Musica Velha
Você não precisa ver, precisa crer. Toda promessa passa pelo teste do tempo. O tempo prova o coração e forma o caráter.
Eu te dei todas as chances de ser um bom rapaz, mas fui vencida pelo cansaço, nosso amor foi enterrado e descansa em paz.
Ver para crer ou crer para ver ? De qualquer maneira saia do lugar que limita tua visão. Ele é fiel.
Reconheço que ela me deixa inseguro
Sou louco por ela e não sei o que falar
O que eu quero é que ela quebre a minha rotina
Que fique comigo e deseje me amar.
Ela não tem mais aquela alegria
E aquele sorriso que contagia
Seus olhos não brilham mais porque acabou
Tava de bobeira aquela noite em que eu te conheci
Não rolou um beijo, mesmo assim eu não dormi
Pensei em você até o amanhecer
Dormi no sofá e acordei com mó vontade de te ver
Pensei em ligar, o medo não deixou
De repente o meu telefone tocou
E era ela, me convidando pra sair
Será que eu tô sonhando, é tudo que eu queria ouvir
Coloquei a minha melhor roupa
Pus na cara o meu melhor sorriso
E fui
E nunca mais voltei, nunca mais chorei, com você eu sou rei
Não passo mais um dia sem sorrir, oh
E agora que encontrei, tudo que esperei, tudo que passei
Já não faz parte de mim
Despertador tocou, cadê o meu amor
Pra me dar o primeiro beijo do dia?
Na hora do café, cadê minha mulher
Que os meu desejos, de cor sabia?
Eu tentei trabalhar, tá difícil concentrar
Fim de tarde é pior, ao se pôr o sol
Ela me esperava com o sorriso estampado na cara
Hoje o dia tá passando, a saudade apertando
E eu sozinho nessa casa
Ah, se essas paredes não falassem
Ah, se o travesseiro não contasse
Todas as noites de amor
Que eu vivi com você
Ah, se essa cama não lembrasse
Ah, se esse espelho mostrasse, você aqui
Pra eu conseguir dormir
Ah, se essas paredes não falassem
Ah, se o travesseiro não contasse
Todas as noites de amor
Que eu vivi com você
Ah, se essa cama não lembrasse
Ah, se esse espelho mostrasse, você aqui
Pra eu conseguir dormir
Lá fora o vento passa e eu aqui
Olhando pro espelho e pensando em nós dois
O reflexo da cama me traz lembranças de um amor que se foi
Quantas vezes o tempo parou pra nós dois?
O encontro do sol e da lua em um só amor
Uma viagem, um sonho, uma história de beijos ardentes
Estão misturados em nós dois
Ninguém vai sonhar
Nossos sonhos pois eles estão escondidos lá
No secreto do fundo do mar onde ninguém alcançará
Nosso amor é um tesouro intocável e ninguém vai roubar
E lá fora o vento passa e eu aqui
Olhando pro espelho e pensando em nós dois
O reflexo da cama me traz lembranças de um amor que se foi
Quantas vezes o tempo parou pra nós dois?
Num encontro do sol e da lua em um só amor
Uma viagem, um sonho, uma história de beijos ardentes
Estão misturados em nós dois
Ninguém vai sonhar
Nossos sonhos pois eles estão escondidos lá
No secreto do fundo do mar onde ninguém alcançará
Nosso amor é um tesouro intocável e ninguém vai roubar
Ninguém vai roubar
Ninguém vai roubar
Ninguém vai roubar
Hoje eu vou te levar, para o melhor lugar
Perto das estrelas de frente pro mar
Tenho pouco a dizer, eu prefiro fazer
Hoje eu vou te levar, para o melhor lugar
Perto das estrelas de frente pro mar
Tenho pouco a dizer, eu prefiro fazer
Seu beijo pode me drogar
Eu odeio me apaixonar
Tudo que ela quer me dar
O amor pode drogar
Eu odeio me apaixonar
Será que ela vai voltar
Seu beijo pode me drogar
O amor pode me drogar
Me drogar, te amar, me drogar
Te amar e me drogar
Te amar, me drogar, te amar
Me drogar a te amar
A droga do amor, a droga do amor
A droga do amor, a droga do amor
No precipício, vejo eu e você
Desde o início, demorei para entender
E se eu te perder, vou me arrepender
Eu boto tudo a perder
Se eu te perder vou me arrepender
Eu boto tudo a perder
Eu vou fazer por você o que for preciso
Eu sei bem como é lindo seu sorriso
O que fazer sem você, eu perco meu juízo
Baby, eu quero te ter, como eu quero te ter
Tudo que você merece, sem droga pra ficar relax
O seu amor me entorpece, baby, eu quero te ter
Como eu quero te ter
Me drogar, te amar
Me drogar te amar e me drogar
Te amar, me drogar, te amar
Me drogar a te amar
A droga do amor, a droga do amor
A droga do amor, a droga do amor
Eu vou ser mais sincero, eu quero mais dose de amor
Ela enlouquece, eu enlouqueço, o ritmo é enlouquecedor
Eu quero um gole de vida, seu beijo me excita
Ela é a mais linda, agora eu sei dar valor
Como pude errar, deixar ela escapar
Em segundos me perder e ter que recomeçar
Eu tenho um pouco a dizer, eu prefiro fazer
Te amar, me drogar, te amar
Me drogar e te amar
Me drogar, te amar
Me drogar te amar a me drogar
A droga do amor, a droga do amor
A droga do amor, a droga do amor
Eu odeio me apaixonar, será que ela vai voltar?
O amor pode me drogar, o amor, o amor
Pensei no que sinto
E achei que não é nada bom
Por você sofri demais
Mas estou contente
Eu quero paz
Quero um anjo a me seguir
Quero amar sem me ferir
Eu vou sorrir, vou ser feliz
Não quero mais viver assim
Jamais, jamais
Junto a você terei paz
Não quero mais você
Vou sair, quero a paz encontrar
A alma nasce velha e se torna jovem. Eis a comédia da vida. O corpo nasce jovem e se torna velho. Eis a tragédia da alma.
Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, na cabeça e no coração.
E eu teria feito tudo de novo. Eu me submeteria a viver aquela velha rotina contigo, mais um vez. E se mais uma vez não fosse o bastante, eu reviveria mais duas, três… quinze vezes. Até enjoar, se é que isso é possível. Mesmo sabendo das consequências. Mesmo sabendo que ambos saíram machucados. Mesmo sabendo que no fim de tudo, você não estaria mais aqui. Mas nada disso importa. O importante é ter você. É que depois de você, ninguém mais me faz sentir vivo, como você fez. Ninguém mais me faz tão bem. Pode ser exagero e talvez seja mesmo. Eu e você sabemos que assim como eu, você não merece que alguém insista em você. Mas se eu não tentasse, se eu não deixasse o orgulho de lado, se eu não te pedisse pra voltar. A dúvida me atormentaria. Eu não deixaria de pensar um dia se quer em como teria sido. E não importa o que os outros falem ou o mal que você tenha me causado. Desistir de você, é desistir de mim. E às vezes, somos capazes de suportar as coisas ruins mais uma vez, só pra ter as coisas boas de volta.
É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e – quem quiser – que me aceite assim. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Sou filha da lua. Quero sempre o voo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!
A velha sabedoria do Ocidente foi esquecida. Os reis fizeram tumbas mais belas que as casas dos vivos, dando mais valor ao nome de seus ancestrais do que aos dos seus filhos.
Havia, em algum lugar, um parque cheio de pinheiros e tílias, e uma velha casa que eu amava. Pouco importava que ela estivesse distante ou próxima, que não pudesse cercar de calor o meu corpo, nem me abrigar; reduzida apenas a um sonho, bastava que ela existisse para que a minha noite fosse cheia de sua presença. Eu não era mais um corpo de homem perdido no areal. Eu me orientava. Era o menino daquela casa, cheio da lembrança de seus perfumes, cheio da fragrância dos seus vestíbulos, cheio das vozes que a haviam animado.
Não esqueça da velha lição da máfia: quem muito se esforça para chamar atenção num lugar, geralmente é quem menos tem poder.