Nadar
A noite vem
Seus passos convém
Num inaudível pudor de pólen
Queria beijar a mar
Nadar a beija flor
Quem seria o meu grande amor?
Quatro horas vai
Meio dia vem
Mistério e cheiro de flores
Do alvoroço enaltecer te deixam zen
A profundidade causa medo por às vezes não nos conhecermos, mas quando se aprende a nadar e a conhecer o mar, tudo muda.
— Lua Kalt (deliberar)
*O meu pão e vício de cada dia
Não sei nadar
sem pescar folhas perfumadas de menta fresca
nas ondas saborosas da minha Via Láctea...
Não sei pular ondas
sem pintar faíscas coloridas como os vagalumes
na húmida penumbra dos campos floridos no meu Verão...
Não sei cantar sem pronunciar o doce eco da cantiga serena da alma nas alturas silenciosas do meu Himalaya...
Não sei escrever
sem manchar as brancas folhas mortas
com o batom vermelho da minha espada/caneta sanguinante...
Não sei existir na veia da palavra
sem ser o sangue da poesia...
Não sei me escrever Poesia sem me ler Alma.
Triste e Verdadeiro.
Porque dói amar quem quer nadar.
Porque eu te quero tanto que nem chapar faz isso passar,
essa vida foi ingrata, me fez pensar,
e me levou a loucura.
Me ajoelhei e fechei meus olhos,
e deixei o momento me guiar,
e por consequência disso,
tudo passou em um estalar de dedos.
Porem, eu ainda sinto isso arder como se fosse ontem,
seus olhos, seu toque,
a vida é isso,
tudo vai ou tudo fica,
nada em pedaços,
apenas a memoria do momento.
Escrevi para aliviar,
aliviar para passar e esquecer que ainda arde,
mas não importa,
o que importa é o que Deus quis deixar no meio de tudo isso.
Desculpe por isso,
apenas sentimentos alheios de alguém perdida em um amor verdadeiro.
Estou me afogando em sentimentos,sei nadar,porém nesse mar é difícil não naufragar.
É uma morte lenta e dolorida.
Transformando uma vida colorida em cor de cinza!
Meu Eu
Passar o tempo escrevendo...
Pra mim é vaiajar sem andar...
É nadar sem mergulhar...
É estar na estrada deserta...
É andar em quaquer lugar...
Me divirto...
E gosto do que faço...
Quem é poeta...
É escritor...
Quem tem esse dom...
É pássaro voador....
Não sou violeiro....
Também não sou cantador....
Sou um verso improvisado...
E um bom trovador....
Sou de uma fonte...
De edição limitada...
Minha data de nascimento...
Está em qualquer certidão...
Um dia deixei de lado...
Muitas frases por mim criadas...
Muita saudade me aperta...
Que até o meu peito dilacera...
Quase tudo que escrevo...
Tem um risco rasurado....
Todo poeta erra...
Anda tonto nessa jornada...
Atordoado sim...
Louco e só mais um pouco...
Os lugares que vou...
Ninguém é capaz de saber...
Saio de mim...
E entro em outra esfera...
São muitos improvisos...
Minha imaginação é frequente...
Sou do mato...
Sou dessa gente...
Sou caipira...
Sou arisco...
Sou como índio...
Quisera eu...
Falar pra morena...
Encantar a loira...
E beijar a mulata...
Não por somente inspirar....
Mas fitar em cada olhar..
E dizer....
Que o meu peito já suspirou...
Por isso...
Pra mim a poesia...
É meu passa tempo...
Ela é minha...
Ela é nossa....
Isso não é ser conquistador....
Nesta linha...
Vou com meu verso...
E não uso anzol....
Vou pescando letras....
Vou checando a ilusão...
Sem trovão...
Sem rojão...
No meu silêncio...
Faço refrão...
Quem quiser saber....
Bata na porta...
Entre e não peça licença...
Entre devagar...
Mas não arrebente...
Só sobe no palco comigo...
Só quem aguenta e não arrebenta
Os lustres estão acesos...
Aos leitores vai aqui meu apelo...
Não se despeçam desse show...
Volto logo e farei outro verso...
Ouçam esse meu repente...
Não corram e não chorem...
Muito menos lamentem...
A borboleta orgulhosa sou eu...
Voa em outro jardim....
Tenho uma sina rimadora...
Quem chorar agora...
Vai ser minha patroa...
Venho de um lugar....
Estado de multas lavouras...
Sou do banhado...
Plantei milho aos bocados...
Pra cantar comigo...
Entrem descalços...
E não se façam de arrogados....
A viola minha é chorona....
Madeira pura de pinho...
Dedicação do meu passado....
Nesse verso arrumado....
Quebra não...
Rima minha...
Sou conhecido...
Sou eu...
O poeta voador....
Voa no espaço como ave marinha...
Sobe tão alto...
Igual pássaro condor....
Aqui...
Eu não sou delicado....
Não meço esforço pra escrever....
E também sou considerado....
Se estou nesse momento...
No palco desse teatro...
Sou artista sinsinhô....
Face minha...
Desejo meu...
Território de escritor...
Não entra qualquer doutor....
Se isso é atrevimento...
Pegue a gaita e me acompanha...
Tudo isso é obra minha...
Arquitetura de tamanha façanha....
Agora de vocês eu me despeço...
Sem anseios e sem tropeços...
Obrigado á você meu leitor...
E vai aqui...
Um forte abraço meu...
Sou caboclo sonhador...
Sertanejo sereno...
Talvez falei demais nesse poema...
Que não é grande...
E nem é pequeno...
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Aprender a aprender não é aprender a nadar se afogando (esse não passa de um processo trágico), mas sim um aprender previamente estudado, aberto a novas possibilidades, isto é, dialógica e dialeticamente partindo do reconhecimento de quem se é, de onde se está e, consequentemente, de quem se deseja ser e de onde se quer chegar...
A Natureza é a melhor amiga da mulher. Se você está tendo problemas, vá nadar na água, esticar-se no campo ou olhar para as estrelas. É assim que uma mulher cura seus medos.
A CARGA TÁ PESADA
Não é fácil nadar contra a correnteza, bater em ferro frio e andar descalço no pedregulho. Ao contrário, é muito difícil. Nas mãos surgem os calos, nos pés surgem as feridas, mas elas se transformam em forças. O coração cansado dá lugar à fé. A mente e o intelecto se unem em busca de soluções, ao mesmo tempo em que aumentam a força, tornam menos rígidos os caminhos. No deserto, belos oásis, no pântano, lindos lírios. Deus dá a carga conforme a resistência do carregador. Esperamos um ANO NOVO FELIZ, com novas ideias, novos sabores e novas cores...
Élcio José Martins
Passo aqui sempre que dá para falar você para o mundo.
...Dizer que não sei nadar mas no seu mar me aprofundo.
Passo os segundos contando os milésimos pra te ver.
As vezes tô no meio do dia, ocupado, paro, e penso em você sem querer.
"Viver para Cristo é como
nadar contra a maré.
Um dia você é puxado pelas
ondas, mas ele te faz andar
por cima das águas.
No outro você percebe
que sem Jesus o fundo é inevitável!"
Hoje eu vou te regar
Até você transbordar
Em você vou nadar
E depois me afogar
É eu amo amar, mas
Deixa cego e blindado
Deixo tudo de lado
Quando mergulho em seus braços
Mesmo sabendo que irei me afogar
Continuo a nadar e nadar
Desbravo o teu mar
Seu corpo se faz oceano
Onde encontro meu lar
Posso perder o respirar
Mas venho para me transbordar
Sigo suas ondas, sigo suas águas
Farei desse mar a minha casa