Frases com cama
Saudade não é ausência. É a presença, é tentar viver no presente. É a cama ainda desarrumada, o par de copos ao lado da garrafa de vinho, é a escova de dentes ao lado da sua. Saudades são todas as coisas que estão lá para nos dizer que não, a pessoa não foi embora. Muito pelo contrário: ela ficou, e de lá não sai. A ausência ocupa espaço, ocupa tempo, ocupa a cabeça, até demais. E faz com que a gente invente coisas, nos leva para tão próximo da total loucura quanto é permitido, para alguém em cujo prontuário se lê “sadio”. Ela faz a gente realmente acreditar que enlouquecemos. Ela nos deixa de cama, mesmo quando estamos fazendo todas as coisas do mundo. Todas e ao mesmo tempo. É o transtorno intermitente e perene de implorar por ‘um pouco mais’.
Quando bate aquela desanimação, eu passo o dia inteiro na cama. Às vezes dá uma preguiça danada de levantar da cama e encarar o mundo, sabe?
Quero lençol bagunçado, café na cama, cortinas bem abertas. Quero abraço apertado, mordida na bochecha, beijo demorado. Quero banco do passageiro ocupado, cinemas às quatro, tempo para nós dois. Quero seu riso estampado, seu cheiro espalhado, nossa música na rádio. Quero pintar nossa casa da mesma cor do nosso laço, colar você no meu abraço, fazer amor. Quero sussurrar no teu ouvido, ouvir seu pior ruido, que você seja meu livro mais lido. Quero, acima disso tudo, você numa sexta feira a tarde sem preocupações, nós a sós, dividindo nossas vidas em uma só.”
E de que adianta ser um homem incrivel na cama se saindo dela você num passa de um muleque besta! Se não sabe cuidar, não merece ter.
Te quero do meu jeitinho, no cantinho de minha cama azulada, sem o menor sentido, só sentindo a minha graça flutuando pela cobertor, me dando muito calor, cobrindo a minha vontade, que se alastra pelo meu corpo suado, loucura marcada de um sonho forte que jamais será manchada, por que te quero anjo meu, sem piedade, com a minha louca vontade de te deixar sem descanso, só em meus braços irá flutuar e sentirá o doce pecado que é o amor!
Diário: 22/01/2008
Hoje eu acordei assim, sono, vontade de ficar na cama, mas tive que ir trabalhar...Bom que eu tenho um trabalho, na verdade eu deveria acordar agradecendo a Deus por ter vida, por respirar, e ter disposição para trabalhar, mas veja só como o ser humano tem a tendência de olhar sempre as coisas ruins da vida, se eu tivesse olhado as coisas boas teria levantado para trabalhar com disposição.
Mas a vida é assim mesmo...
Conselho, olhe as coisas boas que Deus te dá!!Seja grato a Deus por cada segundo de vida, pois não merecemos nada e ele nos dá tudo
Eu estava em minha cama, e você estava me trazendo um prazeroso café da manha. Você me abraça,me beija e diz que me ama. Vamos na sacada,e percebo a bela vista que temos em nossa casa na praia. Arrumo-me e vou para a praia. Você esta ao meu lado, me abraça, e me faz cócegas. Começamos a correr e a esquecer o mundo. Subimos morros,escorregamos no barro, rimos, caímos e nunca choramos. O tempo passou rápido, já passava da 5:30 da manha, e então,nos sentamos na beira da praia,perto daquele morro, apreciamos o por do sol e nos beijamos. Você olha para mim e diz que comigo,sua vida é perfeita. Eu olho para você, e digo que nada é perfeito. Então eu acordo, e percebo que tudo não passou a ser mais que um sonho.
Ando tão triste que às vezes me jogo na cama, meto a cara fundo no travesseiro e tento chorar. Claro que não consigo. Solto uns arquejos, roncos, soluços, barulhos de bicho, uns grunhidos de porco ferido de faca no coração. Sempre lembro de você nessas horas. Hoje, preferi te escrever.
Eu fico virando de um lado para o outro na cama pensando no teu jeito, você mora em dois lugares: na tua casa e no meu coração.
Era o mesmo atraso de sempre. Do medo de se levantar, das idéias que estavam deitadas na cama que são obrigadas a morrer no travesseiro mais uma vez.
Era o medo do amor, daquela dor, se dessa vez ia doer menos, se os pensamentos seriam mais limitados. Dor.
Começaram a ser constantes as noites mal dormidas e as olheiras mostradas aparentavam um sofrimento lastimável.
Mas era um novo dia e a pergunta sempre vinha a tona: será que hoje vou sorrir de verdade?
Fazia tempo que ela não sentira essa sensação
23/04/2018
Oieee.... bom dia
Está chegando aqueles dias em que a cama fica tão amável com a gente
que dá dó de deixar.
Friozinho rondando de mansinho, sabe-se lá o que vai aprontar.
Mas venha o que vier, estamos prontos para enfrentar.
Gripe do macaco(febre amarela) já não mete mais medo.
H2, H1, H+, chikungunha, e outras confusões mais já temos como evitar.
O que não dá para evitar são os compromissos de trabalho e labor.
Que a semana se inicie não como peso de mais um inicio de caminhada,
mas como sabor do descanso da antiga jornada.
Vá com calma, pegue leve, não deixe o clima esquentar e sair do controle,
Pegue o jeito de jeito e ajeite-se da melhor forma que puder.
E assim vamos driblando a crise,
conquistando nossos ânseios
e vencendo qualquer obstáculo que teimar em desafiar.
Boa, nova e linda semaninha, mansinha, tão linda quanto maravilhosa, de se ter e viver!
Sinbad, o Marinheiro
Na cama não pude ficar esperando, como se o senhor regente dos domínios oníricos das Terras dos Sonhos se tivesse esquecido de me inebriar esta noite, com as areais do torpor.
Logo antes do crepúsculo estava eu a olhar a lua em toda sua majestade, abençoando os mares noturnos com sua altivez reluzente, e imaginando que lá de onde exerce seu reinado ela é um elo de ligação entre todos que testemunham suas bênçãos.
Não importa a distância, se é noite todos a podem contemplar, sem qualquer tipo de discriminação; e se assim o é, há quem encontre consolo no luar quando os amados partem em jornada para longe.
Os primeiros raios de sol da alvorada enfim prenunciam o dia que acabara de nascer. A vermelhidão que divide a noite e o dia se ausenta dando lugar a um céu azul radiante, povoado por pequenos aglomerados felpudos de nuvens brancas.
Com o alvorecer, o ímpeto de meus sentimentos proclamam essa uma manhã de encontros e despedidas. Oportuna se faz a idade adulta, quando os jovens se candidatam à aspirantes de marinheiros, com o que esperam conquistar grandes aventuras, repletas de fama e glórias.
Em mim não há lugar para o desjejum, é como se meus órgãos brigassem por espaço com toda a ansiedade que comporto em meu ser e meu estômago parece estar perdendo; trêmulo, se paro um segundo e observo o silêncio, tudo o que posso ouvir é a sanha de meu coração, a lutar na guerra por espaço, bumbando como um tambor de rituais bélicos, dentro de meu peito.
No porto, a brisa úmida e salgada da enseada sopra encantada pelos deuses dos ventos do norte, que são conhecidos pelas grandes salmouras de suas moradas.
As ondas lutam contra o velho cais de madeira das docas, pode-se ouvir ao longe o som de suas investidas.
O vento tece a água, que espirra das colisões, em minúsculos cristais, e ao serem atravessados pela luz do sol cintilam em mágicos arco-íris.
As grandes embarcações movimentam as águas: imponentes, lustrosas, com belas carrancas ornadas na proa. Seus mastros seguem aos céus, de onde pendem velas brancas e infladas como pulmões pelo vento.
Depois de longa viagem: terra firme; atracam para breve estadia, seus transeuntes se atropelam, num vai-e-vem frenético, trazem e levam cargas, há navios comerciais e de transporte, e Chronos não parece ser amigo dos que ali se encontram, pois a pressa parece ser a única senhora de seus templos.
O dia mal havia nascido e eu atropelava as horas, pois era chegado o momento. Tempo de embarcar, de ceder aos senhores do amanhã o meu devir: que usem o fôlego de seus pulmões e soprem as velas do destino rumo ao horizonte, onde o sol mergulha no mar até se apagar na água e dar lugar a noite.
Chegou o dia dos planos de deixar o porto, onde nascera e de menino me tornara homem, por terras desconhecidas além-mar.
Tornar-me-ei em um marinheiro mas é apenas o começo de minha ânsia.
O mundo é tão grande que nenhuma carta marítima sabe dizer ao certo o quanto, logo, ainda que navegasse todos os mares não os poderia conhecer como gostaria.
Contudo, de certa forma, para mim, tal fato não importa, o que diz respeito as Moiras somente diz respeito a elas, ocupo-me do que posso fazer agora. E, agora, resta-me isso: navegar.
Com o tempo, no entanto, os Oceanos, suas dádivas e tormentos, conhecerei. E a sabedoria de um lobo do mar, que conheceu muitos povos, viu muitas terras e águas, desbravou-as e então voltou, portanto, em mim há-de fazer morada.
Quero domingos de manhã sem hora pra sair da cama, e ouvir sua voz rouca de sono. Quero segundas feiras tediosas só pra ouvir sobre o trabalho, o novo chefe chato enquanto tomamos um café da esquina. Quero terças feiras cansativas, só pra ouvir me dizer que o melhor da semana é estar ao meu lado no fim da noite. Quero quartas feiras incomuns, futebol do seu lado. Ah, nem sempre torcendo pelo mesmo time e zuando quando perder depois. Quero quintas feiras apreensivas, planejando como será a sexta feira noite. Ou me contando sobre o projeto do verão que vem. Vou te contar sobre meu novo artigo, a prova que fui tão mal e que fui promovida no trabalho, você só vai me abraçar e dizer: Ah! você consegue. Quero sextas feiras agitadas, com bons drinks, bons amigos e boas risadas até o amanhecer. Mas no final eu quero mesmo estar todos sábados ao teu lado, sem trabalhos, sem faculdade, sem projetos, só nós dois. Sol e praia, Lua e neve. Por ai, sábados sem destinos, igrejinhas no alto do morro. E no final toda noite é nossa pra começar um novo domingo bem mais feliz