Não sou de está na multidão
Aprecio a solitude e os “dão” do violão;
Você tenta me convencer a ir nos anos 70
No ludar de ir na discoteca, irei à biblioteca
Tu és toda independente;
O mundo fantástico é diferente daqui
Sente também que é um romance Harlequin?
Desse mundo comum quero sair! Vamos partir?
Tenho a alcunha de Arlequim para te ter bem aqui
Não controlamos o mar
Podemos surfar, nadar ou até nos afogar
Sentir a água, a força e a temperatura
Ou apenas observar
Alguns moram perto da praia
Outros moram muito longe
Há quem more perto e nunca vá
Assim como há quem sonhe em conhecer
Você se lembra da primeira vez em que viu o mar?
Teve medo ou ficou encantado?
Saiba que a grandiosidade está dentro do seu olhar
E do seu viver
As suas águas ainda se movem?
E a sua força, onde está?
A imagem que reflete no espelho não sabe nadar,
mas mergulha no que a faz feliz e sonha.
Porque ainda é de graça!
Ro Matos
As horas passam rápido e cada dia é mais difícil voltar pra casa, nadar nas lindas ondas do teu sorriso e sentir a brisa quente do teu olhar me fazem viciar, se vivo em busca de um talvez, espero que você seja a certeza.
Me sinto perdido no mar
Buscando alguma forma de aprender a nadar
Me sinto cada dia mais distante de qualquer um que possa me ajudar
Já submergi e hoje me encontro no escuro
Sinto minhas lágrimas, que se misturam no sal puro
Vez ou outra posso ver a luz da superfície
Tão distante de mim
Quem me dera fosse fácil sair desse mar sem fim
Uma pressão absurda que aperta meu coração
É como quebrar uma vez pra depois pedir perdão
Afundo cada vez mais
Cada vez mais
E já não á para onde ir
Então irei direto ao fundo
Quem sabe lá eu sinta algo, como a areia desse mar profundo
É preciso ser um certo tipo de pessoa para nadar na dor do mundo e não se molhar. Para correr na direção do perigo, e não fugir dele. E, para nós que escolhemos esta vida, não existe outro lugar para estarmos.
Nunca encontraremos amores profundos em mergulhos rasos, o mar exige que primeiro aprendamos a nadar.
Afirmo em versos que conquistá-la verdadeiramente sem dúvida é um grande privilégio, poder nadar nas suas águas, desfrutar da riqueza do seu universo, arte romântica de pele delicada, um amor imenso, que embeleza o seu corpo, reflete a sua alma, engrandece a sua relevância, a sua veemência de sentimentos calorosos, doce sedução da primavera, cabelos longos, sedenta por uma paixão avassaladora, que possa acelerar felizmente o seu coração em certas ocasiões, emoções intensas que façam arrepiar, sem que a razão se perca, busca por vivências que tenham propósito, sentido, sonhos, uma beleza que está muito além daquilo que está visível aos olhos, a presença de Deus em todas as fases, ver cada bênção como um raio de sol, portanto, mulher profundamente amável, existência de muito valor, não é qualquer um que será o privilegiado.
É solitário, frio e apertado. Enquanto os olhos se mantêm fixados e os pés vacilantes parecem nadar sobre a escuridão. Sombrio e caótico. Sua mente te faz acreditar que esse ciclo nunca vai acabar, que o eterno se abraça a ele. Ali em silêncio você se lembra também que não foi fácil ser lagarta. Que não foi fácil se rastejar, ser pisoteada. A vida é dessas, às vezes te dar uns socos no estômago. Guarde a esperança, é o que dizem. Mas a vida também é um grande "descobrir-se". Só os atentos entendem, percebem. Não os que fixam os olhos nos outros, mas em si mesmos. Afinal, é dentro do casulo que a gente mais se encontra, se descobre, se entende. A gente encontra nossa luz, mas também a nossa escuridão. Mas um dia, se trabalhar muito bem nisso, reajustando as nuances a gente sai desse casulo, mais belos do que nunca. A gente encontra os céus.
Eu, que já atravessei tantas tempestades, que já tive que nadar contra a maré da esperança, que já olhei na cara da morte e que já tive azar e sorte. Hoje estou aqui, para me redimir dos erros que contra mim mesma cometi e para pedir perdão das incontáveis vezes que me puni. É que eu não entendia bem, que viver é erro e acerto, que finais podem ser o novo começo e que o agora é o único instante que cabe em minhas mãos.
Nildinha Freitas
Por que o passarinho voa? Ele tem asas para voar. Por que o peixe nada? Ele tem escamas para nadar.
E você? Tem o que para começar?