Nada Pior que o Silencio

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O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.

Há uma ferrugem pior do que todas: chama-se ignorância.

Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da anarquia, da violência civil generalizada e do medo permanente da morte violenta.

As mudanças nunca ocorrem sem inconvenientes, até mesmo do pior para o melhor.

As más leis são a pior espécie de tirania.

Perder a coragem é pior do que perder o dinheiro.

Quando se está preso, o pior é não poder fechar-se a porta.

O medo da desgraça é pior do que a desgraça.

Um homem desonrado é pior que um homem morto.

A indiferença que se tem em relação a outro é sem dúvida a pior das razões para lhe ser fiel.

A velhice é o pior dos males, pois ela priva o homem de todos os prazeres deixando-lhe o apetite.

Não há escravidão pior que a dos vícios e das paixões.

Cada um é como Deus o fez, e muitas vezes até pior.

O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo.

Émile-Auguste Chartier
CHARTIER, E., Considerações Sobre a Felicidade

Opinião instável é o pior defeito.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Martha Medeiros

Nota: Trecho adaptado do poema "A dor que dói mais", de Martha Medeiros.

É tão difícil falar, é tão difícil dizer coisas que não podem ser ditas, é tão silencioso. Como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? É dificílimo contar: nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. Éramos um só ser. Esses momentos são o meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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CONFISSÃO

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. (...) Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão

Paulo Freire
Pedagogia do Oprimido