Na dúvida
“Se era amor? De fato, ainda não sei! todavia, para todos os efeitos, agira como tal na forma e no conteúdo... Se deixaste saudades? Penso que não! Saudade é, na maioria dos casos, algo positivo e agradável de se sentir... pois muito bem... e quando não se senti nada?”
A tempestade chegou. O céu cinza pingando transparente nas janelas semiabertas. O vento ainda suave levando lembranças e pensamentos, varrendo medos e dúvidas aos poucos. Não há raios ou trovões. Geralmente não temo as tempestades, exceto as humanas.
Não são os fortes que vencem. Nem os mais preparados. Não são os mais ricos ou mais inteligentes. São aqueles que aprenderam a vencer a dúvida e a viver pela Fé.
EM DEFESA DA FILOSOFIA
É preciso se fazer ouvir as vozes dos que amam a sabedoria, e não contentar-se somente com o eco de suas palavras – que são suficientemente agudos e sutis para causar tempestades. A filosofia é a nação dos que pensam na gruta da solidão, duma solidão povoada, expatriada do grande público; que dá força àqueles que procuram a verdade e duvida com veemência daqueles que dizem a ter encontrado. Os que proferem ter encontrado a verdade, são estrangeiros da nação do pensamento, desconhecem a linguagem própria da filosofia, que é ora caos, ora luz. Sempre deserto, sempre vasto e silencioso, mas também iluminado e encantado pela canção das estrelas. Filosofia não é palavra qualquer para ser usada como um modo de entretenimento; tão pouco é sinônimo de método ou sistema. Filosofia é o idioma do incógnito, do mistério, da busca sem objeto, da flecha lançada ao abismo. E o amante da sabedoria é aquele que encara o abismo, se joga no precipício e constrói as asas no caminho.
PENSAMENTADIALOGANDO COMIGO MESMO
Se me perguntarem o que é a vida ?
(para além do estado de estar vivo e respirando)
Eu direi a vida é um pouco disso e daquilo.
E se me pedirem para discodificar o isso e aquilo direi:
Isso – é tudo que conseguimos sentir.
Ou seja, a nossa realidade.
Aquilo – é o que almejamos e vimos nos outros.
Ou ainda, a realidade deles no nosso sonho.
E se a ninguém convencer então direi:
A vida é a mesma incógnita que ambos indagamos.
Não construí um sistema de filosofia humana. Tratei de responder apenas às dúvidas e questões do meu espírito.
"Existirão dias em que você irá chorar, e Existirão dias que você se perguntará o porque que chorei."
"O que são minha lágrimas no meio da tempestade? Como saber se sou bom, se o padrão é ser mal? Como saber se eu sou certo, quando todos dizem que estou errado? Eu realmente não sei..."
N-L-S-O-N-O-S-L-N...
Único ponteiro, desregula em movimento,
vai girando, já sem tempo,
consternado, vai sem Freio.
Se esta anti ou horário?
Pouco importa a direção,
como um naufrago em um veleiro,
perde o rumo e a noção!
Ja não mais aponta nada,
mas apronta e desaponta,
vai perdendo a utilidade, quando viu não se deu conta.
Norte, Sul, Leste ou Oeste, se tem rosa, é a dos ventos,
e no breu preto celeste,
pra onde ir nesse tormento?
Gira sem coordenadas,
pelas vias da vaidade,
confusão proposital,
para o tempo e a Humanidade.
Engrenagens desgastadas
E de tanto alta tensão,
atração quase acabada,
Vai falhando na missão.
Pouco resta em se fazer,
apesar da pouca idade, encontrar alguém à quem,
o despertar da sanidade.
Uma busca ilusória,
fantasia e compulsória,
pois quando se esta no eixo,
é no intimo que se denota.
Sao respostas pra perguntas
ou remédios para Alma?
Como crer em solução
se é dentro que ela mora?
N-L-S-O-N-O-S-L-N...
A bússola.
Por: Rodrigo Ferreira
Quando vem a tranquilidade e a paz, junto com a alegria e o prazer; a junção daquilo que se chama felicidade me pega e me faz pensar. Pensar no futuro. Pensar naquilo que virá depois.
Será a felicidade uma ilusão? Será a melancolia a plenitude da vida? Será a dúvida o meu grande tormento?
Não sei. Receio que a felicidade seja apenas um intervalo, do qual foi feito para não se explodir de vez a mente.
Mas lembro-me da minha infância, lembro daquilo que vivi e desfrutei, como um prazer que não se esquece.
Agora já resolvido, a minha busca não é pela resposta, mas sim saber o que é a felicidade.
Adoro quando chove,
Odeio me molhar.
Sou fã do sol,
Detesto suar.
Corro na praia,
Não gosto de areia.
Adoro usar tênis,
Irrita-me usar meias.
Compro muitos livros,
Não gosto de ler.
Odeio engordar,
Adoro comer.
Sou assim mesmo,
Cheio de manias.
Adoro ser contraditório,
Toda noite durante o dia.
Pra ser seu namorado? Não, eu não sirvo pra isso. Não sei lidar com amor, nunca aprendi a conviver com o ciúme. Acredite em mim quando lhe digo, eu sou o cara mais controlador do mundo, sou possessivo ao extremo. Não, me perdoe, mas eu não sirvo para ser seu namorado.
Falo a verdade quando digo que serei o pior namorado de todos, sou meloso. Você não vai me suportar, sou do tipo que não larga do pé, aquele que está sempre querendo saber de tudo: onde você está? Com quem você está? O que está fazendo?
Beijo super mal, isso verdade. Meu abraço... ninguém suporta meu abraço. Lembro-me de tantos amigos que tive, e ao abraça-los se foram horrorizados comigo. Por quê? Meu abraço é horrível.
Não se iluda, eu nunca serei um bom namorado. Se escrevo tão bem sobre o amor, é porque o vejo tão distante, assim como a Galáxia Sombrreiro que sei que existe, mas que nunca poderei tocá-la.
Vá por mim, eu não posso ser seu namorado. Nem ao menos sei o que faz um namorado, nem pra que serve.
Tive uma ideia. Poderei ser seu confidente, aí você poderá me falar de seus amores, seus namorados, suas paixões, suas decepções... Talvez em um tempo distante, assim, distante para o futuro, eu poderei ser seu namorado. Mas antes, eu preciso ser seu amigo.
Já parou para pensar que amar alguém dar muito trabalho? Se parou é porque não ama, quem ama não pensa.
Dois acontecimentos na vida importam: nascer e morrer. O que acontece no percurso de um para o outro deve ser considerado férias.