Na Hora da Minha Morte

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Quando eu morrer, escrevam na minha lápide: Aqui jaz um estranho que viveu de um modo estranho ao lado de gente estranha num mundo muito estranho.

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar.

"Será Que Os Fantasmas Andam De Skate? Tomara! Porque Quando Eu Morrer Quero Continuar Andando!"

⁠Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.

⁠Quando eu morrer se sentir saudades,fale com a lua eu sempre fui apaixonado por ela,foi para ela que eu falava de você todas as noites....

Quando eu morrer não precisa fazer nem um tipo de homenagem para mim, pois, se os meus atos não foram suficientes para ser homenageado em vida por que será depois de morto?

Poema Mórbido

Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro

O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último

Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?

Do Livro dos epitáfios


Quando eu morrer ( se morrer )
Saltem então das rochas (com doshas)
Corram em direção à praia
Digam ao cuco que não saia
É feriado, acendam tochas

No meu enterro (um erro)
Nada de choro (um bolo)
Um festim neoliberal
Todos de porre
E o corpo? Que tal?
Vai de ônibus
Um estouro!

Quando eu morrer e as pessoas chegarem no meu velório,dizendo que eu era BOA demais,quero levantar o meu dedo fura-bolo e acenar um NÃO para todos.
Quem correr vai levar bala nas costas,porque KARABINA sempre foi autentica e verdadeira

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Pode ter certeza
Que serei perfeito
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Serei um bom amigo
Serei um bom namorado
Serei um bom filho
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Serei perfeito
Um homem batalhador
Que muito sonhou
Que todos acreditavam
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Vão dizer muito
Do pouco que me dizem
Tinha tantos planos
Um homem honrado
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Apenas por um dia
Frases serão para mim
Todos olharão para mim
Flores serão para mim
Mas não se esqueça
Só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Eu não vou ver
Mas tudo vai se esconder
As flores vão secar
Vão me esquecer
Quando o outro dia chegar
Porque só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia!

QUANDO EU MORRER...

Você pode até chorar, mas não vá se lamentar, não vá agir como se a vida também tivesse acabado para você. Na verdade, você é a minha continuação, desde que sejam mantidos acesos os meus ideais, desde que mantenham-se vivos os meus bons costumes, os meus bons exemplos...

Conte histórias sobre mim e de como eu queria mudar o mundo, mas seja também o protagonista da sua própria história, piloto da sua própria moto sobre a belíssima estrada da vida e de vez em quando lembre-se de olhar pelo retrovisor, para ver o quanto tem avançado, mas lembre-se de seguir em frente, pois você ainda pode ir mais longe.

Se você nunca vem sorrir comigo, não venha chorar quando eu morrer.

⁠- Não chores quando eu morrer, pois jamais vou te ouvir;
- Não me peças desculpas, pois já não posso mais te perdoar;
- Não me ofereça flores, pois já não posso agradecer;
- Mesmo que grites lá fora, o teu choro não vou ouvir;
- Então peça perdão hoje, se reconcilie hoje e ame hoje. Porque amanhã pode ser tarde demais!

Quando eu morrer, por favor não chore por mim, estarei em descanso. Quando me olhar no caixão, se lembre do sorriso e sorria comigo, saiba que todo choro se convertia em alegria quando estava junto a mim. Talvez o futuro não é dos mais justos, mas toda essa desordem, certamente tem um sentido... A desordem da mente, do coração, quantas vezes não choramos juntos sem ao menos deixar que qualquer lágrima tocasse nosso rosto? Queríamos mais do que podíamos e quando não conseguíamos, voltavamos como crianças e na cama, que mais parecia o nosso refúgio, adormeciamos... A morte chegava todos os dias, quando não era correspondido, quando me depreciavam... Agora, tenho paz. Então não chore por mim, chore pelas palavras que me ouviste falar, mas não me escutavas, chore por cada vez que não me compreendeu, eu só queria a tua felicidade. Enfim, chore por tudo, só, por favor, não chore pela minha morte.

⁠Quando eu morrer, pode até me esquecer, eu não vou me aborrecer, mas não me massacre pois, eu não vou poder me defender.

Quero tudo pois nada é bom demais para a minha morte que é a minha vida tão eterna que hoje mesmo ela já existe e já é.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

...Mais

Quando eu não estiver mais aqui. Talvez não haja mais necessidade de julgamentos, de criticas ou sugestões. Talvez dai haja aceitação de mim, mas eu já não estarei mais aqui para sentir, para saber. Continuará existindo; mentiras, falhas, amor, dor, imperfeição, omissão, loucuras, mas não virá de mim. Quando acordar e eu não estiver aqui, não pense que me amava, que admirava ou aceitava, eu já não estarei mais aqui. Quando não souber mais de mim pelas pessoas próximas, pelas redes sociais, não me procures, não pense: sinto a falta, eu já não estarei mais aqui. Eu não sou perfeita, mas ainda estou aqui, muita coisa pode ainda ser vivida, experimentada porque ainda estou aqui. E quem é perfeito; julgue, critique, atire a primeira pedra, eu não sou.

Quando eu morrer

Quando eu morrer
cante, grite, dance
ao som de um rock progressivo
com letra peculiar

Beba, conte piadas
morra de rir
faça do momento
a mais pura alegria

Quando eu morrer
não espezinha a minha alma
esqueça as minhas terríveis condutas
a vida é sábia, brilhante e justa

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Quando eu Morrer.



Quando eu Morrer...
Deixarei os perfumes das flores...
E de toda flor que eu colhi...
Esmagarei e filtrarei todas as essências...
Aos amigos...
Um abraço e um aceno de um último adeus...
E aos familiares...
Uma gota de lágrima minha...
E gostaria que ela marcasse...
Em alguma folha de papel da vida...
O meu amor que senti...
Foi muito forte ao meu próximo...
Espero eu também..
Ter a oportunidade de desabafar...
Se falei algo que não devia...
Se agí tentando acertar...
Se chorei demais sem saber...
Se escrevi uma poesia sem vida...
Minhas sinceras desculpas por tudo...
Sabemos nós...
Que a morte não marca hora...
Ao escrever isso...
Sinto uma imensa alegria em minh'alma...
Escrevo também esse poema...
E deixo como lembrança...
Para os que ficarão...
À todos...
Peço desde já...
O meu sincero perdão...
Aqueles que sabem do que estou falando aqui...
Do outro lado da vida...
Existe outra vida...
E na absoluta certeza...
Lá é bem melhor...
Aqui...
Somos apenas uma matéria perecível...
Finalizo esse poema...
Alegre e satisfeito...
Bem sei eu também...
Que esse não é o meu último adeus...
Ao acordar bem cedo amanhã...
E se a vida me proporcionar...
Escreverei outra poesia com vida..
E se me permitem...
Um recado meu fica aqui...
***Amem sem medidas....
***Busquem sem medidas....
***Perdoem sem medidas...
***Brinquem sem medidas....
***Sorriam sem medidas....
***E vivam sem medidas....
E saio agora...
Com meu silêncio...
Pois a emoção que estou agora sentindo...
Não me permite mais...
Eu ficar aqui...


Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa..

Inserida por JoseRicardo7

Hoje, tenho certeza, de que estarei aqui para sempre.
Este invólucro, degradável, que está com os anos contados.
Fez-me perder a magnitude de como somos belos e eternos.
Quando finalmente livrar-me dele quero que meus restos mortais sejam incinerados e, suas cinzas jogadas à beira-mar.
Assim, meu espírito entrará em união homogênea com a água salgada e não mas perderei um swell, estarei em todas as ondas do mar, no mas belo e longo surf por toda à eternidade.

Inserida por adailtonjuca