Nada na Vida é do Jeito que Queremos
Deus não se revela a partir da grandeza, mas do que é insignificante. Se queremos aprender sobre o amor de Deus, devemos desviar nossos olhos do poder e focar no sorriso de um idoso, na fragilidade de um jovem abandonado. É aí que o amor de Deus se revela.
A PORTA
Todos nós temos duas portas, um que queremos entrar e a outra
que fazemos força para não entrar!
A primeira nossa vida normal isolada de nós mesmos e de todos
a outra que teimamos a não abri-la!
Talvez por medo, preconceito, ou quem saiba já imaginando de
que á la dentro.
Mas derepente, se nos permitimos vermos que está la dentro
veremos que está e melhor do que a outra e talvez por comodismo
encontramos ( N ) motivos.
Que graça! Ficamos em frente dela a vida toda e cade coragem
para fazer mudanças ou abrir a porta.
Então, talvez a porta mais difícil não seja a porta da nossa casa
mas sim da nossa alma!
Abri-la e bem difícil!
Todos os dias, temos o livre arbítrio de escolher quem queremos ser. Hoje, por exemplo, eu escolhi ser feliz. Para amanhã, eu escolhi repetir o dia de hoje.
Imaginamos que pessoas mudam, queremos isso até. Será que mudam mesmo ou nós que ficando mais velhos, mais sapientes, sabedores que o tempo corre e a vida vai se esvaindo aos poucos, simplesmente aceitamos as coisas como elas são?
As ideias nos chegam quando lhes apraz, e não quando queremos. As melhores ideias ocorrem da forma que Ihering descreve: ao fumarmos um charuto no sofá. Não obstante, elas certamente não nos ocorreriam se não tivéssemos pensado à mesa e buscado respostas com dedicação apaixonada.
O amor causa dor.
Quando amamos a alguém queremos sentir a mesma intensidade, a mesma reciprocidade vinda da pessoa amada.
Esquecemos neste processo que pessoas são pessoas, e que cada uma possui uma forma de expressar, às vezes, fica o sentimento de que somente você está investindo no amor, outras vezes, poderá se sentir que não está a altura do amor recebido. Enfim, a busca do equilíbrio pelo amor não acontecerá com facilidade e você sofrerá.
Outro ponto que também devemos observar é que o amor nos desnuda para a outra pessoa. Essa passa a nos conhecer melhor intimamente, nossas qualidades e nossos defeitos, e não raras vezes, temos vergonha ou medo de nossas falhas, e quando outra pessoa as conhece, fica a insegurança e o medo de rejeição pela pessoa amada.
Assim, pelas nossas falhas e excessos de vontade, sofremos.
Sentimentos, tal qual uma planta, deve ser plantada em solo fértil, bem cuidada para germinar bem, crescer e dar bons frutos, e ao final, morrer para renascer novamente.
Pense, reflita.
Pensamos que sabemos de tudo, e por conta disso queremos tudo. Só não sabemos o que o tudo que desejamos pode nos trazer como consequência.
Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você. Antes que eu morresse de amor. Matei você.
Minha vida não é essa hora abrupta
Em que me vês precipitado.
Sou uma árvore ante meu cenário;
Não sou senão uma de minhas bocas:
Essa, dentre tantas, que será a primeira a fechar-se.
Sou o intervalo entre as duas notas
Que a muito custo se afinam,
Porque a da morte quer ser mais alta…
Mas ambas, vibrando na obscura pausa,
Reconciliaram-se.
E é lindo o cântico.
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As folhas caem como se do alto
caíssem, murchas, dos jardins do céu;
caem com gestos de quem renuncia.
E a terra, só, na noite de cobalto,
cai de entre os astros na amplidão vazia.
Caimos todos nós. Cai esta mão.
Olha em redor: cair é a lei geral.
E a terna mão de Alguém colhe, afinal,
todas as coisas que caindo vão.