Nada sei
É simples ser o “nada” é raro ser o que sou é profundo
Saber do que sei é imenso do que nada sei...
É real o que tenho em mãos
Não sei do destino, desconfio do passado, temo o futuro e o desafio o presente
São fibras...
Sem resistências mas, que se concretizam em pensamentos
São reais o não realizado
É mentiroso o que em mim transborda
E culposo...
O “eu” ser por inteiro.
.mas de amor eu não sei nada! sei de abraço, e do seu, sinto falta. Sinceramente, é a parada mais bonita que vai me ouvir dizer.
E nada sei se não poder sentir...
Pois tudo é pensar.
E se não houver motivos para sorrir...
Deixa a inspiração fluir, e o coração falar.
Nada sei,nem mesmo escrever sei
Não sei falar
Não sei nem mesmo se sei
O que sei é sentir
O que sei é amar
Hoje amo a ti.Amanhã?Amanhã é distante
Vivo o que tenho e no presente tenho a ti
O futuro(o amanhã)está à anos-luz de mim
Pensando em ti a cada instante estou,e para mim
nada resta(de mim).
o que posso dizer se,
hoje eu nada sei...
e, até gostaria de dize-lo
esse nada saber
sobre nada falar
que me faz tanto sentir...
Na verdade, nada sei daquilo que escrevo;
as palavras vêm até mim.
Não consigo às vezes encontrar o caminho até elas.
O que me falta de cultura eu procuro na experiência.
Sabe aquela história do “só sei que nada sei”...
É isso, de bater a cabeça a gente acaba aprendendo.
Ser um poeta se nada sei ou tudo sei
Encontrar versos melancólicos para flores que murcham
Ouvir os cantos dos pássaros suavizando
Não ser sábio e buscar a sabedoria
Basta Compreendê-los
Do livro MIRADOURO (1982)
Miradouro
A terra me foi aprisco
ao coração inquieto.
Nada sei de longes e vagos.
Sei apenas que meu nome É
e estou (árvore) plantada em teu coração adormecido.
do meu miradouro olho-me, olhando a vida.
Tenho olhos de calendário uma voz e um canto.
Nas minhas mãos afloram raízes de Mim
- estou no talo do imponderável.
Agora não é mais que ontem amadurecido: caio
como um fruto
exato e vertical.
Estas talvez sempre sejam minhas últimas palvras:
É preciso ter fome
para sentir-se
Sede
para saber-se úmida e subterrânea..."
Descobri que nada sou...que nada sei...que nada sinto.
mas que no meio de todo meu nada...o que eu tenho é tudo o que eu preciso.Muito Amor!