Músicas Catedral
Sem TV Eu Te Enxergo Muito Mais
A minha TV estragou
E agora o que eu vou fazer se não sei nem falar com você?
Se não sei nem mais o que dizer
Como posso pensar sem TV? Já não sei mais olhar pra você
E de frente não consigo nem me ver
A minha TV estragou
E agora o que vou comprar?
Qual a roupa que eu posso usar?
Como é que eu vou poder votar?
Qual a onda que eu vou tirar?
Como é que vou poder viver?
Se nunca aprendi a sonhar sem olhar pra TV...
Sem TV a gente pode conversar
Sem TV eu te vejo, eu existo
E não existem marcas, nem modelos, nem receios, ilusões e medos
Sem TV a nossa vida não é novela
Sem TV eu te enxergo muito mais
A minha TV estragou
De repente vi tudo mudar
Pois existe um mundo ao redor
Que não conseguia enxergar
Sempre olhava para a TV e idealizava você
Mas você é o inverso da imagem da TV.
Cativar não é ser responsavel
É nao ser qualquer um
É olhar para minha verdade
E sentir que o presente é pra se viver
Eu Cativo aquilo que quero
Como é bom a gente viver
Sem receios, sem medo e sem culpa
Vou com Cristo a cada amanhecer.
Chame a Deus
Se você não sabe para onde seguir Se você perceber e não quer mais fingir
Levante a cabeça e não olhe para trás Chame a Deus
Chame a Deus Se sua vida anda um abismo sem fim
Se teus olhos choram e não querem este fim
Levante a cabeça e não olhe para trás Chame a Deus
Chame a Deus Chame a Deus que a tua vida logo mudará Ele cura a ferida te libertará A verdade e a vida Ele quer te dar
Chame a Deus Chame a Deus Chame a Deus que o tempo passa e não volta mais Será chance ,sua vida pode se acabar
Ele cura a ferida te libertará Chame a Deus Chame a Deus Chame a Deus
Entre Eu e Você
Para onde ir?
Sem teu amor
Como prosseguir?
Será que você não vê o amor que eu sinto por ti?
Deus me concedeu o amor mais lindo que um dia pude ter
Ele fez nascer o infinito amor
Entre eu e você.
Diga, então, porque se aborrecer por coisas banais?
Será que você não vê o amor que eu sinto por ti?
Deus me concedeu o amor mais lindo que um dia pude ter
Ele fez nascer o infinito amor
Entre eu e você.
Dom de Amar
As horas se passaram aqui tanta coisa eu não percebi Mas eu sei que sempre eu senti e você me fez sempre feliz
Me ensinado como caminhar, me ajudando para eu não errar estendendo a mão pra me Mostrar o maior dos dons o dom de amar.
Eu quero sentir nessa hora tua presença agora falando ao meu coração com carinho e emoção
Te quero pra sempre em minha vida o amor cicatriza a ferida eu quero levar esse amorPara todos que eu encontre a onde ee eu for.
Quero ver de perto a luz do sol,
E nunca parar de acreditar,
Quero estar bem certo desse amor,
E perder o medo de amar,
Qual é a invasão do seu olhar?
Tudo é bonito,
Tudo é simples sem saber,
Mas o que eu sinto,
Impossível sem você,
Tudo é poesia, sem a óbvia explicação,
Imagem invertida o amor e o coração.
LEMBRO D VC AMOR, TODA VEZ Q PASSO AQUI.
NOIT D LUAR, MANHÃ DE SOL,
PRA ILUMINAR, OS NOSSOS DESTINOS.
SEI Q N HÁ MAIS NINGUEM,
QUE M POSSA PREENCHER, POIS SEI Q NOSSO AMOR É MAIS BONITO,
COMO A LUZ NO MAR, VEM SER FELIZ Ó MEU BEM.
COM VC TUDO É DIFERENT, EU T QUERO PRA SE]MPRE Ó MEU BEM,
NOSSO AMOR É SUBLIME É NASCENTE, EU T QUERO PRA SEMPRE Ó MEU BEM,
Ó MEU BEM.
Existia a solidão de um destempero da saudade
Como nas molduras da catedral, era aplainado toda sua confusão mental
Ficou muito tempo ao ermo largado que nem lembrava mais como era ter alguém
Sua cabeça explodia em seus entendimentos, de como agir no seu interior
O vazio os dominava nós dias de domingo entre o nada ou ter tudo que queria
Parecia fácil essa escolha, mais no fundo sabia que por mais que queria não era sua vida
Um derrotismo ao quadrado dominava seu coração
Entre a cruz e a espada deveria seguir a glória ou o sofrimento
Sua escolha não foi fácil para ele não, um sim ou não o mudaria sua sentença
Entre dois caminhos a sempre duas medidas, a descida ou subida a volta ou ida
A complexidade de ideias se misturavam com o que já havia passado
O vazio nunca poderia se torna uma opção, a morte seria até anestésico nessa ocasião
Mas as vidraças do seu coração foram estilhaçadas, o mundo aos poucos fugindo no normal e voltando a realidade
Pediu as estrelas orou e ignorou a fome por escolhas em sua mente confusa e peito atordoado
Que a história sirva de lição para os que viram, nem tudo deu certo precisava de um abraço
Azoado destruído emocionalmente, a depressão o dominava é a cada dia estava sendo engolindo
Há saída praticada, abandone seu estado de automação como um ninja pelas sombras espancar seu desterro
Nesse momento o melhor e conseguir sair vivo, o ritmo mundano exige demais para aqueles que não foram feitos para ele
Venceu o que não se via, como uma máquina digeriu o gosto amargo da misericórdia dos homens
Desonrado pela solidão passou seus dias, mais um dia a chuva acaba e se a letargia não ti levar
Pode ter certeza um dia as nuvens irão abrir é o céu vai clarear.
Na fuga encontrei o que não havia encontrado fugindo
Ao longe posso ouvir o sino da catedral
Nos braços do real
Me entrego em saber se é bem ou mau
Na porta a chave que marcava
413 é o esconderijo
Não adianta fugir pra um mundo tão grande
Se no final, o mundo inteiro cabe em um quarto
Jurei seguir nesse trilho
O trem sou eu, a carga o que sinto
As pedras nos trilhos o julgamento
O combustível, a confiança
O trem com o único destino
413 é o número
Amor é o leito em que dormimos
Esperança é o despertador que nos acorda
Andei por muitas avenidas, mas nunca encontrei
a "Catedral".
...Contudo destruí altares
[rebuscando a História.
S. Garcia Vilches, em Abril de 2003
(fragmento de "Cores do meu tempo")
Meu jardim de saudades
Verde catedral marinha
E cuja reza caminha
Pelas roboantes naves.
Ai flores do verde pinho
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'a perderam no caminho.
Revejo-te e venho exangue,
Acolhe-me com piedade
Longo jardim da saudade
Que me puseste no sangue.
Ai flores do verde ramo
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'alongaram do que eu amo.
A tua alma em mim existe
E anda no aroma das flores
Que te falam dos amores
De tudo o que lindo e triste.
A tua alma com carinho
Eu guardo-a e deito-a a cantar
Das flores do verde pinho
quelas ondas do mar.
Ai flores do verde ramo
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'alongaram do que eu amo.
A Catedral do meu ammor
Na minha alma há um Sitio encantado
e,nele em algum tempo passado
uma linda Catedral ergui!
Imagens de ilusões doiradas
entre risos e fantasias esculpi...
Altares de ideal,eu construí!
E muito além do impossível
nos vitrais coloridos,imprimí
as marcas de um amor inesquecível,
muito e muito além do impossivel.
Os sinos de cristal a minha Catedral
repicavam badaladas de esperanças
anunciando aleluias de felicidade!
E o tempo obstinamente passou...
Mas, os meus sonhos resistem
e, as marcas do meu amor
nos vitrais da minha alma,persistem!
PÁGINAS LIDAS E NÃO LIDAS (B.A.S)
Sou a minha catedral, meu templo
Dos meus deuses e meu Deus
Moldados ou não à revelia, à rebeldia...
São minhas dores, torturas...
Que busca a cura, a paz, a salvação...
Sou minha casa, minha rua, minha cidade...
Em todas moradas e lugares...
Memórias gravadas, computadas
Sou o relógio, a medida do meu tempo
São minhas horas contadas
São dias de labutas e de esperas
São meus dias de ócio e preguiça...
Sou mais do que tudo
O livro de minha vida
Dos meus encontros e desencontros
Minhas chegadas e partidas
Sonhos vividos e negados
Meu riso e meu choro
Páginas lidas e não lidas...
Em tempo
de catedral
francesa
demolida
pelo fogo,
de censura
togada,
de mar não
devolvido,
de Assange
preso,
de América Latina
tendo a porta
forçada,
Eis a poética
que pela
liberdade,
ainda vive
e clama,
Porque urge
resgatar
a bondade
original
e anseia abrir
portas para
a tropa, civis
e o General.
Nada neste
mundo deve
ser absoluto,
a não ser
a nossa
humanidade,
Mas a única
certeza que
carrego desses
estranhos tempos
contemporâneos
é que eles só
inspiram resistir
aquilo que não
é normal em
lugar de cultivar
os nossos sonhos,
e que só isso
na vida não é bom.
A cifra choca,
este nó que
não desata
tem me
dado agonia,
e esse é o número
de presos:
91 do Exército,
20 da Aviação,
24 da Armada
e 58 da Guarda
Nacional,
Vítimas de um
dos grandes
absurdos
do mundo ocidental.
"Há mais matizes no ato moral meritório do que detalhes na arquitetura duma catedral gótica. O motivo é simples: a beleza imaterial é incomensuravelmente mais rica que a da matéria.
Não por outro motivo, a beleza moral imprime na alma de quem a contempla uma marca muitíssimo mais duradoura do que a deixada pela beleza física.
A verdade do Evangelho, cujo valor moral é infinito, tem mais beleza do que todas as representações artísticas esplendorosas que dele se fizeram".
O Peso do Silêncio
Na catedral de pedra fria,
onde ecoa o som da devoção,
nasceu uma sombra sombria,
ferida aberta pela ambição.
O pastor, amado pelos seus,
guiava almas pelo caminho,
mas mãos ocultas, cheias de breus,
espreitavam em completo desalinho.
Era noite, um altar sagrado,
um visitante ao fim da missa,
com olhar vazio e passo pesado,
entrou onde a luz se avisa.
Um disparo rompeu o ar,
o rosto sereno ao chão tombou,
a fé tremeu, não pôde evitar,
e o sangue do justo ali jorrou.
O silêncio grita nos muros do templo,
a justiça caminha com passos lentos,
os nomes se perdem, mas não o exemplo,
de um homem que partiu nos ventos.
O som do sino que anuncia a hora na catedral,
É o mesmo que comemora a cura no hospital
É o mesmo que vibra o sucesso organizacional.