Musica Velha
"Nada nesse mundo supera a boa e velha persistência.
Talento não supera. Não há nada mais comum que talentosos fracassados.
A genialidade não supera, um gênio desconhecido é praticamente um clichê.
A educação não supera, o mundo está cheio de tolos educados.
A persistência e a determinação são muito poderosas."
(Trecho do filme "Fome de Poder" e pensamento atribuído a Calvin Coolidge)
Mostre que você não pode ser derrotado por nada, que tem paz interior, uma saúde incrível e uma energia forte constante.
Se você buscar viver essas coisas todos os dias, os resultados serão óbvios para você.
Por mais que possa parecer uma fantasia, cabe a você criar o seu próprio futuro.
A maior descoberta da minha geração é que os seres humanos podem mudar as suas vidas, mudando o seu modo de pensar ou, como alguém afirmou: "o homem é o que ele costuma pensar durante todo o dia."
A chuva
A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.
A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.
Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.
Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.
Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.
Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.
Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.
A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.
A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.
Lourival Alves
Passou dias, semanas, passou meses, diria anos, e hoje aquela boa e velha inspiração voltou a dar sinais, esses que precisam ser transcrevidos de forma espontânea, sem muito ensaio.
Hoje pensei muito sobre o que aconteceu nos últimos tempos, onde a vida deu giros de todos os graus, algumas vezes até me perdi, pois foram inúmeros. Sim, mas como tudo na vida, existe um início, um meio e um fim. Nada nessa dimensão que vivemos tem o poder de permanecer para todo o sempre, sem que sofra alguma transformação. A matéria, o mundo o ser humano são átomos em constante evolução.
Por mais que o tempo passe, as pessoas passem, os calendários se renovam, o ar purifica, a saudade vem, as lágrimas caem, o amor renasce e “a vida não para”, diria Lennine. Devemos seguir nossas vidas, confiantes, acreditando no que nos faz sorrir, entregues ao que nos traz paz, fé e discernimento. A vida nos mostra caminhos, nos dá opções de escolhas, nos presenteia com todo o tempo que precisamos para tomar decisões.
Porém, a vida não para não, e por mais que tenhamos pressa em chegar no fim, o fim jamais será aquele que pensamos ser, afinal a vida é algo tão raro que não sabemos nada sobre ela, nunca e para todo o sempre será assim.
Perdemos alguns fios de cabelos, ganhamos alguns kilos, perdemos lágrimas e ganhamos muita experiência. Família se vai, novos chegam para dar continuidade ao elo sanguíneo. Amigos se renovam, abrindo espaço para novos, os velhos se reinventam para permanecer juntos a ti, com amor e companheirismo. Amores brilham, outra hora escurecem, mas sempre estão em algum lugar, apenas esperando no momento em que estaremos prontos para entende-lo. Tudo está em constante mudança. Mudar faz bem, muitas vezes necessário, outras vezes dói, arde, queima e no final tudo cicatriza. Seja consciência, viva, atenta e latente. Viva a vida, hoje e agora.
(Alexandre dos Reis)
Quando olho para trás e vejo como o tempo passou....
Não enxergo quanto velha estou, mas sim tudo que vivi, todas as alegrias, tristezas, conquistas, amores, experiências profissionais.... Tudo!
A vida é feita de momentos, viva o hoje!
No futuro olharemos para trás com memória seletiva.... E lembraremos do que quisermos, do que nos faz bem!
ANIVERSARIAR
Me peguei a pensar...
Onde está a velha animação em aniversariar?
Logo cheguei a conclusão: queria brincar, rever parentes que nem sempre podiam estar, amigos de todo dia, sorrir e gargalhar.
Todos que de alguma forma se encaixassem na minha forma de amar.
E o melhor, este reencontro tinha data certa, o dia de aniversariar!
Encontrei a justificativa. O tempo passou, os familiares e amigos se espalharam na história, uns continuam bem perto, outros fazem parte de encontros esporádicos, e outros deixaram apenas uma marca, a saudade!
Como me animar? Hoje, o melhor é viajar.
Porque sabemos que a Torah é do Espírito; quanto a mim, estou "PRESO" a velha natureza, "VENDIDO" ao pecado como "ESCRAVO". (Romanos 7)
Três palavras que demonstram a condição da humanidade após a Queda no jardim do Éden.
A pergunta é: Como um escravo pode resistir a vontade de seu senhor, estando em seu domínio?
FOTOGRAFIA VELHA !
Click: esse foi o barulho da minha máquina velha,
registrando mais uma fotografia,que se eternizará no meu álbum, e que, daqui à muitos anos se tornará uma fotografia velha.
Eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei por que.
Nota: Trecho da música "Metamofose Ambulante" de Raul Seixas
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
BÂTON ROUGE
Sobre a velha cômoda,
já sem lustro e descascada,
solitário,
o velho e gasto bastão vermelho espera,
paciente,
a última boca a pintar.
Todas elas,
as velhas prostitutas,
o têm usado
para mascarar a face
precocemente desgastada pela vida.
E ele, coitado,
se doou, aos poucos,
a todas elas,
as velhas prostitutas
de apenas trinta anos.
Já tem pouco a dar.
Mas vai, agora,
uma vez mais,
emoldurar o sorriso quase sem dentes
da mais idosa
e fazê-la parecer linda e feliz,
como nos velhos tempos.
E, na concessão dos últimos beijos
daqueles lábios ressequidos,
que ainda tentam demonstrar paixão,
pouco a pouco
desaparece o velho batom
escarlate.
E assim, com ele, vai também
um pedaço da vida e das lembranças
delas todas,
as velhas prostitutas,
já mais velhas
e, agora,
de sorriso mais sem graça...
Renove os seus sorrisos, tire-os da gaveta,
Troque a roupa velha deles.
Ponha no sol os seus olhares com brilho,
Tire o mofo dos seus planos astronômicos,
E trate de mudar o perfume do seu coração.
Leve ele pra fazer as unhas, depilação.
Presenteie seu sorriso com um batom novo.
Inale três vezes por dia aquelas cores que já desbotaram
Não, não se contenha diante do mar...
Pule as ondas necessárias
Pra recomeçar seu ano a qualquer hora, qualquer mês.
E pra que aquela paixão que está querendo entrar,
Mude a mobília, faça um jantar, pinte as paredes...
Deixe que ela entre, e não tenha medo de tentar!
Diva Brito
Seat next to you
Uma longa e lenta viagem pela velha estrada empoeirada
Você põe a mão para fora da janela, ouvindo o rádio
É onde eu quero estar...
Em um velho banco de um parque em dezembro
Uma chuva fria cai, não consigo achar um abrigo
Eu não me importaria com isso...
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, eu quero que você me leve para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
Em uma mesa no canto de um bar da cidade
Com a sua cabeça em meu ombro
Fumando um charuto barato
Eu não me importaria com isso
Na fileira de trás de um cinema ou em um trem
Eu quero ouvir sua voz sussurrando o meu nome
É onde eu quero estar
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, diga que você me levará para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
A vida é como uma roda-gigante, sempre dando voltas
Quando você chega ao topo é difícil olhar para baixo
Agüente firme... nós conseguiremos
Me reserve... um lugar perto de você
Quando você chegar aos portões do paraíso
E os anjos cantarem
Vá para onde os sinos da igreja tocam
Você sabe que eu virei correndo
Correndo te encontrar
Querida, diga que você me levará para onde você for
Talvez eu queira que você me reserve
Um lugar perto de você
Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
A velha sabedoria romana está cheia de belas verdades. O pensamento de Sêneca foi tão simples no seu modo dizer. Suas poucas palavras contem as mais puras e cristalinas realidades. Quem deixa de ser amigo uma vez, não foi em vez alguma. A verdadeira amizade não se quebra. Não escolhe manhãs radiantes nem noites tempestuosas. Pois em todas as circunstâncias da vida a verdadeira amizade é sempre a mesma.Ela não maltrata, não despreza não menospreza o sentimento do amigo por mais que o amigo tenha falhado, pois ele também esta sujeito errar. Já diz o famoso ditado com muita sinceridade, que se conhece o amigo certo nas horas incertas. Daí a razão porque Sêneca sentencia: “Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
S
Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.
Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
Um internado num manicómio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicómio sem manicómio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos
Estou assim...
Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu tecto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!
Quando Deus foi me buscar eu era como uma velha lâmpada a óleo... os meus vidros estavam tão pretos pela fuligem do pecado que toda a minha luz eram trevas. Eu não iluminava nem para dentro, nem para fora... era uma lâmpada inútil, sem luz e sem óleo.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! (Mateus 6.22-23)
Quando o Espírito começou me limpar eu reclamei e protestei. A luz que aos poucos começou entrar feria meus olhos cegos, e o esfregar para tirar a sujeira grudada foi um processo lento e doloroso. Até que a luz começou a brilhar através dos vidros...
Sejamos todos nós cada vez mais transparentes, cada vez menos nós, cada vez mais vasos de luz, lâmpada para o caminho dos outros, onde brilha a única Luz verdadeira...
Vós sois a luz do mundo...(Mateus 5.14)
Uma nova vida não te faz esquecer da velha!
O fim de um caminho não te faz esquecer do começo!
A vida te faz temer a morte porque a morte é o descanso da vida!
Pensa...
Não é necessário agir, não há mais tempo, nem chance,
Só pensa...
Aquela velha história de que no pensamento a gente voa,
sem preconceitos contra nossos próprios sentimentos, lembrança de um tempo que adoça a alma...
Lembra?
Se lembrar dói, pensa só naqueles sonhos que sonhamos acordados,
Nos planos que nunca foram realizados mas que vão ser pra sempre nossos,
e se um dia realizar com alguém, pensa que começou a sonhá-los comigo, e guarda pra ti, sem nunca deixar de lembrar que essa força pra realiza-los veio também de mim, não precisa falar, só não esquece de lembrar de vez em quando,
dos sonhos...de mim...de nós, que não somos mais nós, que não sonhamos mais juntos, que falhamos nos planos, mas que quando olharmos pra trás, estaremos sempre lá...naqueles momentos, naqueles lugares, na lembrança daquelas pessoas, naquelas canções...em algum lugar do tempo que já foi, nós estamos e vamos permanecer pra sempre, é só pensar, porque esquecer sei que não iremos, então é só buscar no pensamento o que já não está mais no coração...
Aquela velha máxima:
' quando não se sabe para onde ir, é melhor ficar onde está.'
Mentira!
Com tempo aprendi que, o grande barato da vida é o caminhar, e não, onde se quer chegar.
Quando você caminha, mesmo que não saiba para onde vai, você mexe a energia, chacoalha o coração e alimenta a mente.
Mesmo que se perca, o que eu acho relativo,se perdendo se acha até aquilo que não procurava. Vale a pena.
Nem sempre é penoso, pode ser prazeroso. Tudo vai depender de como você encara a vida.
A vida não é uma receita de bolo que, usando os ingredientes certos, dará o tipo de resultado esperado. Aliás, o esperado às vezes é esquecido e trocado pela surpresa do simples fato de caminhar, com a ideia de que, para se valer a pena viver, é preciso não ter medo de perder.
No fundo da velha cômoda...
encontrei o meu coração..
guardo as melhores recordações...
deitei fora as mágoas, tristezas.
ventos da incerteza, da inquietação..
tempestades de neve, da incompreensão..
palavras, súplicas, no fundo da gaveta ...
da velha cômoda encontrei o meu coração.!!
Um dia de cada vez deixou de fazer sentido.
A velha máxima de "um dia de cada vez" deixou de fazer sentido a partir do momento em que teríamos de apagar todo o nosso passado da memória o que, infelizmente, não é possível.
Acabamos por levar toda esta bagagem que nem sempre nos deixa andar para a frente e nos faz pensar cada passo que damos, com receio e um olhar para trás constante.
Deixamos de viver por medo de reviver emoções passadas, dores sofridas, desconfianças e a falta de confiança em nós próprios.
Erramos e caímos nos erros dos outros.
Viver é fácil, viver descansado e sem peso nos ombros, é impossível!
Que tudo isto que passamos seja um longo caminho e que o bem estar e o alívio, venham como troféu.