Musica Velha
Vai longe muito longe
Vai, nem me diz pra onde
Vai, faz sua vontade
A saudade um dia vai passar
Vai, segue o horizonte
Vai, onde a dor se esconde
Vai, que a felicidade
Deve ser apenas um lugar
Faz, te desfaz
Finge que você já não me ama
Mas nada mais
Vou ficar olhando as madrugadas
A esperar você voltar
Não importa o lugar pra onde você for
Eu preciso acreditar que ainda existe o amor
Da gente, da gente
Não importa quanto tempo eu tenha que esperar
Que o seu coração aprenda a me perdoar
Pra sempre, pra sempre
CANÇÃO DO EXÉRCITO
Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
Eu sempre te amei, mas tu não tinhas tempo p'ra mim. Tu não me vias, muito menos estavas aqui. Eu dava-te tudo não quiseste saber. O caminho que criamos agora é passado. (...)
Não quero que seja o nosso fim, voltar atrás será opção p'ra mim. Tu não me davas o amor que eu queria sentir.
Agora que parti tu já queres admitir. E se agora é tarde a culpa não é minha. E se tu sofres por mim agora sentes a dor que eu sentia. Não era ciúme, era amor, mas tu confundias. Ainda te amo, mas agora eu estou noutra. Queres voltar atrás porque ele me dá o que tu não és capaz.
"...Não me agrada lombo chucro quando caio e levo a crina
Pois me lembra uma rodada que levei de uma china
Me transformo com a lua quando nas nuvens se some
Não tenho parte com o diabo mas sou sempre lobisomem
Tenho muito de rio manso ou de sanga de água pura
Quem não nasceu com raiz há de camperear lonjuras
Sou tropeiro de mim mesmo meu destino vou norteando
Na defesa de um amigo posso até morrer peleando
Me agrada um trago de canha oitavado num bolicho
Pois o pensamento andeja recordando algum cambicho..."
Se um homem cansado lutar
Você pode lutar
Livre-se dessa disputa
Não faz bem pra ninguém
Você é certo
E não tem desculpa
Você pode encontrar
Então me diz de quem é a culpa
Por estarmos tão mal
Apenas deite
Deixe as suas preocupações dormirem
Não pense agora
A água está escura e profunda
Porque você sabe que eu te amo
E nunca vou te deixar
E você sabe
Que eu vou te amar para sempre
Eu vou te amar e nunca vou deixar você ir
Sim, eu vou te amar e nunca te deixar ir
Você não tem que me perguntar se eu amo você
A forma como eu te abraço mostra o quanto
Eu sou sua por toda a eternidade
Espero por você
Eu sei, eu daria minha vida por você.
Eu nunca vou deixar
Não nunca vou deixar
O porta-retrato, a decoração
Pedaços de uma história, emendo tudo
Então relembro o passado achando sua face
Pedindo pro futuro que tudo passe
Vem do Recife, lá dos meios dos corais
De Madalena, de onde vem meus ancestrais
Você chegou de repente, até o Cristo abraçou
Não tem jeito eu vou ser o seu amor
Minha Londrina...meus pés vermelhos...terra dos meus filhos...terra que me acolheu...terra que me perdir... terra que me prendeu... terra que renasci...terra que já foi do café..hoje terra dá música...terra da moda...terra da mulher
"Seu motorista toque o carro
Me tire desse lugar
Me leve logo motorista
Pro outro lado de lá
Não vou cortar o meu cabelo, não
Só pra dar o que falar
Eu não sou gato de Ipanema
Sou bicho do Paraná"
(Só tomando sol)
*Pato Fu* rou o vinil!
Me explica...
Me diz onde vim parar...
Pois quem sempre esteve aqui já não está!
Não há mais ninguém?
Um hospício sem ninguém!!!
Não há mais loucos aqui.
E no mundo?
Cadê todo mundo?
Lá fora...
Está tudo bem?
Comigo? E com vc?
Tudo bem?
Tudo voltou ao normal?
Normal...
Não há mal...
Me explica..
Me diga... já.
Havia vc e o céu...
Havia vc e o mar...
Já não há.
Me diga onde vim parar...
Quando eu estiver velha e minha filha me perguntar quem foi meu primeiro amor, eu não quero pegar meu álbum de fotos antigas. Eu quero ser capaz de apontar para o outro lado da sala e dizer: ele está sentado bem ali.
Minha velha avó sempre costumava dizer: amigos de verão derretem como neves de verão, mas amigos de inverno são amigos para sempre.
“Todas as cartas de amor que hoje repousam em alguma gaveta velha e as que não foram nem escritas pelo medo da resposta. As rasgadas, queimadas, manchadas de água dos olhos ou caneta ruim. Todos os sentimentos ridículos que só são ridículos pelo tamanho da verdade, pela vontade de dizer sem motivo e mil vezes. Todas as ressacas desnecessárias das noites vazias, que seriam tão facilmente evitadas, que por pouco não são preenchidas de romance e música. Todas as palavras certas da pessoa errada e todas as pessoas erradas que insistem em tentar me fazer feliz quando são incapazes por natureza. Os risos forçados que geram lágrimas no travesseiro, as danças vazias que geram um vazio ainda maior. Os finais de semana que doem o resto dos dias. A mentira que preenche de ar o que devia ser companhia.”
Saudade é o nome de uma velha amiga que não me esconde a verdade, ela sabe quem é importante em minha vida.
Quando entramos em uma nova fase de nossas vidas, deixamos a velha para trás... velhas lembranças, velhas manias, velhos defeitos e até mesmo velhas virtudes.
O importante é não tentar transformar o velho em algo novo.
- Eu compreendo-a perfeitamente. É uma moça [...] ainda jovem no corpo, mas velha n'alma. Quando se atira a esses excessos de depravação [...] atordoa-se, embriaga-se e esquece um momento; depois vem a reação, o nojo das torpezas em que rojou, a irritabilidade de desejos que a devoram e que não pode satisfazer; nestas ocasiões tem suas veleidades de arrependimento; a consciência solta ainda num grito fraco; a cortesã revolta-se contra si mesma. Isso passa no dia seguinte. Eis o que é Lúcia; daqui a algum tempo o hábito fará dela o mesmo que tem feito das outras: envelhecerá o corpo, como já envelheceu a alma.