Na dúvida
A brisa linda do suave vento, pode transformar-se em tornado a qualquer momento. Fazer o que? O vento vai soprar forte mesmo e o furacão virá... Ou alguém disso ainda duvida?
A ignorância quer aprender. A burrice acha que já sabe. A burrice, antes de tudo, é uma couraça. A burrice é um mecanismo de defesa. O burro detesta a dúvida e se fecha.
O ignorante se abre e o burro esperto aproveita. A ignorância do povo brasileiro foi planejada desde a Colônia. Até o século 19, era proibido publicar livros sem licença da Igreja ou do governo. A burrice tem avançado muito; a burrice ganhou status de sabedoria, porque, com o mundo muito complexo, os burros anseiam por um simplismo salvador. Os grandes burros têm uma confiança em si que os ignorantes não têm. Os ignorantes, coitados, são trêmulos, nervosos, humildemente obedecem a ordens, porque pensam que são burros, mas não são; se bem que os burros de carteirinha estimulam esse complexo de inferioridade.
Eu não amo você, talvez eu goste, porque você ri das mesmas coisas que eu e eu fico boba de como você consegue me deixar sem graça sem nenhum esforço e por qualquer besteira. Mas eu não amo você, eu não vejo mais suas fotos, eu não entro mais no seu perfil na internet, eu não falo mais de você, não faço mais questão de te ver e nem de saber da sua vida. E você tenta ser engraçado, resgatar alguma coisa, mesmo sabendo que entre nós não existe nada mais do que risadas descompromissadas e assuntos inacabados, porque eu não te amo e sua vida não me interessa mais. Quando a gente se encontra parece que tudo já foi dito, mas quando estou só, pensando em você, o que acontece na maior parte do tempo, eu releio meus pensamentos e percebo que há tanto o que dizer ainda, mas eu não digo, porque afinal de contas eu não te amo e por isso nada do que eu falar importa mais. E eu repito em alto e bom som, pra quem quiser ouvir que eu não te amo, pra esse povo que me pergunta de você sem saber que seu nome é sinônimo de luto pra mim, pra nossos amigos que me falam de você enquanto eu resmungo baixinho “eu não te amo e por isso saber de você não me afeta, não me afeta, não me afeta”. Mas mesmo não te amando, e eu não te amo mesmo, é de você que eu lembro quando aquela vontade de tomar sorvete de madrugada vem, é por você que eu fico triste quando estou muito feliz mas lembro de repente que você nunca vai saber do porque de eu estar tão feliz, e é você que eu odeio quando alguma história qualquer que eu ouço me faz lembrar as nossas. Eu não amo você, eu amo suas costas, seu cabelo molhado, sua capacidade de falar besteiras que no fundo sempre tem nexo, seu jeito particular de parar pra pensar na vida na hora mais imprópria e me deixar louca querendo adivinhar por quais caminhos sua mente está passeando e se por acaso o nosso atalho torto está entre eles, eu amo seu sorriso sem pretensão, só isso, mas você mesmo, assim como eu vejo eu não amo. E eu não amo você, eu digo, repito, escrevo, penso porque fingir é meu único álibe, porque fugir é a única maneira que encontrei de sair limpa dessa história, porque não te amar é o único jeito que encontrei pra esquecer todo esse amor que tenho por você.
A gente precisa fazer, mesmo que mais lá na frente perceba que fez errado. Aí é só fazer de novo, de forma diferente. E se errar de novo, tudo bem, é melhor a sensação de ter errado, do que a sensação do " E se " tivesse feito, a dúvida é sempre pior que a certeza.
A concretização dos nossos sonhos, não depende somente da vontade de DEUS, se não lutarmos para alcançá-los, eles podem ficar no baú da dúvida e isso, não é bom para alguém sonhador.
Eu conheço a beleza do mundo, mas o mundo desconhece a minha. Criaturas deslumbrantes aqueles que dizem ser felizes... ou será que sem saber são escravos da falsa esperança. Tão falsa essa meta de ser alguém, o tal famoso destino só é uma passagem para infelicidade e desespero. Somos todos como criaturas do mar, os mais pequenos e indefesos... vazios.
Infelicidade... será ela a arma contra nossas cabeças ou um dom para ver nas entrelinhas? Somos videntes do futuro ou pessimistas aos olhos de quem finge ser feliz? Ou será que não é fingimento. Quem poderia explicar a felicidade. Pra mim, são só pessoas enganadas pela distração da beleza da natureza, que inclusive Ele fez (nós só desfazemos!)
Pensamentos e sonhos. São eles complementos ou como água e óleo. Os tais sonhos são vontades de ser alguém que nunca e nem vai existir. Já o pensamento... bem... não sei explicar. Espere... seria a minha realidade? Ou um peso no meu lado esquerdo. Confusões e fadiga do conhecimento do nosso ser desprezível! Não me refiro ao corpo, ele é inexplicável, tão belo. Culpado o espaço do cérebro que emite os sentimentos. Até mesmo o amor parece ser distração, só queremos ocupar o tempo pensando em outra pessoa por medo (insignificância) de pensar em você.
Pelo menos elas nos fazem querer se esforçar, e isso já é um milagre!
Marionetes. Só descanse seus olhos por segundos e alguém já estará mudando, parecem ser comandados por fios invisíveis que ligam até as mãos do controlador.
Vermelho! Gosto dessa cor...
O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas e traz verdades. Mas passamos tanto tempo mergulhado em mentiras, que deixamos de acreditar mesmo quando existe verdade.
Que serve nortear caminhos
usurpar demônios
aflorar minhas ânsias
pintar o destino
Se em tudo que vago paro e calo
há um duvidar repentino
Evidências e traços misteriosos cercam a mente humana. O ser humano é duvidoso e excecional, fugaz e magnífico, poético à sua forma doente de ser. Imperfeições são evidências, traços perfeitos daqueles que acreditam em si.
Amar, nem todos suportam suas
incertezas,verdades e riscos.
Aquele que ama não teme o
amanhã,pois ele aposta no seu
amor e não no amor que o outro
tem a oferecer.
Amor , dúvida e coragem andam
lado à lado.
Temos que arriscar ou morreremos
sem conhece-lo,
Algumas postagens que faço podem sugerir que não creio em Deus. Creio sim, mas não nesse inventado e nominado pela conveniência dos humanos. Creio numa energia impossível de descrever que criou isso tudo, tão estupenda, tão imensa, tão indecifrável que me atrevo a dizer: ninguém entende de Deus, ninguém pode falar por Ele. Fora as escrituras que foram escritas e catalogadas como possíveis pelo ser humano ávido de poder, ninguém entende de nada, a não ser em alguma coisa inventada pelo ser humano. Acho tudo bonito em que se refere a Ele, até me emociono em algumas épocas, tal como essa, o Natal, mas a dúvida subjacente continua ali, dentro de mim. Fomos criados para acreditar, e essa parte é difícil se extinguir. Talvez seja a única coisa que me sobre. Quem sabe, um dia? Numa outra vida, numa outra dimensão e quem sabe, nunca.
'O quê? Porquê? Quando? Como? E se?'
Palavras que nos fazem parar e pensar... e a buscar entender.
Só que não percebemos que a vida não foi feita para entendermos. A vida não foi criada para ser entendida. A vida foi criada para ser vivida!
Se pararmos para entender certamente não vamos viver. A lógica esta em não ter lógica. Ao invés de gastarmos tempo procurando entender o motivo de cada coisa, vamos gastar este mesmo tempo procurando estar mais do lado de quem amamos. Estar ao lado de quem queremos bem. Vamos utilizar desse tempo tirando sorrisos gostosos de quem nos rodeia. Gastar este tempo, com quem realmente merece... a família, os amigos e quem mais entrar nessa roda.
Vamos explorar os sentimentos humanos! Creio que esta é a melhor forma de "gastar o tempo", o nosso tempo. Acredito que a felicidade seria mais simples assim. Pois, se estamos preocupados muito com coisas materiais ou abstratas, acabamos ficando longe de quem amamos, e que são verdadeiramente a única coisa que realmente importa e que de fato exite em nossas vidas.
O mundo é bom e foi criado simplesmente para vivermos bem nele. Tudo que precisamos está aqui. Nós que resolvemos complicar um pouco coisas e fazer com que algo simples se tornasse uma grande e monstruosa dúvida.
TUDO É SIMPLES E JÁ ESTA PRONTO! APENAS VIVA! E VIVA AGORA!
O erro de Tomé não foi duvidar e sim a pretensão de achar que pra acreditar era preciso antes ver. Foi limitar seu conhecimento.