Nação
ouro negro
por que tanto apego
a esse tal ouro negro?
é necessidade meu nego!
é o velho cara, escaravelho
a chafurdar no bolso alheio.
mais conhecido por petróleo
ou preto óleo, petrificando
o coração da humanidade.
é a mais pura verdade.
está na fazenda
produzindo
renda.
na
rua
negra,
asfáltica,
no seu copo,
polímeros mil.
poluindo céu anil.
até parando o Brasil.
nas Arábias, morticínio,
vaticínio, falso tirocínio.
o verde amarelo enegreceu
ao céu do meu Brasil varonil.
desculpe petróleo, você não
tem culpa, a culpa
está esculpida
na vida
política
do país
a qual
avulta
seu valor
em benefício
particular, é o tal
corrupto a desfalcar
o patrimônio: Petrobrás.
à mesa do povo vai faltar
à do corrupto vai fartar,
é o bem louvando o mal,
ignorância humana
a tripudiar o lar
do mais fraco,
enfim é o
povo pato
que de fato o
pato vai pagar.
de novo. porém,
o problema é mais
sério, eis o mistério.
chegou a hora de votar,
“e agora José”, como diria
o poeta Carlos, eis a sinuca
de bico, não dá pra
se ver adiante,
será que vai
continuar
como
era
agora
no tempo
de outrora
ou no tempo de Dante?
fala sério; esse monastério
permanece desde o tempo degredado
do império, é o Brasil enriquecendo
o mundo imundo, está ouvindo,
seu José Raymundo?
eis o gigante adormecido
a continuar dormindo.
agora você vai dizer
que o escrevente
não é patriota,
quiçá, idiota.
certamente não é salvador da pátria,
somente tem um porém, já que foi
tachado de anti patriota, não vota
em ninguém, desculpe a chacota.
graças a Deus ele tem mais de setenta,
não é obrigado a votar, muito obrigado
a esse país democrático onde se é
obrigado a votar. quem quiser
entender, entenda ou
aprenda como se
nota e vota.
anote.
note
nó
a
m
é
m
!
jbcampos
mente secreta
hei… amigo, pense um pouco comigo
você sabe bem o que é consciência?
você sabe bem o que é hipnose?
ah... a você pensa que sabe...
quiçá, seja por osmose.
quantas vezes você
passou de marcha
o seu carro hoje,
por quantos
faróis você
passou
hoje?
não
sabe.
pare!
parece
sentar-se
na ponta
de um
sabre.
é assim
sua mente,
muito ausente,
pra você ela mente
constantemente, não é?
por que você faz tantas compras
por compulsão, até casaco de lontra,
agora então; com essa tal digitalização,
se descuidar é capaz de comprar até casaco
de leão, companheiro... olhe para seu dinheiro
lojas virtuais rolando pela Internet, de montão.
cuidado acompanhe de lado a campanha em
suas entranhas à campainha dum coração
afetado de afeto descontrolado e ligado
ao supermercado da sua maior confusão!
então meu amigo-irmão tome atitude-ação.
por que você não se controla, meu irmão?
é hipnose de montão desde o berço à escola!
a hipnose universal faz o ser humano divagar
mecanicamente, escravizando-o, sem que tenha
a menor ideia disso. o sistema cega a sua visão
mental, não me leve a mal, acorda meu irmão!
controlar sua mente secreta
é como andar de bicicleta
não se esquece jamais,
porém, há de se relaxar,
à meditação se entregar
sem pestanejar, então meu
irmão você há de começar sem
jamais rejeitar essa ideal condição
a andarilhar pela sua mente atrás de
velha semente a lhe condicionar,
de carro, ou de bicicleta sua
mente secreta também
você há de decifrar.
a mente humana é
demente e dona
de doída-doida
consciência
proibida.
saia dessa
vida.
ah… agora, sem rima:
por que você magoa
a pessoa que mais
ama na cama, à toa?
faz-se uma ilha do mal
onde se inclui bela
família ideal.
lavagem cerebral
para celebrar o
mal do vil metal.
Pense sobre isso!
jbcampos
Hoje a oração é especial. Vamos orar para que o espírito do "jeitinho brasileiro" seja REMOVIDO da nossa nação. Quem está comigo nesse ato?
Manter a fé
Miticamente,
Criticamente,
Permanentemente,
É passado da mente.
Preto, branco, índio,
Verde, amarelo,
Luta pela falta de algo mais belo.
Impeachment e Tirandentes
E, nessa noite nem um pouco gélida,
No meio das minhas lembranças mais fétidas,
E das minhas decisões mais éticas,
Eu selo o meu destino.
Eu decido desamargurar o meu coração,
Lembrar de quando ele era um doce menino,
Que, no meio de toda sua inexperiência, se achava traquino,
E em toda sua ingenuidade se jogava nas histórias de sol a pino.
Nem todo mundo que se joga quer se queimar,
A pessoa nem sabe pra onde remar
E se perde na vida como em um mar
O que era verdade, verdade mais não é,
O que era duvidoso,
Nas línguas de nossos pais
Resolve chutar o balde e se tornar respeitoso
E os ideais, tão cheios de bem-me-quer, vão rolando ladeira abaixo, assim como a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier
Homem valente, de sangue quente
Que, mesmo com seu destino descontente,
Deixou toda uma geração de justiça efervescente
Você há de dizer que eu, por ser jovem, me ponho a sonhar
Mas, eu digo que, você, por ser maduro, é que se põe a lamentar
E passa a rastejar
Ao invés de voar
A vida passa, a maturidade mostra as dificuldades,
Mas não deixe a idade
Acabar com a vitalidade
Siga o exemplo do nosso Tiradentes,
Que, mesmo perdendo bem mais que os dentes,
Desaflorou seus sonhos mais ardentes
E, com isso, calou a boca e encheu de esperança o coração de um montão de gente
E, mesmo nesses tempos de decadente democracia
Não vamos deixar nossa covardia
Permitir, diante dos olhos, a mais perigosa selvageria
Que confunde e faz parecer um jogo de loteria,
A luta pela cidadania!
A que usa a arma mais poderosa: a lubridiação do povo, que, em polvorosa,
Não enxerga a realidade horrorosa
A realidade que não densora só a memória do nosso Tiradentes,
Mas o senso crítico de toda essa gente.
Avante, vamos à luta!
Que não é qualquer falcatrua,
Que vai fazer a nação ser tua.
Eu posso perder uma eleição,
Uma votação,
Ou até mesmo uma constatação,
Mas eu não abandono minha razão,
Muito menos meu sangue de cidadão!
Muitas das vezes em que o Estado fracassa, podem se criar inimigos quaisquer e superestimá-los. Pois o pior inimigo que o Estado pode enfrentar, é o povo.
A identificação natural entre essências é bem mais legítima que a moldada de fora para dentro em torno de ideologias. Seus atores podem nunca se encontrar nem jamais se constituir fisicamente em um time, mas integram a única nação que se mostra real face a já tê-los gerado como iguais.
A seara sócio cultural literária faz-se aos poucos, em meios a outras ferramentas em estruturas na sociedade. Nem tantos sabem, observam ou entendem, mas vão cultivando este chão que em breve há de brotar pujante, crescente, e com novos e melhores tempos ao nosso povo e nação. Pajo - 2015
Não odeio a minha cidade, odeio as pessoas que fazem parte dela. Não odeio o meu país odeio as pessoas que fazem parte dele. Odeio a todos justamente por nunca terem se sentido parte da cidade ou nação. Só pensam em si mesmas.
A leitura é a porta que dá acesso ao progresso pessoal de um individuo, e o desenvolvimento evolutivo de uma nação.
O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o maior bem e a paz de toda a humanidade.
Não somos um povo sem oportunidades. Somos apenas um país que não crias as oportunidades para o seu povo aproveitar.
Estou indo para a Guerra
Estamos em uma estação de trem
Espero por aquilo que poderá levar para o meu fim
Em minha mente nada mais tem
Queria muito ficar, mas isso não depende apenas de mim;
Estamos aqui, cara a cara
Parados, sem nada dizer
Enquanto a chuva cai e molha minha mala
Penso se conseguiremos viver;
Fomos treinados nos campos de batalha
Aprendemos muito bem a atirar,
Mas minha emoção é falha
Não fui treinado para te deixar;
Não sei me despedir de ti
Nunca fiz questão de aprender isso
Mas, meu bem, eu preciso ir
Isso é um dever dos homens, não apenas um compromisso;
Estou indo para a Guerra
Mas desejando um dia vivo voltar,
Estou indo para a Guerra
E te deixo aqui, com muita dor, a me esperar;
Estou indo para a Guerra
Vou em nome da nação,
Estou indo para a Guerra
Levam-me o corpo, mas fica-lhe meu coração.