Nação
Cristãos em qualquer nação onde estiverem podem combater o sentimento separatista, o ódio e tantos outros sentimentos nocivos ao amor ao próximo. A dificuldade está em Detectar estes sentimentos.
É nação contra nação.
É criança com arma na mão.
É um pai chorando ao lado do filho morto no chão.
É país fechando a porta para aqueles que não querem se juntar a rebelião.
É coisa de mais para se preocupar enquanto tenta apenas ganhar o pão.
A GRANDE TROCA
O Haiti é uma nação empobrecida, e 80% do povo vive em necessidade. Uma criança em cada 14 não completa o primeiro aniversário ; outra em cinco não completa quatro anos ; e o vodu é praticado em todo o país. Mas, em meio ao desespero, o Haiti vivencia um reavivamento. Igrejas em ruínas se enchem, e muitos recebem a Cristo e são libertos de opressão demoníaca.
Ao retornar ao Haiti, folheei um catálogo no avião. Eu havia acabado de sair de um país onde as pessoas estavam desesperadas por alimento e, agora, via páginas de aparelhos inúteis à venda: calçados com molas " que desafiam a gravidade ", colchão de luxo para meu cachorro, e um jogo de fliperama para crianças. Estremeci diante do forte contraste. Pessoas no mundo desenvolvido compram camas de luxo para seus vira-latas enquanto crianças haitianas dormem sobre assoalhos frios de cimento, pensei. Mas, mesmo diminuindo o número de membros das igrejas em algumas nações, mais e mais cristãos haitianos encontram Deus de maneiras insondáveis.
Antes de entrar na Terra Prometida, Moisés alertou os israelitas de que uma terra de abundância poderia ser uma armadilha espiritual. Ele os instou para que colocassem Deus em primeiro lugar. Caso constrário, quando comessem bem, construíssem casas e vissem seus rebanhos e riquezas multiplicar-se, esquecer-se-iam dele ( Deuteronômio 8:12-14 ). Os apelos de Moisés permanecem relevantes a nós que vivemos em países onde existe grande riqueza pessoal. Riquezas e prazeres podem sufocar a fé ( Lucas 8:14 ). O antídoto ? Agradeçamos a Deus por cada bênção recebida ( Deuteronômio 8:10 ) e desenvolvamos um coração generoso para com os necessitados ( 15:7-11 ).
Troquemos o consumismo pela compaixão - e entendamos, com corações agradecidos, a graça de Deus aos necessitados. - Sheridan Voysey
Leia: Deuteronômio 8:10-14
...terão toda a comida que precisarem e louvarão o Senhor, nosso Deus, pela boa terra que lhes deu.
- Nunca esqueçam o Senhor, nosso Deus... ( vv.10-11 ).
Examine: - Salmo 146:7-9
- Mateus 6:19-21
- Tiago 2:14-17
Considere: Quando foi a última vez em que você se doou sacrificialmente aos necessitados ? A sua riqueza e abundância estão sufocando o seu relacionamento com Deus ?
É vergonhoso o tanto que falhamos no nosso papel de nação democrática durante todos esses anos.
Muito além de uma defesa política partidária, é desconcertante ver pessoas apelando por um estado de defesa sem o mínimo de consciência de como isso vai de encontro ao estado democrático de direito.
É um dos problemas que se tem quando a educação não é prioridade, isso é um fato histórico.
Nosso questionamento não deve ser pautado apenas com relação as possibilidades jurídicas para o ato, mas, principalmente, nas condições morais inexistentes para que isso possa acontecer. Isso independe de se apoiar ou não quem está no poder.
Sempre digo, há posições que tomamos que não é questão de ponto de vista, é questão de escolha de que lado queremos nos colocar.
Viva o estado democrático de direito, pelo menos nos conceitos da moralidade.
O que esperarmos de uma nação, que não só despreza a alto cultura, como luta pela prevalência da baixa cultura?
É incontroverso que uma nação que não protege a sua história e que não investe em pesquisa e em desenvolvimento estará fadada às últimas fileiras de um tablado que se chama Liderança, ao escanteio de um tabuleiro habilitado apenas aos mais peritos jogadores – o que, lamentavelmente, não é o nosso caso, já que não sabemos – ou não queremos – criar absolutamente nada quando não estamos, simultaneamente, destruindo outras coisas.
O país somente se tornará uma NAÇÃO de verdade quando os governantes se comprometerem com a EDUCAÇÃO de verdade, contudo eu não acredito que isso aconteça tão cedo - talvez nunca aconteça pelo desandar da carruagem.
"A nossa pátria mãe gentil, tão aclamada nação do futuro, hoje chora lágrima de sangue por orgulho de quem o governa."
(Lula)
29/03/2008
O grande mal de uma nação onde a maioria transgride a lei é
que as pessoas não se sentem confortáveis em apontar os erros
dos outros com medo de terem seus próprios erros investigados.
A grande virtude de uma nação onde a maioria cumpre a lei é
que as pessoas se sentem confiantes em apontar os erros dos outros
com a certeza de que a justiça será feita.
A NAÇÃO EM UMA SÓ VOZ VAI DIZER
QUEM O POVO VAI ELEGER.
GRITAM POR JUSTIÇA NESSE BRASIL,
TODO MUNDO VER O CLAMOR.
HÁ UM FUTURO PARA SE CONQUISTAR.
HÁ UM FUTURO PARA MELHORAR.
O VOTO É MEU,
O VOTO É SEU,
É NOSSA ARMA PARA A MUDANÇA, JÁ!
VOTE CONSCIENTE!
CARTA PASTORAL À NAÇÃO BRASILEIRA
Nós – pastores e pastoras, e líderes evangélicos e cristãos das mais diferentes tradições – vimos à nação brasileira, neste conturbado contexto eleitoral, marcado por polarizações, extremismos e violência, afirmar:
1) Nosso compromisso com o Evangelho do Cristo, personificado na figura de Jesus de Nazaré, que, suportando todo tipo de contradição, injustiça, humilhação e violência, legou-nos o caminho do amor, da paz e da convivência; e promoveu a dignidade humana. Sim, em Cristo, não há direita, nem esquerda, nem homem, nem mulher, nem estrangeiro, nem rico, nem pobre. Também não há distinção de classe, de cor, de nacionalidade ou de condição física, pois, nele, todos somos iguais (Fp 2.1,5-11; Jo 4; Mt 19.14; Is 53.4-7; Rm 10.12; Gl 3.23-29; Cl 3.11; Fp 2.5-8);
2) Nosso renovado compromisso de orar não só pelo futuro mas, sobretudo, pelo presente do país, incluindo seus governantes, neste momento em que o povo brasileiro é convidado a fazer suas escolhas, de tal modo que elas sejam exercidas em paz e pela paz (1Tm 2.2; Rm 13.1-7; Pv 28.9; Mt 7.7-8; Rm 8.26-27; Ef 6.18; 1Ts 5.17; 1Tm 2.1-2; Tg 5.16);
3) Nosso convite para que todos os brasileiros e brasileiras exerçam sua cidadania, escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus, evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz (Dt 16.19; Sl 82.2-5; Pv 29.2; 31.,9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Am 8.3-7; Gn 2.15; Rm 8.18-25; Mt 5.6; 25.34-35; Lc 6.27-31; Tg 1.27; 2.6-7);
4) Nossa indignação contra toda pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática. Afirmamos nossa firme convicção de que o nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos. Por isso, recomendamos, enfaticamente, que se desconfie de qualquer tentativa de manipulação do nome de Deus (Ex 20.7);
5) Nosso repúdio a toda e qualquer forma de instrumentalização da religião e dos espaços sagrados para promoção de candidatos e partidarismos. Cremos num Deus grande o suficiente para não se deixar usar por formas anticristãs de pensamento e de ação;
6) Nossa denúncia da instrumentalização da piedade e da posição pastoral com objetivo de exercer uma condução do voto. Reafirmamos a liberdade que o cidadão tem de optar por seus candidatos, sem se sentir levado por sentimentos de medo e culpa, frequentemente promovidos por profissionais da religião visando a manipulação política de fiéis (Mt 7.15-20; Rm 16.17-18; 2 Pe 2.1-3; Jo 10.10a);
7) Nossa denúncia de toda e qualquer forma de corrupção, desde aquelas que lesam os cofres públicos às demais travestidas ora de opressão social, ora de conluios e conveniências com a injustiça, com a impunidade e com os poderes estabelecidos (Dt 25.13-16; Pv 11.1; 20.10; 31.9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Mq 6.11; 7.2-3; Lc 3.12-13);
8) Nossa certeza de que o Reino não está circunscrito à Igreja e de que não pode ser capitaneado por ninguém, seja qual for o cargo que exerça ou credencial que possua (Lc 17.20-21; At 10.34-35);
9) Nossa inconformidade com o clima violento que tomou conta do país, o qual foi, também, muito alimentado por lideranças religiosas que, ao invés de pacificarem o povo e abrandarem os discursos, inflamam ainda mais o contexto polarizado em que vivemos (Mt 5.9; 11.29; Lc 6.27-31; Rm 12.19-21; Cl 3.12);
10) Nossa defesa do Estado laico, da liberdade de consciência e de expressão, do direito à vida, à maturidade individual e à integridade, e do pleno direito de exercermos a liberdade religiosa (Jo 8.31-32,36; 2Co 3.17; Gl 5.1.13; Rm 6.22; Cl 1.13);
11) Nosso renovado compromisso de semear perdão onde houver ofensa, amor onde houver ódio, esperança onde houver desespero, luz onde houver trevas, verdade onde houver mentira e união onde houver discórdia, manifestos no respeito e na contínua intercessão a Deus pelo processo democrático brasileiro (Mt 5.9; 18.21-22; Lc 6.27-31; Jo 13.3-5; Rm 12.19-21; Gl 5.13);
12) Nossa união em defesa da vida digna, em sua plenitude, para todas as pessoas, cujo exemplo e potencial maior está em Jesus de Nazaré; e do amor, da paz e da justiça estabelecidos por ele como valores para sua efetivação (Mt 11.29; Jo 10.10; 13.3-5,15; Rm 12.1-2; Fp 2.5-8).
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (2 Co 13.13)
Brasil, setembro de 2018.
As eleições estão próximas e nós quem decidiremos o futuro da Nação, dos nossos filhos e demais familiares! Votemos conscientes!!!