Música Antiga
Perdido nas rimas tentando escapar
Mas a chave pro alívio, nas amizades sinceras
Nos laços que faço minha vida tempera
Quem sabe a minha rotina seja só a solidão
As minas ficam loucas, e eu jogando money no chão
Vou curtir, sem me iludir, pensando em evolução
Cada passo é firme, a lição é clara
Na luta e no amor, é assim que se encara
Não se deixe abalar pelas sombras do passado
Enfrente tudo sem ficar calado
Fama é passageira, mas a grana fica
E a gente não para, que a vitória grita
Relógio no braço, mas o foco é na pista
Vou rabiscar o que tava escrito naquela sulfite
Vou desfilar com aqueles carros que só vê em clipe
Vou desfrutar da paisagem que ninguém resiste
Quanto mais cê insiste
Mais eles dão chilique
Pra tirar de vez o mau olhar
Banho de sal grosso
Na água fria do mar
Correndo descalço a natura conecta
Sai pra rua meu parceiro
Olha a lua como é que tá
Vou cair no mar
pra energizar hoje eu vou espairecer
Essa vibe nunca vai baixar
do jeito que tá o sol vai favorecer
Não sou posse de ninguém
nem de mim mesmo
meus desejos
me levam onde querem
e só assim percebo
o que é de fato liberdade.
Guardião da minha chama.
Você controlou minha mente,
Porque aprendeu a manusear minha energia vital.
Fez de mim prisioneira do teu toque,
Da tua voz rouca e aveludada,
Mestre dos meus pensamentos,
Guardião da minha chama.
Rendo-me ao teu comando,
Envolta nas tuas teias invisíveis,
Sendo puxada ao labirinto da submissão.
Faças de mim tua escrava de desejos,
E, sem resistência, me entrego.
Estou na lua cheia que você contempla,
Nos acordes que dedilhas,
Nas melodias que compõe ao vento.
Na noite escura, na brisa do mar,
À beira-mar, somos um pouco de mim, um pouco de ti,
E muito de nós, temporariamente, sem nós.
Aqui onde o mar brilha
E sopra forte o vento
Sobre um terraço antigo
Em frente ao Golfo de Sorrento
Um homem abraça uma menina
Depois de haver chorado
Então, ele limpa a voz
E recomeça o canto
Eu te quero bem, sabe?
Mas tanto, tanto bem, sabe?
É uma corrente agora
Que faz o sangue queimar nas veias, sabe?...
( Luciano Pavarotti - Caruso )
nenhum poeta é
porque poeta é feito do nada
e quem o constrói
não são os versos
são as almas que recebem
o nada transformado em poesia
O que tanto diz o silêncio
nada, nada
e assim sucessivamente
grita
para entendermos suavemente
certos nãos da vida...
Ninguém perde nada
Não somos um do outro
Ninguém se perde mais
Já não somos um do outro
E o que sobra é simplesmente
Nada
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor, minha esperança
Que se faça o sacrifício
Que cresçam logo as crianças
Flores Murchas
Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas...
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Versadas...
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Desenganadas...
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso...
Flores murchas
Murchas flores
Tristes louvores
Encantadas!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 dezembro, 2022, 18’52” – Araguari, MG
Versão musical para o poema “Flores Murchas”
As canções que ouvíamos, hoje já não é tão nossa, já não são tão bonitas, já não são tão canções.
Agora que não estamos mais juntos, elas têm se tornado tortura para o meu coração.
Qual música é a melhor do mundo
Aquela que te faz chorar de verdade
Ou aquela que te faz sorrir até a alma?
"...e se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí, a procura de um lugar
governado por violões, cavaquinhos, pianos, guitarras...
Sou brega, sou chic, sou samba, sou romântica sou rock and roll...
Tudo para quando me apetece!"
☆Haredita Angel
Sabe aquela nostalgia que eu sentia faz muito tempo? Aquele cheiro, aquele aperto no coração, aquela musica?
Eu estou a vivendo, novamente...