Nadar
Tem gente que me
Leva a tormenta
Gente que me atormenta;
Tem gente que me faz nadar em sonhos
E simplesmente
gente que me (...) nada.
É solitário, frio e apertado. Enquanto os olhos se mantêm fixados e os pés vacilantes parecem nadar sobre a escuridão. Sombrio e caótico. Sua mente te faz acreditar que esse ciclo nunca vai acabar, que o eterno se abraça a ele. Ali em silêncio você se lembra também que não foi fácil ser lagarta. Que não foi fácil se rastejar, ser pisoteada. A vida é dessas, às vezes te dar uns socos no estômago. Guarde a esperança, é o que dizem. Mas a vida também é um grande "descobrir-se". Só os atentos entendem, percebem. Não os que fixam os olhos nos outros, mas em si mesmos. Afinal, é dentro do casulo que a gente mais se encontra, se descobre, se entende. A gente encontra nossa luz, mas também a nossa escuridão. Mas um dia, se trabalhar muito bem nisso, reajustando as nuances a gente sai desse casulo, mais belos do que nunca. A gente encontra os céus.
Nada
Nadar nas águas profundas.
De onde são oriundas.
Nada sei.
Nada tenho.
Nada posso.
De que parte herança terei.
Talvez o nardo mais puro.
Cheio de amor, misericórdia do mundo.
Sim, viver, respirar, nadarei.
Disseram que sou nada.
Realmente, tão pequeno, incapaz e insignificante.
Se nado canso, se não nado afoguei.
Sinceramente.
Embirrei.
Não adianta dar me nada.
Do mundo nada terei.
Que eu nao sou hipócrita.
Como é doce.
Pétala, borboleta.
Nado de um rei.
Jesus.
Basta.
Brincadeira não.
Nem rio.
Do tudo que me arrancaram.
Nadando no pranto me afundaram.
No profundo sono.
Na própria morte.
Nada de sorte.
Banhei.
No nado do amor.
Que a misericórdia resgatou.
Foi um nado de um rei.
Jesus, que opera.
Meu joelho ao chão.
A ti ei.
Se ando, corro e respiro.
Nada sei.
És o dono do tudo.
O nado da graça e da lei.
Se mandar e permitir.
Senhor.
Nado na tua água.
Na água do rei.
Giovane Silva Santos
A única certeza que temos na vida é a da mudança. E lutar contra isso é nadar no limbo da própria involução.
Dormir com ódio no coração, é o mesmo que pular no mar sem saber nadar, leva um tempo curto pra alguém se afogar e morrer...
O amor é um mar cheio de turbulências e se você não souber nadar vai acabar se afogando....E eu me afoguei.
Maré.
Não vou nadar contra a maré.
Vou aceitar onde ela me levar.
Meus braços estão cansados, não sinto mais força pra aguentar.
A maré cresce a cada dia mais.
E a pressão já tirou a minha fé.
Ainda me pergunto se continuo, ainda me pergunto...
Eu gosto de maré, eu acredito no tempo que passa.
Algumas coisas na vida são como nadar: uma tomada de fôlego profundo dura apenas poucas braçadas. É quando o esforço é maior que a recompensa.
eu estou no mar tentando não me afogar, porém por mais que eu saiba nadar estou cansada, exausta. não sei se estou aqui por minha culpa, simplesmente estava brincando de pular onda na areia da praia e derrepente me encontrava em alto mar, sozinha no azul profundo me esquecendo nas águas. nadei por horas tentando sair e ir para algum lugar, mas era refém da maré, ainda sou. só escutava o barulho da água se movimentando e de repente um murmuro, uma voz, uma remada em meio ao vazio. olhei e não avistei nada. estaria delirando? era voz de anjo, voz de canto, luz de alguém que usava azul celeste. mar, céu, onda, desespero. o cansaço me afundou nas profundezas do que passará a ser preto. e lá encontrei, econtrei o anjo ele me levaria, mas me amava então me cantou mais uma canção eu já conhecia aquela voz, aquele rosto, aquele som, aquela vida, mas sabia que nunca poderia saber de onde. então entre por um feixe de luz ele me trouxe confiança, me deixou voltar a nadar e se foi. então de volta estava. na imensidão do Azul.
Dia de Ano
Barco branco no mar
no dia de ano sonhar
sorrir, fotografias na areia
brincar, nadar sereia.
Com conchas ouço o vento soprar
venta agora em algum lugar,
e lembranças na mala e no peito,
tudo junto com sonhos, desejos...
No PARALELEPÍPEDO
PARALELEPIPEDEI com os braços ABERTOS
para não cair, SONHEI que CHOVIA
GUARDA CHUVA aberto
e não tinha ninguém por PERTO
Sozinho CONTINUEI
do dia à noite passei,
Ano entra E sai
NINGUÉM VÊ MAIS...
a VIDA VOA
mas a vida ainda é MUITO BOA.
No PARALELEPÍPEDO
PARALELEPIPEDEI com os braços ABERTOS
para não cair, SONHEI que CHOVIA
GUARDA CHUVA aberto
e não tinha ninguém por PERTO
Sozinho CONTINUEI
do dia à noite passei,
Ano entra E sai
NINGUÉM VÊ MAIS...
a VIDA VOA
mas a vida ainda é MUITO BOA.
Raso, largo e profundo
Se você me ensinar a nadar
eu não vou me afogar,
mas é certo que eu preciso mergulhar.
Not aquatic.
Também eu queria ser aquático,
Queria nadar sem preocupação
E nem que fosse por um dia me jogar
em direção a maré,as correntes de Humboldt.
E ser energizado cineticamente por elas,
E ser empurrado por elas,
flutuando no mar de imensidão e pensamentos.
Sem horários ou prazos,ou dias da semana.
Sem calendários gregos ou romanos.
Sem etnias. Só espécies.
Onde a gravidade não influencia, onde posso me jogar no mundo de braços abertos.
Usar todos os membros do meu corpo ao mesmo tempo
Eu também queria viver mais de 170 anos, envelhecer dentro do meu casco.
Vendo o azul em volta e relaxar por não me precisar de nada, e nada possuir,e nadar.
Onde a vida escorre,se derrama ,deságua em uma infinidade de micro partículas de hidrogênios e com isso oxigenar somente a quantidade necessária pra respirar.
Ser um tubarão com barbatanas de avião e atravessar as fronteiras do meu coração “blue”.
Queria também me comunicar sem palavras,
através de ruídos,de sonares
Como a tuba de uma orquestra marítima,
regida pelo maestro “Tempo”.
Ser num dia presa e no outro predador.
E então descobrir o quanto a superfície é irrisória e fútil,
O quão melhor é viver debaixo
dos grandes governantes da Terra.
Que deveria se chamar Água se assim fosse justa a vida.
.
Cantar meus mantras silenciosos,
(e como é silenciosa a musica da vida aquática).
Não ser patrão, nem empregado, apenas flutuar.
Ter amizades que levassem a dependência de migração.
Queria também, não me preocupar
com sentimentos da Terra geológica.
Sem rancor, depressão,inveja,ciúmes
ou qualquer coisa que se desfaça dentro do mar.
Já percebeu como não existe sentimentos enquanto nadamos,
Só eu e "mim", e uma respiração pesada que faz meus tímpanos se tornarem protagonistas no palco do meu corpo.
Queria voar pesado e ser tocado pelo sal.
Numa vida de descobertas e desejos,
Fazer amor “underwater” e ensinar a minha geração
a nunca querer a evolução
Nunca querer subir a superfície,
pois não tem vida melhor que a debaixo da água
.
Queria também ser livre...
e desnudado me entregar a cada segundo da minha existência .
E assim alcançar o sentido da vida, encontrar com deus e ver
que ele não se parece nada com aquilo que eu achava ser.
Num universo abissal, onde escuro e silêncio me instigam
a não acreditar em nada,
a não ser em mim mesmo.
Queria tudo isso, mas não posso,
pelos simples fato de não ser aquático.
Vinicius Rocha-Brasil, Not aquatic. fevereiro de 15
A vida é uma constante
Como as ondas desse mar
Para não morrer na praia
Você vai ter que nadar
Maré vai e maré vem
E não deixe que ninguém
Lhe impeça de avançar
É amor fui predestinado para viver neste dilema, e nadar em um mar enfurecido nunca foi meu lema.....
