Nadar
Tem gente que me
Leva a tormenta
Gente que me atormenta;
Tem gente que me faz nadar em sonhos
E simplesmente
gente que me (...) nada.
Nunca será tarde de mais para aprendermos a nadar! A vida é assim, não podemos adivinhar quando será necessário nadar pela própria sobrevivência.
Você foi eu fiquei;
Sobre ondas revoltas no mar;
O sol aquecia meu corpo;
E que não sabia nadar;
aflita delirei..! Ouvindo um pássaro cantar;
com o olhar tentei alcançá-lo e via a fumaça
cujo fogo fazia arder a montanha;
Ela chorava pedindo socorro; Nada eu podia fazer; Estava tudo tao distante... Há! Eu queria chegar lá, sumir junto a fumaça; Já que não tinha ninguém, e não me restavam mais nada;As minhas sementes voaram, me deixando sem raízes, esperanças, e sem coragem;
E quase sem perceber vi que não estava só;
Porque senti Deus nos montes nas nuvens e na cansão;
Ele estava presente ao meu soluçar;
Essa força veio me consolar.
Amar não se ensina como ensinam a andar,
Você tem que nadar pelo oceano e não enjoar no mar,
Nas palavras, milhares promessas e nenhuma razão,
Mas está tudo certo, quem disse que deve haver uma razão?
Como quando você em seu primeiro relacionamento,
Tudo podia ser um fim, tudo era complicado ou fácil demais,
ambos nunca daria certo.
Sabe a BARATA? Sim, essa mesma!
Então... Ela tem asas envernizadas, sabe voar, sabe nadar e sobrevive sem a cabeça por vários dias...
E vocês que são filhos(as) de Deus, feitos à sua imagem e semelhança vão ficar se rastejando pela vida até quando?
VALORIZEM-SE! AJAM COMO FILHOS E FILHAS DE DEUS (a começar por mim...)
Quem não sabe nadar não pode se jogar em mar de tristeza..só se jogue em mar te tristeza se tiver a certeza que sabe nadar nele!.
ja tentou correr contra o vento? dificil nem?
ja tentou nadar contra a corrente ? poxa quase impossivel...!
ja tentou andar apressado na direção oposta a uma multidão? pois é angustiante e parece que jamais sairemos de la..!
ja tentou ir contra a opinião de um monte de gente? pior, mas experiente que vc?
nossa dificil não? "chega a ser impossivel" diriam alguns..!
ERRADO
dificil é, mas não impossivel..! pois digo-te que muitos serão os que se levantarão contra, e sera como correr contra o vento , nadar contra a corrente , fugir da multidão e verdadeiramente ir contra a opinião de muita gente mas "o mundo pertence a quem se atreve e viver é muito pra ser insignificante"...!!
Cair na agua raramente significa a morte, em sua maioria significa lutar pela vida aprendendo nadar.
Maria clara gostava de nadar. Todo fim de semana, pelo menos nos que havia sol, colocava um top, uma saia rodada, sandália rasteira e ía ao clube. Por baixo seu biquíni florido. Gostava de deitar nas cadeiras de sol e ler seu livro, ouvindo seu disc-man enquanto simultaneamente observava as pessoas. Pra ser mais específico, as outras mulheres e o modo como agiam. Maria Clara sempre teve isso de dividir seu cérebro em vários pedacinhos. Prestava atenção em como se bronzeavam no sol durante horas lambuzando-se com protetores e, em alguns casos, até usavam com coca-cola com urucum, lembrou. Evitavam na maioria das vezes mergulhar pra nadar, e quando o faziam, era sempre aquele ritual: Primeiro as pontinhas dos pés, depois as canelas, um pouquinho de água no pescoço, um pouquinho mais nos braços e depois iam entrando bem devagarinho, sempre na parte rasa. E não passava disso, algumas caminhadas na ponta dos pés com pavor de molhar a espinha já eram o suficiente. Era um "quase-mergulho" cheio de postura. Se é que isso pode ser dito. Maria Clara não gostava assim, Não gostava dessa coisa de quase, ou mais ou menos. Mas as observava atentamente. E tinha seu ritual próprio: Tomava seu sol, ouvia seus cd's e quando a piscina estava próxima de fechar ia dar seu mergulho. Transbordava de vontade de tomar distância e dar um daqueles mergulhos bomba onde jogasse água pra tudo que é lado, exatamente como fazia antes. Mas lembrava-se sempre da vez em que, ao estatelar-se na água, todas as pessoas do clube a torceram o nariz. Diziam: O que essa menina tem? Além do mais havia também as vezes em que batia com a barriga ou as costas na água, deixando aquelas marcas vermelhas e doloridas. O clube também estava cheio e não poderia fazer isso de forma alguma. E então, mais uma vez cumpriu o ritual, começou com a pontinha dos pés, experimentou a água, pescoço, braços, entrou até a cintura, caminhadinha na ponta dos pés. Tão sem graça, no fundo sentia vontade de poder mergulhar como quisesse. Antigamente, era bonito de ver Maria Clara mergulhando. Corria e se jogava na piscina como uma bigorna. Estatelava-se na água, que respingava pra todo lado. Às vezes se machucava, e isso no fundo acabava sendo motivo de risada, porque o que realmente gostava era da sensação de se jogar, daqueles poucos milésimos no vazio. Nem se importava se os braços daquela piscina seriam os melhores para a segurar ou não, e fazia todas aquelas mulheres "quase-interessante" parecerem tão superficiais quanto seus bronzeados no fim do dia. Era lindo ver como se divertia em ser simplesmente ela. Era tão lindo, e pensei: Porque não mais?
Resolvi aproveitar a oportunidade, já que estava lá deitada com seu disc-man e seu livro, e a perguntei:
- Já percebeu como essas mulheres fazem? Tudo na pontinha dos pés...
- Sim, já reparei
- Sem graça né?
- Um pouco
- E porque faz igual?
- Porque eu quero, pode parar de me incomodar?
- É porque eu gosto de te ver mergulhar
- Você gosta de me ver cair de barriga não é?
- Gosto. E você não gosta?
- Sim... Talvez
- E porque tem que se culpa por gostar?
- Porque às vezes dói. Sem contar que o clube está cheio e eu não estou afim de que fiquem falando idiotices sobre mim.
- E não sente falta daqueles poucos instantes em que está no vazio e que nada mais importa?
Não me respondeu. Recolheu suas coisas e foi embora. Fiquei algumas semanas sem ver Maria Clara, mas um ou dois meses depois ela reapareceu. Mais bonita. Não estava mais magra, nem mais gorda. O cabelo era exatamente o mesmo, a pele da mesma cor e até o disc-man era o mesmo. Mas tinha um sorriso no rosto que começava pela testa, dando-a um leve franzido, e descia inquietando as sobrancelhas e dando brilho aos olhos, contagiando as maçãs do rosto, esticando covinhas, escancarando o sorriso e terminava na pontinha do queixo, onde aparentemente não mudava nada, mas sei lá, com certeza havia um pouco do seu sorriso no queixo. Deitou-se tranquilamente na cadeira de sol, tirou seu livro, seu disc-man e leu durante toda a tarde. Já perto de fechar a piscina, levantou-se recolheu suas coisas e ao invés de fazer o que sempre fazia, somente foi embora. Passou por mim, e me desejou uma : Boa Tarde. Me deu mais uma amostra do seu lindo sorriso e se foi. Embora eu esperasse poder ver, mais uma vez, Maria Clara se jogando nos braços do nada, fiquei feliz por ela entender que, naquele dia, não falávamos propriamente sobre água, mergulhos ou piscinas. No fundo eu sei que ela entendeu, seu sorriso não poderia mentir
Será que quero me afogar mesmo?!
outrora não, tento nadar, enxergar o sol
Mas só o que vejo é água, clara, linda
Que deixa minha vista turva
Confunde,a refração, enfim...
Embaça a vista,todavia, mas é bela à vista
Me tira o fôlego, acelera o coração
se não, me afogo de uma vez
ou dou oxigênio pro coração?
Nadar contra a correnteza, andar conta o vento. Nunca sabemos para onde o mar e o vento pode nos levar, arriscar pode ser o mais fácil mas nem sempre é a melhor escolha.
Aquele que se lança às águas e não sabe nadar e o que enfrenta seus inimigos sem uma estratégia terão um mesmo fim: pois ambos perecerão.
Náufrago:
Sou um náufrago a nadar neste
oceano sem fim.
As vezes eu penso por que insisto em
viver assim.
Nadando netste mar muitas vezes
penso em desistir,nesta hora
uma voz a falar:
-Continue a lutar,sua hora vai chegar!
E assim sigo nadando neste mundo
sem fim,e sei que a vida reserva
muitas supresas para mim..