Na Natureza Selvagem
Evoé OuToNo
Hoje inicia-se a minha favorita
Essa que despe a natureza selvagem
E lambe meu corpo minha alma.
Que seus ventos traga bons tempos
Chuva que molha e semeia
Vento que enverga e não quebra
Brisa que ofusga sua pele pêlo frio...
OUTONO da mudança precisa
Nessas andanças faz meus caminhos
Em flores e folhas.
Feliz OUTONO ao mundo
Evoé evoé
Quando assistir Into The Wild (Na Natureza Selvagem) achei um filme bom, mas um dia lendo sobre grandes homens, homens solitários, homens como Thoreau, Kerouac, entre outros. E isso me levou a Chris Mccandless o eterno Alex Supertramp e fui então rever o filme e me apaixonei. Foi quando decidi um dia sem nada a perder além da vida, me tornar um aventureiro, um viajante solitário, um homem cujo o lar é somente a estrada e a natureza.
Alma na natureza selvagem e simplesmente...
Adorável num mundo ausente... Somos muitos.
Ao mesmo tempo somos ninguém...
Numa grande variedade do destino somos...
Parte da história de um sentimento solitário...
Que viaja pelo espaço e tempo vagante...
De repente tudo tem um novo sentido...
Obscuros num olhar cheio de amor...
Derradeiro numa enorme e avassaladora...
Expressão que admite ser qualquer forma...
Dentro da voracidade que exclamou...
Diante da possibilidade de viver
Sem chorar ou ter remorsos de caminho...
Que se encontra o vazio do passado...
Visto como uma espécie... Num lugar
Profundo de raízes que morrem...
A cada momento em que amor...
Despede se da tua natureza feroz...
Destina basicamente por motivos e sentimentos.
Todos os dias luto uma batalha para domar minha natureza selvagem. Todos os dias tento vencer minha versão preguiçosa, reclamona e desleixada. Tento ser melhor a cada dia; há dias em que venço e dias em que sou vencido.
O AMOR
Natureza selvagem é coração do homem
Que escondes belezas e maldades
Que traz consigo plenitudes e delírios
Que faz dos amantes dois encarcerados
Prisão maior não há
Nem liberdade que alguém queira comprar
A está vida os apaixonados se rendem
Embebidos de amor a vida vai passar
Todo mel um dia açucara
Assim também é o amor
Se não alimenta de carinho ele se vai
Desliza nos córregos dessa vida e não volta mais
Pra voltar em outras vidas
Tem que ser amor de verdade
Pra reviver a louca paixão de antes
E novamente os amantes, liberdade querem não
"A lei pode acorrentar o lobo, mas é o Evangelho que muda a natureza selvagem; um cessa a corrente, o outro sara a fonte."
DE NATUREZA SELVAGEM
De onde vim deixei um mundo inteiro
Minhas várias gerações
Trazendo opções
De habitar novas versões
Descobri mistérios
Entrei em vales
Acendi fogueiras
Dancei em rodas
Usei ervas
Cantei para lua
Amei ao sol
Pisei na terra
Em cachoeiras lavei-me
No mar mergulhei
Mergulhei em mim
Renasci
Renasço todos os dias
Abraço
Almas que chegam
Lavo pés, beijo mãos
Recebo bênçãos
Aprendo lições
Boas vibrações
Eu me enxergo
Eu sou vista
Eu vivo grandes conquistas
Eu sirvo
Com todos os meios
Eu curo
Com todas as fontes
Eu tenho
O mundo de onde vim
Minha origem
Eu mantenho
A verdade eu carrego
Eu entrego
Eu pinto um livro
Aquarelando as páginas
Com tons, pétalas e
O brilho de lágrimas
De fé e devoção
Que me comovem
Me movem
Me convém
Convencem
A viver a natureza selvagem
De quem eu sou
Tu és um sonho externado
numa natureza selvagem,
uma poesia expressiva,
um sentimento intensoe exaltado,
uma arte cheia de vida,
uma linda mulher
de um valor inestimável.
O ser humano chega a idiotice de pensar que cientificamente e artificialmente pode recriar e aperfeiçoar a vida.
Tudo estranho a normalidade e ao conceitual previsível de qualquer natureza é taxado covardemente no inicio como doença e anormal.
Devemos sempre pacificar os brancos e suas tolas e infrutíferas idéias de manipularem a liberdade. Não conseguimos cercar os rios e pensar que eles continuaram a conversar com a flora e a fauna, sob o mesmo tom. O índio é assim, dócil e livre como toda a vida da natureza, selvagem e sobrevivente.