Nadar
Hoje eu vou te regar
Até você transbordar
Em você vou nadar
E depois me afogar
É eu amo amar, mas
Deixa cego e blindado
Deixo tudo de lado
Quando mergulho em seus braços
Mesmo sabendo que irei me afogar
Continuo a nadar e nadar
Desbravo o teu mar
Seu corpo se faz oceano
Onde encontro meu lar
Posso perder o respirar
Mas venho para me transbordar
Sigo suas ondas, sigo suas águas
Farei desse mar a minha casa
Estou me afogando em sentimentos,sei nadar,porém nesse mar é difícil não naufragar.
É uma morte lenta e dolorida.
Transformando uma vida colorida em cor de cinza!
Meu Eu
Passar o tempo escrevendo...
Pra mim é vaiajar sem andar...
É nadar sem mergulhar...
É estar na estrada deserta...
É andar em quaquer lugar...
Me divirto...
E gosto do que faço...
Quem é poeta...
É escritor...
Quem tem esse dom...
É pássaro voador....
Não sou violeiro....
Também não sou cantador....
Sou um verso improvisado...
E um bom trovador....
Sou de uma fonte...
De edição limitada...
Minha data de nascimento...
Está em qualquer certidão...
Um dia deixei de lado...
Muitas frases por mim criadas...
Muita saudade me aperta...
Que até o meu peito dilacera...
Quase tudo que escrevo...
Tem um risco rasurado....
Todo poeta erra...
Anda tonto nessa jornada...
Atordoado sim...
Louco e só mais um pouco...
Os lugares que vou...
Ninguém é capaz de saber...
Saio de mim...
E entro em outra esfera...
São muitos improvisos...
Minha imaginação é frequente...
Sou do mato...
Sou dessa gente...
Sou caipira...
Sou arisco...
Sou como índio...
Quisera eu...
Falar pra morena...
Encantar a loira...
E beijar a mulata...
Não por somente inspirar....
Mas fitar em cada olhar..
E dizer....
Que o meu peito já suspirou...
Por isso...
Pra mim a poesia...
É meu passa tempo...
Ela é minha...
Ela é nossa....
Isso não é ser conquistador....
Nesta linha...
Vou com meu verso...
E não uso anzol....
Vou pescando letras....
Vou checando a ilusão...
Sem trovão...
Sem rojão...
No meu silêncio...
Faço refrão...
Quem quiser saber....
Bata na porta...
Entre e não peça licença...
Entre devagar...
Mas não arrebente...
Só sobe no palco comigo...
Só quem aguenta e não arrebenta
Os lustres estão acesos...
Aos leitores vai aqui meu apelo...
Não se despeçam desse show...
Volto logo e farei outro verso...
Ouçam esse meu repente...
Não corram e não chorem...
Muito menos lamentem...
A borboleta orgulhosa sou eu...
Voa em outro jardim....
Tenho uma sina rimadora...
Quem chorar agora...
Vai ser minha patroa...
Venho de um lugar....
Estado de multas lavouras...
Sou do banhado...
Plantei milho aos bocados...
Pra cantar comigo...
Entrem descalços...
E não se façam de arrogados....
A viola minha é chorona....
Madeira pura de pinho...
Dedicação do meu passado....
Nesse verso arrumado....
Quebra não...
Rima minha...
Sou conhecido...
Sou eu...
O poeta voador....
Voa no espaço como ave marinha...
Sobe tão alto...
Igual pássaro condor....
Aqui...
Eu não sou delicado....
Não meço esforço pra escrever....
E também sou considerado....
Se estou nesse momento...
No palco desse teatro...
Sou artista sinsinhô....
Face minha...
Desejo meu...
Território de escritor...
Não entra qualquer doutor....
Se isso é atrevimento...
Pegue a gaita e me acompanha...
Tudo isso é obra minha...
Arquitetura de tamanha façanha....
Agora de vocês eu me despeço...
Sem anseios e sem tropeços...
Obrigado á você meu leitor...
E vai aqui...
Um forte abraço meu...
Sou caboclo sonhador...
Sertanejo sereno...
Talvez falei demais nesse poema...
Que não é grande...
E nem é pequeno...
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Quando quiser se afogar, brincar ou somente nadar, pode vir, sou oceano, e cada gota de mim é teu. +
Se eu te ensinar a nadar, você pode nadar para longe ou salvar uma vida, mas nunca jogar os outros no mar.
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Poema- A Natureza.
Os pássaros não estão mais a cantar
Os peixes não estão mais a nadar
As aves não estão mais a voar
Tudo isso por culpa do homem
Que não sabe preservar.
Nossas árvores desmatadas
Nossa água acabada
Nossa natureza roubada tudo isso para nada
Então vamos preservar
Da natureza cuidar
Para que quando acordarmos
Ela ainda esteja lá.
MÁQUINAS VOADORAS
Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago. —Salmo 6:6
O artista James Taylor explodiu no cenário musical, no início dos anos 70, com a canção “Fogo e Chuva.” Nesta canção, ele descrevia as decepções da vida como “doces sonhos e máquinas voadoras em pedaços caídos ao chão.” Era uma referência à banda original de Taylor —Máquina Voadora— cuja tentativa de entrar no mercado fonográfico falhou tremendamente. Ele questionou se os seus sonhos de carreira musical algum dia se tornariam reais. As expectativas despedaçadas tinham pago o seu preço, deixando Taylor sentir-se perdido e sem esperança.
O salmista Davi também experimentou desespero sem igual, ao lutar com seus próprios fracassos, com os ataques de outros e as decepções da vida. No Salmo 6:6 ele disse: “Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago.” A profundidade de sua tristeza e das perdas o levaram ao desgosto; mas naquele sofrimento, ele se voltou para o Deus de todo o conforto. As suas próprias “máquinas voadoras” quebradas e despedaçadas deram lugar à certeza do cuidado de Deus, levando-o a dizer: “o Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor acolhe a minha oração” (v.9).
Em nossas decepções também podemos encontrar conforto em Deus, que cuida dos nossos corações quebrantados. —WEC
O sussurro do conforto de Deus aquieta o ruído das nossas provações. Bill Crowder
Autoconhecimento é privilégio, autoconhecer-se é nadar incessantemente em busca da própria essência.