Na dúvida
É .. não sei o que é pior. A dúvida ou a certeza, uma hora dessas ela está lá, lá com outra. Será que ela admira Ela como eu? Ou observa seu sorriso como eu? Hummm . Engraçado. Eu já sabia que estava em terreno arenoso, no fundo eu só queria acreditar que estava errada. E no final, eu nunca fiquei tão extasiada em saber que sempre estive certa!
CONSTÂNCIA?
Só de inteireza da dúvida,
De andança da mudança,
De certeza da incerteza!
Guria da Gaúcha Poesia
Penso que ateu não é quem duvida da existência de Deus, mas... aquele que nega a existência do amor...mesmo em pesquisa modesta observará que é sim possível existir mais ateu do lado de dentro, do que do lado de fora da igreja.
A solidão entrou em ferrenha discussão com a solidez, ambas perceberam que a certeza e a dúvida é quem confundia ambas, chamaram a fé e se apresentou a quântica, refrisando todas em deliciosas gargalhadas soletrando que a vida é matemática causalística e fática, viva a lou-cura.
Quem não aceita a autoridade de Deus sobre a sua vida, sem dúvida, seu comportamento é hostil e causa perdas espirituais incríveis na vida social, familiar e profissional.
Cabe a cada um saber o seu tempo certo para tudo. Na dúvida, pule do muro. Você pode se quebrar, mas durante o pulo não terá sensação melhor que a expectativa de uma nova vida. A imprevisibilidade é o alimento da alma.
Covarde pra mim não é aquele que sente medo, é normal sentirmos medo... Covarde é aquele que duvida e diz não para as oportunidades que a vida oferece. Covarde é aquele que no momento em que deveria agir, muda de ideia e se retira. Começa e não termina.
■ MAIS QUE UMA SIMPLES PALAVRA
Sem dúvida que você já ouviu alguém se referir a alguém ou a alguma coisa, abordando suas qualidades ou atributos - louváveis ou nem tanto, colocando no final da frase ou da observação um mas, que reflete oposição, restrição, embaraço ou defeito ao que se expôs. O "mas" está presente no nosso cotidiano na lide diária de sobrevivência e convivência e nas atitudes idealistas.
As observações do comportamento, qualidades ou idealismo de determinadas pessoas, por melhores que sejam, por mais que retratem o esforço, na ocasião de alguém lhe reconhecer o merecimento, de definir atributos, o fazem acompanhando o comentário aparentemente elogioso de um "mas" marcantemente restritivo se não demolidor. Por via de costume o restritivo ou depreciativo "mas" antecede a crítica velada ou ostensiva, a diminuição do valor do que ou de quem é aludido. É o demolimento sutil.
Ao "mas" se ombreia o "porém" e o "todavia". Isoladamente se definem como partícula que liga período ou oração, mas na prática são pontos de convergência entre o elogio e a crítica ao discurso, à exposição, ao artigo escrito, à atitude, ao método de vida, aos predicados pessoais, aos atributos morais, profissionais, comportamentais... isto porque para muitos é difícil reconhecer méritos, capacidade e esforço alheios. É a busca arqueológica de deficiências alheias e ao mesmo tempo a mumificação da humildade em si próprio.
Todos os três se definem como conjunção adversativa, ou seja, traduzem variação de sentido, denotando basicamente uma oposição ou restrição ao que foi dito e observado, podendo gerar ou induzir comentários bastante desagradáveis contra os que foram envolvidos por esse sentimento de pequenez ou de inveja. Algumas vítimas de definições amoldadas na porção menor, mas de maior representatividade de seus desvalorizados comentaristas, reagem afir-mando: "A intenção não era essa...", "Quanto mais faço, mais me criticam" ou "Falem mal, mas falem de mim."
Você já ouviu muitos "mas" em suas atividades e em muitas ocasiões não apreciou as palavras que as precederam, mas, de uma forma ou de outra os digeriu. A vida é assim: Alguns constroem, outros intentam e muitos destroem, mas alguém sempre é beneficiado pelos que fazem ou pelos que tentam fazer.
Concordamos que poucos se colocam na expectativa e no merecimento de reconhecimento por seus predicados, mas nada custa reconhecê-los, custa muito mais tornar pública as limitações do invejado. Sim, tem preço elevado ser antipático, intolerante, ciumento, inconveniente, enfim. Qual o preço? A apartação, a solidão. Enganam-se os que não o fazem, que o reconhecimento às qualidades alheias pode inferiorizar quem as enaltece.
Estamos, todos, transitando por vielas ainda escuras e imperfeitas, portanto, sujeitos a queda, arranhões ou desvios e que mesmo os que têm trajetos por avenidas ou alamedas largas e flori-das, ostentam em seus mapas o percurso que demarca confusão, tumulto, desassossego, des-respeito, mas ninguém tem o direito de noticiar desatinos alheios e/ou defender os próprios.
Certa feita um Mestre em trânsito com seus discípulos, depara com um cão morto há algum tempo. Diante da repulsa e comentários desairosos dos seus seguidores à vista de tal quadro, com suavidade revela: "Que belos dentes tinha esse cão". Tais palavras, mais que um reconhecimento de um atributo, se configura como uma prece tal a ternura com que foram proferidas. Descobrir beleza em meio à podridão é peculiar aos que conhecem Deus e O identificam em tudo e todos.
A visão inútil que só enxerga defeitos não vê razão para o alvinitente lírio vicejar no brejo, esquecido de que o brejo também precisa de adornos. Nem todos os que se encontram entre personagens e em locais de nível rebaixado são afins ao meio ou aos personagens; talvez ali estejam por questão de sobrevivência – própria ou daqueles que estão à sua volta.
Pelo que ficou dito, sem pretender o grau de mestre, aconselho: Não deixe o "mas" ser frequente em seu vocabulário, simplesmente para expor ressalvas depreciativas. Exalte os pontos positivos, porque o incentivo faz parte das lições que a vida ministra.
Elogie quando o elogio pode ser um incentivo, mesmo porque de elogios você gosta, eu gosto, nos gostamos, mas poucos estão dispostos a ofertá-los...
Autor: Gérson Gomide
Acalma-te, mesmo diante de tua consequência, de tua dúvida e teu desejo. Não se entregue ao que todos dizem ser bom, mas afeiçoe seus modos ao real caminho do bem. Caminhe nas trilhas para o seu destino e apresente todos os recursos de teu desempenho. Ame-se em busca de boas escolhas, do agrado, da virtude e de seu encanto para com as pessoas. tenha como base a bondade e viva de uma forma bendita às maravilhas que Deus entrega a todos nós.
Fique em Paz.
A dúvida que (supostamente) emite ruídos e que, todavia, foi concreta e totalmente varrida pela certeza e lucidez, nada mais é que uma frágil tentativa de somatização do erro ou ilusão.